Neste post reunimos dicas do que fazer em Yucatán e Riviera Maya no inverno, mesmo sendo Cancún o paraíso do verão, há muitas atividades o ano todo para se fazer!
A Península de Yucatán é um prato cheio para quem ama explorar sítios arqueológicos. Diferentemente dos modelos europeus, aqui acabamos conhecendo um pouco mais de uma civilização que ainda é muito misteriosa até para nós que habitamos o novo continente. Esta civilização é a Maia que, após serem conquistados pelos Astecas, foram conhecidos como Toltecas.
Yucatán e a Riviera Maya ficam no Sudeste do México e são dois estados mexicanos que dependem quase que exclusivamente do turismo, sendo os carros chefes o turismo ecológico, arqueológico e gastronômico. Estima-se que na região existam mais de 1.600 sítios arqueológicos e inúmeras cavernas por causa do impacto de um asteróide há 65 milhões de anos (e que é atribuído como o asteróide que causou a extinção dos dinossauros) e a cratera mais famosa é a de Chicxulub, que ficou no epicentro do impacto. A região também possui inúmeros cenotes abertos nos calcários devido à erosão/corrosão de chuvas naturalmente ácidas e a corrente da água que havia abaixo dos calcários.
Para quem tiver mais tempo na região, pode visitar Mérida e observar a arquitetura colonial do século XVI e XVII empregada nas edificações locais.
Compilado de Dicas Básicas:
O Aeroporto para quem sai do Brasil para a região é o CUN - Aeroporto Internacional de Cancún. Saímos de SP às 01h30, paramos às 6h18 no Panamá para uma escala e saímos às 9h52 com destino a Cancún onde chegaremos as 12h45.
O aeroporto CUN fica a quase 14km do centro de Cancun e quase 33km do Resort Gran Vidantas que eu fiquei, em Puerto Morelos.Uma das melhores formas para ir e vir pela península é alugar um carro e, desta forma, ficar livre para fazer o que quiser. Então depois de definir seu itinerário, o segundo passo é reservar o seu carro antes de viajar para não correr o risco de ficar na mão! Indicamos a RentCars e você pode reservar aqui e não esqueça de alugar um GPS caso seu celular não funcione! As estradas possuem boas condições e praticamente não há curvas e nem elevações altas no relevo. Existem blitz da polícia, mas não é algo intenso e recorrente (mas isso deve depender com a época do ano). Sobre pedágios: alguns trechos são bem caros e há dois tipos de estradas sendo que a Pista Libre são as estradas secundárias onde não são cobrados pedágios e a Pista de Cuota que são as vias rápidas com pedágio.
Se você preferir reservar as entradas para as atrações de forma antecipada, saiba que alguns oferecem o transfer no valor. Para isso indicamos a Tiqets clicando aqui.
Yucatán está a 4 horas a menos que o Brasil e Quintana Roo, apesar de estar ao lado de Yucatán geograficamente, possui 3 horas a menos que o horário de Brasília. Então quanto estiver por lá, fique atento a isso principalmente se tiver compromissos com horário definido.
É normal e esperado que o turista desembolse gorjetas que por lá, em espanhol chama-se "propina". Então em atividades executadas em hotéis e restaurantes não esqueça.
Para alérgicos a mosquitos, saiba que a região possui muita mata e que isso já é sinônimo de mosquitos. Porém o local proporciona uma abundância relevante de mosquitos. Então não esqueça seu repelente a todo momento, até no inverno eles estão presentes.
Vale destacar que a Riviera Maya é oficialmente chamada de Quintana Roo e possui um expressivo número de hotéis, sendo o mais recomendado se hospedar neste estado e para isso recomendamos o Booking que possui vários dos melhores hotéis cadastrados da região. Nós ficamos no Gran Luxxe Jungle Hotel. O nome vem de Andrés Quinta Roo, um político, escritor, poeta do século XIX que nasceu em Mérida.
Ainda sobre Quintana Roo, saiba que os Maias, no Império Itzá, construíram inúmeras cidades que podemos visitá-las hoje sendo elas: Tulum, Chacchobén, Chakanbakán, Chamax, Cobá, Dzibanché, Ichpaatán, Kohunlich, Muyil, Oxtankah, Tankah, Tupak, Xel-Há e Xcaret.
Quem era a Civilização Maia: classificada como uma cultura "mesoamericana pré-colombiana", desde sempre chamou a atenção pelo alto nível de complexidade e desenvolvimento da língua (principalmente a escrita), pelo nível de sofisticação artística, arquitetônica (vocês vão ver mais para frente), matemática e descobertas astronômicas. Esta civilização neste formato existiu no período pré-clássico (que compreende entre 1000 a.C. a 250 d.C.), sendo que o ápice de desenvolvimento de muitas das suas cidades ocorreu no período clássico que compreende entre 250 d.C. a 900 d.C., continuando a se desenvolver durante todo o período pós-clássico, até a chegada dos espanhóis em 1506.
É errado pensar que os maias não existem hoje, pois existem muitos descendentes, principalmente nesta região. Tanto que vários guias que acompanham turistas nos sítios arqueológicos são descendentes. Todos eles mantêm vários aspectos das tradições e crenças vivas inclusive o idioma.
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Cirque du Soleil Joyà no Gran Vivanda
O Resort Gran Vivanda possui um Teatro Cirque du Soleil e é um teatro-restaurante que comporta 600 pessoas. Os ingressos em Julho/2020 custavam MX$1.500 a MXS4.960 por pessoa, isso depende qual local se quer sentar e qual tipo de prato e bebida quer consumir. Os menores valores não incluem comidas e bebidas. Para os que querem apenas canapés e bebidas, o valor era de MX$2640, já o valor máximo incluía menu ilimitado, além de champagne.
O espetáculo leva 80 minutos e seu enredo é ambientado na biblioteca de um naturalista onde um jovem rebelde é enviado por seu avô arteiro a uma busca fantástica por diversas gerações da história.
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Museo Frida Kahlo Playa Del Carmen
Em um dos dias fomos ao Taqueria El Chuleton. Comemos nachos com guacamole, tacos da casa (deixamos o dono escolher pra gente e veio um com de carne de porco e outro com queijo) e nopal (cacto, eu já tinha comido esse cacto quando fui pra Chapada Diamantina). Além da comida decidimos por bebidas e sucos com frutas típicas para provar os sabores regionais e eu pedi suco de chirimoya (eu acho). Estava muito bom. Gostei bastante do lugar. É um lugar simples mas que serve comida mexicana típica e muito bem feita.
Já no dia que voltamos da Isla Mujeres, fomos ao show do Coco Bongo da Playa del Carmen. Quando cheguei ao local e falei com a equipe na recepção eles informaram que começariam a entregar os tickets por volta das 21h e que eles recomendavam pegar o ticket e entrar porque assim poderíamos escolher o lugar onde ficaríamos (quem chega primeiro escolhe o lugar).
Dessa forma, decidimos comer no restaurante que estava em frente ao Coco Bongo, um de comida rápida. Foi o pior restaurante da viagem rsrs. Só recomendo se vocês tiverem pressa como a gente.
Sobre o Coco Bongo eu amei toda a apresentação. São várias apresentações musicais que incluem canto, dança, malabarismo e apresentações. O teatro foi construído de forma a ser um "bar-teatro"onde além de assistir o show as pessoas possam dançar e beber. Nós tínhamos os tickets gold e ficamos em uma área open bar. Conseguimos um bom lugar e eu até fui dançar lá no palco em uma parte do show (eu não bebi nada porque eu ia dirigir, então dancei tranquila). Os organizadores são super simpáticos e eles convidam grupos da área gold e vip para irem dançar um pouco lá no palco nos intervalos entre os shows.
Eu amei. Achei que é uma atração cara mas que vale muito a pena. Meu marido bebeu tanto que depois foram 24h lembrando da tequila... rsrs
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CANCUN
O nome da cidade tem origem Maia e significa "ninho de serpentes". As serpentes faziam parte do cotidiano dos Maias e eram muitas vezes representadas como divindades.
Cancun é a cidade mais conhecida da região e é uma cidade que concentra muitos hotéis, resorts, vida noturna e restaurantes, além, é lógico, de praias.
Um dos lugares que conheci foi o Plaza La Isla Cancun que nada mais é do que um shopping, porém ele é tax free, que foi o motivo de eu ir pra lá em um dia nublado e chuvoso. Este shopping até que vale a pena já que possui uma roda gigante panorâmica que dá uma vista incrível lá de cima e o museu de cera. Sobre os valores dos itens ofertados pelas lojas, eu achei bons em comparação ao Duty Free do Brasil, além do que devolvem o imposto que é cerca de 8,5% (dados e percepções de Janeiro/2020).
Este shopping possui vários trechos que cruzam o rio por pequenas pontes. Aliás, Cancun possui várias zonas de mangues com crocodilos e essas áreas estão próximas ao contato do rio com o mar, sendo assim, é comum avistar várias placas com a sinalização de "perigo: crocodilo".
Cancun é uma cidade onde venta muito e o inverno é particularmente uma época do ano em que Cancun se torna zona de perigo de ocorrência de tornados e ciclones.
Uma das praias que conheci em Cancun foi a Playa Delfines e fica na zona hoteleira da cidade e é a da foto ao lado. O mar tem esta cor linda em toda a sua extensão e grande parte das praias são privadas, ou seja, fazem parte de algum resort ou hotel. vale dizer que os muitos resorts e hotéis pelo caminho são tantos que não é possível ver o mar desde a avenida da praia. este trecho da foto é da praia pública que é super limpa, com duchas e com "palapas" que são os quiosques com teto de palha gratuitos. Há bares e restaurantes perto da praia e o pessoal passa pela areia oferecendo bebidas, comidas e espreguiçadeiras.
Esta praia fica em frente ao sítio arqueológico chamado El Rey e em uma área protegida da praia encontra-se a "praia das tartarugas" onde estes animais botam seus ovos e, portanto, pessoas não são permitidas.
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Mergulho em Cancún
Havíamos pensado em ir até Cancún fazer o mergulho no MUSA, que é museu subaquático da região. Pelo que eu tinha visto seria um passeio de 3 a 5h de duração começando 9h ou 11h da manhã. Havíamos pensado em fazer o mergulho de snorkel (US$47 + US$12 de entrada no parque).
Saímos cedo do hotel para tentar fazer o passeio das 9h e qualquer coisa fazer o das 11h e depois passearíamos pela zona hoteleira de Cancún. Como não tínhamos reservado nada, estávamos preocupados se conseguiríamos vaga. Olhei no mapa e fomos para um pier em Cancún. Quando chegamos lá, estava por sair um lancha menor para apenas 3 pessoas (estávamos em 5 pessoas). Era um passeio de dia todo, que voltaria às 17h e mergulharíamos pelas esculturas marinhas externas ao museu e depois passaríamos pela Isla Mujeres.
O valor era de US$65/pessoa. Nesse momento falamos que o valor estava acima do que tínhamos planejado e que íamos esperar para fazer o passeio de US$47. Como a lancha estava para sair muito vazia eles indicaram que aceitariam nossos US$47/pessoa para fazer o passeio nessa lancha que estava por sair. Obviamente, aceitamos e fomos felizes da vida.
O passeio foi muito gostoso. O local onde ficam as esculturas estava com a água um pouco turva mas deu para ver as peças. Havia bastante gente no local, vários barcos. Gostei mas não achei tão legal quanto eu imaginava (da próxima vez vou fazer o mergulho no MUSA).
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ISLA MUJERES
Este passeio foi em seguida ao anterior mencionado, o da lancha partindo do mergulho nas águas de Cancun. Fomo em direção a Isla Mujeres onde fomos para a parte norte da ilha e nos deram tempo para curtir a praia. A praia nesse ponto era simplesmente a praia mais linda que eu já vi na vida. A água super super super transparente, parecia piscina. Nem era tão salgada. Ficamos até brincando que algum desses hotéis luxuosos deve ter mandado fazer essa praia rsrs.
Um dos passeios imperdíveis é fazer o mergulho naquelas águas da ilha, que geralmente são calmas, então, para isso, alugue um snorkel e se jogue no mar!
A Isla Mujeres fica a 14km do continente, acessada através de barco onde a travessia leva cerca de 15 minutos. A ilha é pequena, sendo que possui 1km de largura e 7km de comprimento. A ilha é uma ótima opção para relaxar e caminhar no lado norte e para curtir um parque de aventuras no sul.
O nome da ilha vem de uma história onde dizem que os colonizadores espanhóis observaram que na ilha havia a predominância de residentes femininas, mas isso pode fazer sentido já que os maias chamavam a ilha como Ixchel (deusa da fertilidade), onde as moças virgens, antes de casarem, iam até a ilha pedir à Ixchel a honra da fertilidade sem complicações.
Ficamos por aí por 1,5h eu acho. Depois subimos novamente ao barco e fomos para o centro onde já tínhamos um almoço simples incluído. Almoçamos bem e tivemos tempo para passear pelo centro.
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Andar pelo centro comercial e buscar alguns souvenires também faz parte da área norte da ilha. Na parte sul da ilha, como disse, há um parque de aventuras mas considero o valor dos ingressos alto (custava 2 mil reais para dois adultos e uma criança). Achamos as coisas no centro de Isla Mujeres mais baratas que em Playa del Carmen e decidimos comprar algumas lembrancinhas aí (não comprando as coisas básicas que vimos que são muito baratas no supermercado).
Adorei caminhar pela centrinho, tomar sorvete, ... depois voltamos a área do restaurante e curtimos uma rede antes de voltar ao barco.
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Na volta o barco parou ao lado da área praia onde existe um "show de golfinhos". Eu sou contra esse tipo de trabalho com os golfinhos pois eles ficam presos e tal. Esse espaço ficava no mar e era uma "piscina" dentro do mar formada com redes. Chegamos a visualizar 2 golfinhos que estavam dentro da piscina mas não ficamos esperando para ver o show. Voltamos para Cancún e depois para o hotel.
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SÍTIO ARQUEOLÓGICO DE TULUM
Saímos por volta das 10h30 do hotel em direção a Tulum (a viagem leva cerca de 1h20) e pensamos em almoçarmos antes na cidade de Tulum que disseram que é uma gracinha. Colocamos o carro no estacionamento perto das ruínas e lá uma associação de guias e pescadores vendiam as entradas para as ruínas que saía US$5/pessoa a mais que a entrada comum porque incluía um passeio num barco de pescadores até a barreira de corais que estava ali perto e um rápido passeio de barco. Achamos que parecia que valia a pena e compramos aí a entrada.
Chegando nas ruínas não foi necessário pegar fila para comprar entrada. Caminhamos tranquilamente. As ruínas de Tulum não ficam em uma área arqueológica de "pirâmides", são ruínas de uma antiga cidade portuária maya. Como eu tinha visto que essas ruínas tinham os principais pontos todos bem indicados, não contratamos um guia dessa vez. Entramos e passeamos sozinhos.
Tulum é a única cidade maya construída nas margens do Mar do Caribe e fica nos penhascos de 12 metros no litoral leste da península de Yucatan. Tulum era conhecida como Sama, que significa “cidade do amanhecer”. Era uma cidade murada e servia de porto e entreposto para a outra cidade, Cobá. Desta forma, a atividade central era voltada ao comércio e as descobertas arqueológicas apontam que a transição de pessoas e produtos de diversas áreas do México Central e da América Central era recorrente, visto que encontraram artefatos de cobre provenientes das terras altas mexicanas, bem como artefactos de sílex, ouro, cerâmica e incensários de toda a península de Yucatán. Os itens trazidos pelos mercadores via mar a Tulum eram desde sal a têxteis e os principais itens de exportações eram as plumas e objetos de cobre produzidos no interior.
Estudos apontam que Tulum é a última cidade construída e habitada pelos maias, sendo que sobreviveu ainda por mais 70 anos após a chegada dos espanhóis no México. Com isso, Tulum é considerado o mais bem preservado da região.
Eu gostei muito. Vi que eles tinham nessa cidade também algumas estruturas que ressoam com o vento de forma a indicar possibilidades de ciclones ou tornados antecipadamente. Eles tinham, para os nobres é claro, uma construção sobre um cenote subterrâneo (eles taparam a entrada do cenote com uma construção que tinha entrada controlada). Em caso de ciclone/tornado os nobres poderiam entrar e se refugiar abaixo da terra na área do cenote. Não era possível entrar nessa edificação para ver como era dentro.
Além das ruínas em si. Faz parte da área das ruínas umas pequenas praias que são ninho de tartarugas brancas e verdes. As tartarugas brancas são raras e parece que estão em risco de extinção. Gastamos umas 2h caminhando pelas ruínas tranquilamente.
Informações:
Horário de funcionamento: Segunda a Domingo das 8h-17h
Valor do ingresso em Janeiro/2020: $80 pesos.
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Mergulho em Tulum
Saímos de lá e fomos caminhado até a praia onde estariam os pescadores. Comemos os lanchinhos que tínhamos levado e fomos lentamente (meu marido ainda tinha tequila no corpo rsrs).
Encontramos os pescadores, coloquei roupa de banho e lá fomos nós no barquinho. A barreira de coral estava realmente perto. Foi muito rápido chegar nela.
Entramos na água e parecia muito turva. Meu marido já fez sinal de que achava que seria ruim esse mergulho e que pensava em voltar pro barco pela dor de cabeça. Nesse momento, os pescadores jogaram comida para peixe na água e passaram cardumes enormes e lá vinham as tartarugas!!! Fiquei tão emocionada... eram 3 tartarugas grandes.
Nadamos um pouco mais e abaixo de nós passaram umas 7 arraias gigantes (deu um pouquinho de medo, não vou negar). Eu queria ficar ali o dia inteirinho. Teve até um momento que uma tartaruga branca veio em minha direção e subiu para respirar bem pertinho de mim (fui a pessoa mais feliz do mundo!!!).
Depois do mergulho voltamos pro barco e fomos dar uma volta próximo as ruínas. O pescador nos mostrou e comentou sobre a região de atracação local. Que como havia barreira de corais só conseguia atracar o barco quem tinha autorização e orientação da cidade (isso ajudava a proteger a área de visitas inesperadas e indesejadas).
Voltamos ao estacionamento e fomos caminhar na avenida eco-chique de Tulum. Já era umas 17h quando fomos para lá. Como não tínhamos reserva mas a ideia era ir em um restaurante chamado Arca. Caminhamos por quase toda a longa avenida, entramos em alguns locais para conhecer. Vimos que realmente havia restaurantes legais para provar durante mais de 1 mês.
Encontramos um restaurante que tem um cenote privativo. Eles disseram que durante o dia as pessoas podem nadas no cenote e depois sentar nas mesinhas para tomar e comer algo. A noite o cenote estava todo iluminado (pena que não tirei fotos com minha camera, estava já sem bateria). Apesar de lindo esse lugar, decidimos continuar procurando pela Arca com a esperança de encontrar um bom concorrente para o fantástico Nü que conto mais abaixo.
Encontramos o Restaurante Arca e eu gostei bastante do drink e da comida. Meu marido não gostou muito do ambiente e do atendimento e não achou a comida tão boa quando a do Nü (mas acho que ele também ainda estava com a dor de cabeça da tequila e isso impactou). Eu concordo que o Nü é muito superior no sabor dos pratos mas achei esse restaurante bom também. Achei que valeu a experiência.
Como fomos tarde para Tulum não conseguimos ir aos Cenotes próximos a cidade. Recomendo considerar ir no Cenote 2 ojos que fica no caminho já próximo de Tulum. Outra opções de cenote seria Aktun Chen que também pareceu lindo pelo que vi online. Nós não fomos em nenhum desses mas ouvimos dizer que valem a pena (vamos ter que voltar para ir conhecer).
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SÍTIO ARQUEOLÓGICO DE COBÁ
Nossa ideia inicial era ir para Cozumel mas os horários da balsa não batiam com nossas necessidades rsrs. Mudamos de ideia e decidimos ir conhecer as pirâmides de Cobá pela manhã e aproveitar para passar por um cenote na volta e jantar em Tulum (eu já tinha feito reserva no restaurante mais renomado da Riviera Maya para essa noite especial).
Acordamos cedo e às 8h já estávamos a caminho de Cobá. Fomos curtindo o caminho e vendo quantas e quantas atrações e lugares para ir existe nessa região. Ficamos super impressionados com a quantidade de parques, cenotes, praias, ruínas, etc. Acho que daria pra ficar lá mais de 1 mês sem repetir atrações.
A estrada foi boa do hotel até as pirâmides. E no trecho que vai até Cobá passamos por cidades pequeninas e com muitas lojas de artesanato no caminho.
Chegando lá, já tínhamos planejado pagar um guia para nos acompanhar dado que grande parte dos fatos de valor histórico precisam de uma explicação para ser admiradas (senão você passa batido pelos pontos sem saber o valor e a história dela).
A entrada na zona arqueológica onde está a pirâmide foi MEX$75/pessoa (dado de Janeiro/2020) e acredito que o guia foi algo nessa linha também (não lembro exatamente). Os guias ficam em uma tenda organizada na entrada da zona arqueológica, perto do guichê onde se compram as entradas. Ficamos muito satisfeitos porque guia era maya e sabia muita informação interessante.
Cobá vem de Cob que significa umidade e ha significa água (isso de água ser "ha" em maya é muito interessante saber porque depois disso você percebe que muitos dos lugares da região tem "ha" no nome, principalmente, cenotes). Como a zona é úmida e tem várias lagunas cobertas de musgo, imagina-se que é por isso que os mayas deram esse nome a esse local.
O guia mostrou a árvore (kik che) de onde se extrai a goma (hule) utilizada para fazer a bola para o jogo de bola maya chamado poc-ta-tok (uma onomatopéia do som que a bola fazia durante o jogo), mostrou os templos e casas no caminho até a pirâmide, mostrou e falou sobre os caminhos brancos (chamados de sacbés pelos locais) utilizados pelos mayas para suas viagens noturnas. Os sacbés são estradas pavimentadas elevadas que ligam as antigas cidades mayas um com a outra e também com centros comerciais. Essas estradas eram cobertas com estuque de cal e, segundo o que nos contou nosso guia, as estradas eram cobertas de branco porque durante o verão o calor que fazia era impossível viajar durante o dia. No entanto, sem iluminação artificial era difícil viajar. A estrada branca refletia muito a luz da lua fazendo com que fosse fácil e tranquila a viagem noturna, deixando o ambiente mais claro.
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Em uma das ruínas que está logo no começo do caminho aprendemos sobre o ritual de passagem que eles faziam atravessando um caminho coberta de pedras. Descobrimos também que existia uma organização de classe feita através do desenho arquitetônico: lugares com degraus altos era de circulação exclusiva para realeza e/ou nobres, apenas os caminhos e lugar com degraus baixinhos (acessíveis) poderiam ser utilizados por todos.
Outra coisa interessante da qual me lembro foi que ele contou sobre o mel maya (mel de abelhas meliponas, que são abelhas que não picam). Esse mel era sagrado para os mayas utilizado pelos mayas em algumas tradições, tendo este propriedades medicinais (tratamento de úlceras gástricas, cataratas, conjuntivites, manchas de pele, queimaduras, tosse, asma e outros problemas respiratórios). Tivemos a sorte de ver uma colméia natural de abelhas meliponas dentro de uma árvore.
Um ponto interessante da zona arqueológica de Cobá é que ela é basicamente maya, com pouca influencia tolsteca. Os mayas não faziam sacrifícios humanos e tinham um direcionamento religioso diferente dos astecas, sendo muito mais pacíficos.
O campo de pok-ta-tok que existe em Cobá é pequeno (principalmente se comparado com o de Chichen Itzá). Eu até tirei uma foto no meio do campo com os braços abertos em ambos para tentar mostrar a diferença (abaixo). Vimos também lindas inscrições (desenhos) nas paredes do campo.
Perto do campo vimos várias "estelas". Estela é o nome dado as pedras com as inscrições (desenhos) mayas. Lá havia uma estela original muito grande e ainda muito muito nítida. As estelas estavam cobertas para evitar a degradação por intempéries. Além disso, vimos algumas esculturas de caveiras no chão muito bem conservadas.
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Falando sobre a pirâmide de Cobá, ela foi a última das pirâmides descobertas na região a ser aberta para visitação. Parece estranho pensar nisso, mas encontrar pirâmides altas assim pode não ser tão fácil se ela está totalmente coberta por vegetação. Ela fica parecendo apenas um morro natural. O nome da pirâmide é Pirámide Nohoch Mul e para chegar ao topo é preciso subir 120 degraus bem íngremes. Caso consiga escalar a pirâmide, terá diante de si uma encantadora visão da antiga cidade maia, vendo também uma pequena sala ritualística com um altar, onde eram realizados sacrifícios.
O caminho até a pirâmide é razoavelmente longo, mas fomos caminhando lentamente, conversando com o guia e nem nos pareceu longo. Vimos que muitas pessoas alugavam bicicleta ou um tipo de tuk-tuk puxado por bicicleta.
Chegando em frente a pirâmide, terminamos o tempo com o guia que antes de ir nos avisou que podíamos subir na pirâmide e que provavelmente a partir de 2020 já se proíba a subida (2 pessoas morreram ao cair tirando selfies nas quinas da pirâmide da parte de cima, além do que a movimentação de pessoas sobre a pirâmide gera grande desgaste). Ele recomendou que tanto na subida quanto na descida segurássemos bem na corda de apoio, pois as pedras já estão muito lisas e escorregadias. Para descer disse para não termos vergonha de descer sentados, raspando a bunda na pirâmide rsrs.
Paramos para comer uns sanduíches antes de subir e começamos. Realmente, as pedras estavam bastante lisas. Subimos lentamente. Foi tranquilo. Chegando lá em cima podíamos ver a selva na qual a pirâmide estava inserida e entendemos o porque não foi fácil encontrar uma pirâmide nesse local, considerando ainda que ela estava coberta com vegetação.
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A pirâmide de Cobá fica em uma área muito arborizada e com muita vegetação. Apenas um dos lados da pirâmide teve a vegetação retirada para apreciação e estudos arqueológicos. Obviamente, a vegetação danifica a estrutura da pirâmide, sendo assim, a pirâmide de Cobá não tem a aparência que ela tinha na época onde ela fazia parte de uma cidade. As pedras já não são tão lisas e os efeitos sonoros gerados não são possíveis.
Lá em cima era possível ver um espaço onde se fazia oferendas (as pessoas estavam ignorando totalmente a relevância histórica e subiam sobre essa área para tirar selfies em um melhor ângulo) e também uma "câmara" com uma pequena janela (eu imagino que essa janela lá em cima tinha função de emitir som com passagem de vento forte ou com palmas realizadas lá na base da pirâmide. Muitas zonas arqueológicas dessa região tinham estruturas que emitiam sons com ventos o que é muito útil pois durante o verão os ciclones e tornados são comuns na região.
Bom, descendo da pirâmide caminhamos até a saída e seguimos viagem em direção a Tulum.
Passando pela mesma estrada, agora já sabíamos que queríamos parar em uma das maiores lojas de artesanato em cerâmica que vimos no caminho de ida. A lojas era lindíssima!! Por mim eu levava tudo (pena que o peso e o cartão de crédito não deixavam rsrs). Compramos algumas peças para servir e nos fomos com dor no coração.
Agora na volta a ideia era parar no Cenote Car Wash, mas quando chegamos lá parecia que não havia nada de estrutura e já era tarde e não podíamos entrar. Seguimos um pouco mais e paramos no próximo cenote: Gran Cenote. Esse parecia realmente grande e com boa estrutura. Ainda podíamos entrar então aproveitamos.
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Gran Cenote
Antes de chegar no cenote em si, tínhamos que colocar roupa de banho e tomar uma ducha para tirar qualquer creme corporal ou óleo. Chegando no cenote havia locker para guardarmos a roupa, carteira, mochila, etc e também um local para alugar snorkel e colete salva-vidas.
O Gran Cenote é feito por várias cavernas de cenotes e devido a isso, é considerado "grande". Esta é uma ótima oportunidade para mergulhar em meio a estalactites, água cristalinas, peixes e tartarugas.
Há partes rasas possibilitando que pessoas que não sabem nadar e crianças fiquem facilmente de pé. Mas dependendo do lugar, há pontos muito, mas muito fundos sendo necessário equipamento específico para mergulho, além de lanternas potentes.
Um dos pontos negativos é que, por ser uma caverna, há morcegos, o que dá um certo receio mas não necessariamente estraga o passeio.
Existe estrutura para turistas como casas de banho e balneários no local. Você também pode alugar equipamentos se não tiver seu próprio snorkel e máscara, mas lembre-se de que a qualidade nem sempre é a melhor. Eu recomendo trazer seu próprio equipamento, se puder. Também há uma pequena loja que vende lanches, bebidas e mesas de piquenique à sombra.
Foi bem difícil fotografar a experiência neste cenote e é por isso que trago um vídeo mais abaixo.
A entrada do cenote em si estava lindíssima. O sol batia de uma forma na água que os raios de sol se marcavam na água até o fundo. A água é totalmente transparente e azul, havia peixe, tartarugas... uma caverna gigante cheia de estalactites e estalagmites. Essa foi uma das nossas atrações favoritas em toda a viagem.
Ficamos a 1h que podíamos estar ai na água, aproveitamos a paisagem absolutamente linda e ímpar.
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Saindo do Gran Cenote seguimos para Tulum. Tínhamos um jantar especial reservado no Nü e eu queria conhecer a famosa zona "Eco-chique". Colocamos no mapa "Tulum" e seguimos. O GPS indicou para parar no centro. A avenida principal era a própria entrada que usaríamos para voltar ao hotel. Achei a área feia e com vários bêbados caminhando em plena luz do dia.
Decidimos voltar pro carro e colocar no mapa o restaurante. Provavelmente, o restaurante era bom e estaria localizado em uma zona bonita. Seguimos caminho e encontramos. Realmente, essa zona "eco-chique" era muito bonita. Um lugar cheio de hoteis na beira do mar com um estilo rústico, com construções baseada em madeira e muita arte.
Lindíssimo. Minha cidade favorita de toda a região. Já tenho certeza que voltarei para Riviera Maya e dessa vez ficaremos em Tulum.
Essa avenida tinha várias restaurantes lindos. Alguns até com cenotes privativos.
Chegamos um pouco mais cedo do que a reserva no restaurante e já fomos a atendidos. O espaço do restaurante era lindo e como chegamos cedo estava quase vazio, fomos super super super bem atendidos e esse restaurante está na minha lista de melhores restaurante que já fui na vida. Foi uma ótima combinação de comida boa, bom atendimento e beleza local.
Voltamos para o hotel felizes da vida.
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SÍTIO ARQUEOLÓGICO DE CHICHEN ITZÁ
O Sítio Arqueológico de Chichen Itzá é um dos mais importantes do México e, por isso, um dos mais visitados. Para evitar os muitos turistas, tente chegar bem cedo. Porém, em alguns momentos do ano, no final do dia há um show de luzes no local, o que pode mudar as suas prioridades em decidir qual o melhor horário para ir ao sítio arqueológico.
A atração principal é sem dúvida a pirâmide El Castillo que é considerada uma das 7 Maravilhas do Mundo Moderno (que inclui ainda o Cristo Redentor do Rio de Janeiro, Machu Picchu no Peru, o Coliseu em Roma, o Taj Mahal na Índia, Al-Batrã na Jordânia e a Grande Muralha da China). A pirâmide também é chamada de Templo de Kukulcán.
Do hotel até esta zona arqueológica levamos 2h30 de viagem. Como é uma atração que normalmente fica muita cheia nossa ideia era chegar lá antes das excursões, então saímos do hotel por volta das 6h30 da manhã.
Lembro que quando chegamos lá a entrada era mais cara que os MEX$75 que tínhamos visto online, acho que foi o dobro disso. Além disso, queríamos contratar um guia para enriquecer nossa visita a essa zona arqueológica tão famosa. Estamos em 4 adultos e rateamos o custo com o guia. Contratamos um guia que não era funcionário da zona arqueológica, foi um guia oficial mas dos guias que se pode contratar avulso. Cheque se os ingressos pela Tiqets são mais vantajosos para você, sendo que você pode "pular" a fila comprando pela Tiquets aqui. Quando chegamos já havia uma fila razoável para comprar a entrada e quando decidimos contratar o guia pudemos não pegar a fila porque ele como guia podia comprar as entradas em um guichê especial de guias. Nesse contexto, fomos felizes da vida pra dentro.
Esse guia já era um senhor, muito educado e que falava um espanhol claro facilitando o entendimento de quem estava no grupo e não falava espanhol. Ele era maya e isso agregou muito valor nos exemplos e no que ele podia nos contar do esforço atual da região em manter o ensino da língua e cultura maya aos descendentes. Ele contou que eles até praticam o jogo maya de bola (sem matar ninguém claro).
O guia nos falou que após a construção de uma pirâmide inicial e menor, a cada ciclo de 52 anos, os Maias construíam uma nova pirâmide que envolvia a primeira. Segundo alguns estudos científicos, dentro da El Castillo há duas outras pirâmides menores sendo que na terceira, a menor de todas, possui uma espécie de cômodo/sala. Um estudo tomográfico do solo revelou a existência de um lago subterrâneo a 20 metros sob a base da pirâmide o que leva a crer que no futuro o lago pode provocar a erosão do solo e a eminente destruição da pirâmide pode ser inevitável.
Esta pirâmide possui alguns lados totalmente restaurados. Na foto acima vemos o lado não restaurado e se observa a escadaria "meio quebrada". Com a restauração é possível reproduzir os sons que os maias e toltecas faziam durante as cerimônias de descida e subida da serpente plumada.
Como era (e ainda é) feito: ao bater as palmas em frente às escadas centrais (na base da pirâmide mesmo), escuta-se um lindo som das asas de pássaros quetzal (que são considerados sagradas pelos maias e que habitam aquela região) saindo da abertura existente no topo da pirâmide. Nos eventos de equinócio de outono e primavera às 5 horas da tarde, milhares de pessoas se reuniam em torno da pirâmide e batiam palmas de forma sincronizada com o intuito de fazer os deuses escutarem o som do pássaro para, desta forma, mandarem água para as colheitas.
É realmente incrível escutar o rebotar do som na pirâmide. Nesses eventos, o sol batia na quina da pirâmide de forma a simular a descida ou subida da serpente através de contraste de sombra e luz. Na quina da base é possível ver a cabeça da serpente que descia para fecundar a terra (foto abaixo, terceira à direita para quem está lendo este post no computador). Este efeito visual durava 45 minutos e ainda hoje é possível testemunhar o evento, que atrai ainda mais turistas. Então se programe para estar na região nos dias 20 ou 21 de março e 21 ou 22 de setembro, mas chegue cedo porque o local fica abarrotado de turistas.
O efeito do equinócio na Pirâmide só nos faz ficar ainda mais fascinados pelos mayas porque, só de imaginar os cálculos e observações empregadas nesta empreitada naquela época é algo no mínimo surpreendente. Imaginem que calcularam como a luz do sol iria refletir no formato da fachada Noroeste da pirâmide de uma forma que iria reproduzir sete triângulos de luz devido ao formato dos degraus e que, por fim, iria compor o corpo de uma serpente que fica completa com a cabeça esculpida em pedra na base da pirâmide.
No sítio arqueológico vimos novamente a árvore da qual se tira a polpa, goma, para fazer a bola para o pok-ta-tok. Vimos várias ruínas com ótimas inscrições mayas e ouvimos as diferentes histórias sobre o local.
Para não contar todas as histórias que ouvimos acho que as mais interessantes foram: 1) Construção de pirâmide sobre pirâmide e o fechamento da sala da pirâmide principal, 2) Os efeitos sonoros utilizados para as celebrações de equinócio/solstício e durante o jogo pok-ta-tok, 3) o cenote sagrado de Chichen Itzá e 4) Principais símbolos usados nas inscrições.
Recomenda-se não comer nos restaurantes que estão dentro do complexo arqueológico, sendo o ideal comer na cidade (parece que do lado de fora tem alguns lugares para comer, a cidade maior perto do local é a Valladolid). Eu acho que pelas dúvidas é melhor levarmos lanches para comer.
Muito próximo ao sítio arqueológico está um dos cenotes mais bonitos o Ik-Kil. Parece que são US$10 para entrar. Na cidade de Valladolid há 2 cenotes lindos (que parecem que tem a entrada por volta de US$5): Cenote Zaci e o Cenote Suytun. Que podemos pensar se entramos.
Informações:
Horário de funcionamento: Segunda a Domingo das 8h-17h todos os dias do ano.
Valor do ingresso em Janeiro/2020: $80 pesos. O valor para entrar no sítio arqueológico fora do horário normal de visitação é de $260 pesos sendo acessos das 05h-08h e das 17h-19h somente na área norte do sítio
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Cenote Ik-Kil
O Cenote Ik-Kil faz parte do Sítio Arqueológico Ik-Kil, próximo a Chichen Itzá. Ele é praticamente uma piscina a céu aberto, porém a água fica a 26 metros abaixo do nível do solo. Para chegar até ele, você desce por uma escada esculpida nas paredes. Ele possui 60 metros de diâmetro e aproximadamente 48 metros de profundidade. Para os que não sabem nadar, são oferecidas bóias para alugar. De toda forma, dizem que as águas são densas e doces e, portanto, pode ser difícil boiar, até para os que sabem nadar.
Este cenote era sagrado para os maias e tinha como função parte da cerimônia de sacrifício humano ao Deus da chuva, chamado Chaac. Por isso que muitos ossos, peças de joalharia e partes de decorações de antigos templos maias foram encontrados nas águas profundas deste cenote por arqueólogos e espeleólogos.
Para desfrutar de suas aguas, o valor do ingresso é de $80 pesos (valor para Janeiro/2020) e o complexo ainda possui um restaurante, loja de souvernires, aluguel de bicicletas, vestiários e um hotel
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Mais lugares para conhecer:
- Leia as dicas do passeio que nossa amiga Robs fez também no inverno neste Diário de Bordo Cancun Além de Praias.
- Outras zonas arqueológicas: Chacchoben - Costa Maya Ruins, Chacchoben, Chakanbakán, Dzibanché, Kohunlich, Muyil, Oxtankah, Xcaret,
Xel-Há e El Rey.Outros Cenotes: Blue Cenote, Samulá, Zacil-Ha, Suytun, Aktun Chen Natural Park, Xkekén e Secret River.
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Hospedagem:
O hotel fica em Puerto Morelos e a priori seria o Gran Mayan Hotel do Vidanta. No caminho paramos no supermercado, dado que ficaríamos em um apto nesse hotel com cozinha e tudo. Compramos várias coisinhas básicas e os preços não pareceram caros. Depois disso, fomos para o hotel. Eu não tinha noção de como esse resort gigante estava organizado.
Ao chegar não havia um local para estacionar em frente ao hotel ou mesmo de algum restaurante. Havia uma área de estacionamento única para todos os hotéis que estavam dentro da área reservada do resort. Seguimos as placas e fomos parar no estacionamento. Nossa ideia era deixar as malas no hall do hotel até o horário do check in enquanto íamos comer algo, mas as malas seriam enviadas diretamente para nosso quarto (mas nem tínhamos quarto rsrs). Sendo assim, já nos receberam e fizeram um "pre-checkin", porém eles disseram que não estaríamos no Gran Mayan e sim no Gran Luxxe Jungle Hotel. Não entendi o porque da mudança de nome de hotel, mas como minha amiga que tinha feito a reserva pode ser que eu é quem tinha entendido errado. Mais tarde entendi a mudança do nome do hotel: ganhamos um upgrade!!
Para ir ao hotel confirmar o check in para garantir que nossas malas iriam para o lugar certo, tivemos que esperar uns carrinhos que nos levariam até lá. Esperamos tomando um chá delicioso no hall. Pegamos o carrinho e fomos parar no hall do nosso hotel e fomos atendidos por um moço super simpático que nos fez sentar e tomar uma taça de espumante. Ele nos contou várias coisas sobre o hotel e a área do gigante resort e nos colocou a pulseira que abriria a porta do nosso quarto.
O atendente também nos deu um voucher de desconto para um dos restaurantes do resort e lá fomos nós pegar o carrinho para ir até o restaurante (Restaurante Limón y Sal). Pedimos um ceviche e um hamburguer, ambos estavam muito gostosos. Estávamos muito felizes.
Eu estava deslumbrada com o ambiente do resort que era muito bonito. As áreas comuns pelas quais passamos até chegar no hotel eram muito bonitas, arborizadas e bem decoradas.
ATENÇÃO: Algumas informações descritas no blog podem mudar, como por exemplo, preços, horários de funcionamento e até mesmo endereços. Consulte sempre antes de ir! Não possuímos vínculos com as empresas, serviços e profissionais mencionados neste blog
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