Como estávamos hospedados no Campo de' Fiore, foi fácil ir a pé até o Vaticano. Seguimos pela Lungotevere dei Tebaldi em torno do Rio Tibre e depois atravessamos para o outro lado pela Ponte Vittorio Emanuele II, apreciando o Castel Sant'Angelo.
Depois seguimos pela Via della Conciliazione e é lá que você pode ter a certeza de se tratar do ponto mais surpreendente do trajeto, porque você vai ver o Vaticano lá no fundo e perceber que é imenso, lindo, majestoso. Me lembro como me surpreendi ao vê-lo pela primeira vez, ainda de longe.
Fomos caminhando até a Piazza di San Pietro num dia ensolarado, porém com frio do inverno de início de Fevereiro de 2016. Não estava cheio, apesar de ainda acumular turistas ávidos em conhecer este local, não pegamos fila alguma para entrar.
O Vaticano é uma cidade-Estado soberana, a sede da igreja católica e é separada de Roma pelo muro que a cerca (veja o mapa acima).
Para entrar na Basilica di San Pietro, procure a entrada pelas laterais (direita ou esquerda), embaixo dos arcos que envolvem a piazza.
Ao contrário de qualquer outra igreja ou basílica, você não vai entrando livremente pela piazza e entra pela porta da frente sem mais nem menos. Infelizmente se faz necessário uma revista com detector de metais de todos os visitantes. Há muitos doidos que entram neste local para fazer bagunça, como o cara que atacou a escultura de Michelangelo, a Pietá, ou os possíveis ataques terroristas que outros doidos prometem fazer neste local (um mês antes da viagem, o Vaticano foi interditado devido a ameaças de ataques... uma droga isso!).
Como disse mais acima, em Fevereiro de 2016 não havia nada de fila. São várias cabines de detectores de metal funcionando ao mesmo tempo e isso faz com que a fila ande ainda mais rápida. A Gi foi ao Vaticano em Julho de 2011, em pleno alto verão, e a época trouxe filas intermináveis de horas e horas (aproximadamente 4 horas) para entrar na Basílica, até porque ela não comporta todo mundo ao mesmo tempo, apesar de ser gigante.
Desta forma, você verá grande parte das fotos de Fevereiro de 2016 e alguns outros registros de Julho de 2011.
Check List
1) É necessário pelo menos um dia inteiro para conhecer a Basílica di San Pietro, subir no Domo e ir no Musei Vaticani.
2) Vá bem cedo para garantir a sua entrada, dependendo da época do ano
3) No inverno (Fevereiro) não foi difícil comprar ingressos na bilheteria, deve ser uma característica para meses do inverno, mas no resto do ano, já vá com o voucher impresso de compra online e garanta sua entrada no Musei Vaticani.HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:
- Basilica di San Pietro: De Abril a Setembro das 07h-19h. De Outubro a Março das 07-18h.- Museo Storico-Artistico (Museu Histórico de Arte e Sacristia - tesouro): De Abril a Setembro das 09h-18h15 e de Outubro a Março das 09h-17h15. A entrada fica dentro da Basilica.
- Domo: De Abril a Setembro das 08h-18h e de Outubro a Março das 08h-17h.
Entrada: €8 para subir de elevador grande parte do Domo ou €6 para subir a pé (valores de 2016). Alguns balcões vendem a subida ao Domo a preços exorbitantes (elevador), alegando que comprando com eles não haverá fila. Em Janeiro de 2016 não havia fila alguma para justificar uma compra enganosa desta! Então, tome cuidado antes de comprar tudo o que é oferecido. Este "benefício" nos foi apresentado aos pés da Basílica e não aceitamos.
A entrada fica no pórtico da Basilica, do lado direito de quem está de frente à Basílica.- Grutas do Vaticano (Grotte Vaticane): De Abril a Setembro das 07h-18h e de Outubro a Março das 07h-17h.
Entrada pelo transepto da Basilica.- Para visitar a tumba de San Pietro e a Necropole pré-Constantino, entre em contato com o "Ufficio Scavi" (excavations office): tel. + 39.06 69 88 53 18; fax + 39.06 698 73017; e-mail: scavi@fsp.va . O escritório funciona de Segunda a Sexta das 09h-17h.
- Musei Vaticani: De Novembro a Fevereiro, está aberto nos dias da semana das 10h-13h45. De Março a Outubro está aberto de Segunda a Sexta das 10-16h45, Sábados das 10h-14h45. Não funciona de Domingo, exceto os últimos Domingos de cada mês)
Entrada: €17 (valor atualizado em Maio/2019)
Gratuidade no último Domingo de cada mês das 09h-13h45.
Quem quiser garantir a entrada no Musei, é bom reservar online. Clique aqui para comprar no siteoficial deles. Há uma taxa de €4 por compra. Atenção: só dá pra comprar os tickets com 3 meses de antecedência.
O museu possui audioguide.
Dica: a visita pode levar 4 ou 5 horas sem considerar filas.- Visita para a Necropolis Romana na Via Triumphalis: reservas por email: visitedidattiche.musei@scv.va .
- Visita aos Jardins do Vaticano: mais informações no Musei Vaticani. Vale lembrar que não serão permitidas a entrada de pessoas não vestidas adequadamente nos jardins.
Para visitar a Cappella di San Pietro, somente com visita guiada. Pergunte na bilheteria como proceder.
O Vaticano é muito bem policiado. Além da revista no detector de metais que os visitantes devem se submeter, você ainda vê carros da polícia na piazza e lá dentro encontra muitos seguranças de olho em tudo (e que geralmente te impedem de entrar em alguns lugares dentro da Basília). Além disso, do lado de fora vimos alguns integrantes da Guarda Suíça Pontifícia, que são treinados para assegurarem o Papa (veja foto).
Por falar na Guarda Suíça, vamos focar no curioso uniforme... é impossível não notar como eles são coloridos, não? O mais incrível é que pesquisei e li que o uniforme é feito de cetim nas cores azul-real, amarelo-ouro e vermelho-sangue. Dizem que o design do traje é inspiração de um modelo que Michelangelo (poxa ele fazia tudo???) sugeriu em 1505. Lógico que o uniforme não é usado em todas ocasiões pelos seus integrantes. Muitos sempre ficam à paisana durante as visitas que o Papa faz ou junto aos visitantes que se aproximam do Papa.
Como disse, há muitos seguranças espalhados também dentro da Basílica. Você não pode andar livremente por ela. Por exemplo, em algumas capelas você só pode entrar se for orar e não pode tirar fotos. Você não pode chegar perto do altar-mor e este está cercado por grades de contenção de fluxo de pessoas... Bem, pelo menos foi o que aconteceu conosco em Fevereiro de 2016. Na viagem de 2011 foi possível explorar o altar-mor de perto, mas fique tranquilo que não é regra delimitar o acesso ao altar, ok?
A Piazza di San Pietro foi desenhada por Bernini, lógico, em estilo clássico com um toque de barroco. Antes da intervenção de Bernini, a praça era retangular e com piso de terra. A pedido do papa Alessandro VII, Bernini fez o que para muitos é considerada a sua obra-prima. Há um obelisco bem no centro da piazza com 40 metros de altura, do século I d.C. e foi levado para lá no reinado do imperador Calígola e está neste local desde 1585 sob ordem do Papa Sisto V. Parece que o obelisco possui pedaços originais da cruz onde Jesus foi crucificado e que foram necessários mais de 900 homens para erguê-lo. Bernini complementou o obelisco com a adição de uma fonte em 1675.
Depois de admirarmos a piazza e passarmos pelo detector de metais, era hora de finalmente entrarmos na Basílica di San Pietro, que é a basílica mais importante do mundo católico Romano. O edifício cobre uma área de 23.000m² e a sua construção recebeu contribuições de ilustres como Bramante, Michelangelo, Raffaello e Bernini.
Pouco antes do nascimento de Jesus, no início do Império Romano, o local era ocupado com residências que ficavam em torno dos jardins imperiais de Agrippina Maggiore e seu filho, Caligola, construiu nesse local um circo privado, o Circo di Nerone, com a adição do obelisco que falamos anteriormente. Este circo e os jardins adjacentes foram os locais de vários martírios de cristãos em Roma no templo do então imperador Nerone (ou Nero como também é conhecido). Dentre os martirizados estava o Apóstolo San Pietro, crucificado por volta do ano 65 d.C. Pietro foi crucificado de cabeça para baixo como gesto de respeito a Jesus, uma vez que não se considerava digno de morrer como aquele. No entanto, há uma outra versão que afirma que este gesto pode ter sido simplesmente crueldade romana.
Os restos mortais de San Pietro foram enterrados fora do circo, mas ainda na colina do Vaticano, a menos de 150 metros do local da sua morte. Um santuário foi construído neste local alguns anos mais tarde e quase 300 anos depois a Antiga Basílica de San Pietro foi construída no local do sepultamento, por ordem de Constantino. Parece que as escavações de 1950 encontraram a necrópole com a inscrição "Petrós Ení", que, em grego, significa "Pedro está aqui". Hoje a Basílica é considerada pela UNESCO um Patrimônio Mundial da Humanidade. A construção do atual edifício começou em 1506 e só foi concluída em 1626.
Entrando lá você percebe a dimensão do edifício. Observe os trabalhos de bronze das portas da Basílica com relevos bíblicos de Filarete (conhecido também como Antonio Averlin) que são da antiga basílica. Fique de olho no monumento ao papa Alessandro VII feito por Bernini, concluído em 1678, que fica dentro do baldaquino que é gigantesco feito em 1624, pelo mesmo artista, sobre o túmulo de San Pietro.
Aproveite que está dentro da Basilica para comprar lembrancinhas. Há uma loja que tem boas opções para os devotos e tudo muito bem feito. Compramos água benta com o rosto do atual papa, o Francesco. O frasco pequeno custa €3 e a água benta gratuita é adicionada na hora. Há terços também a preços bem bacanas (valor de 2016).
Não deixe de andar na cripta onde estão enterrados vários papas. Não são permitidas fotografias lá da cripta e não espere uma cripta suntuosa porque ela é simples. Há um Museu Histórico de Arte e Sacristia, mas quando fomos, este estava em reforma. Uma pena!
Subida ao Domo
Um dos lugares mais irresistíveis para explorar na Basilica di San Pietro é o Domo. Você o vê em vários pontos de Roma (os pontos altos, lógico) e quer por que quer subir nele.
Para subir, saia do interior da Basílica até alcançar as suas portas de entrada e vire para a esquerda. Lá há um corredor onde você deverá comprar os ingressos para subir ao domo. Custou €6 para subir os 551 degraus a pé ou €8 para subir de elevador. (valores de 2016)
Após esta subida, você terá acesso aos mosaicos do Domo (veja as duas fotos acima). É muito bonito e dá uma certa vertigem quando você se aproxima da grade de proteção e olha pra baixo. É muito alto mesmo! Lembre-se que são 132,5m de altura e você ainda não está no topo.
Depois que você anda pelo Domo nesta parte interna dos mosaicos, ainda há mais para conhecer: o lado externo, mais acima do Domo. Este ponto não tem mais elevador, então quem tem restrição de mobilidade, pode encontrar desafios. Tem até uma escada mega estreita.
Este trajeto é sem mamata de elevador! É tudo no pé! Não recomendo para quem tem claustrofobia porque este trecho possui corredores e mais escadas bem apertadas e há momentos que até o seu corpo encosta nas paredes e elas são curvas (veja a foto torta... eu tirei a foto estando reta e a parede quando você sobre o domo é toda torta).
O diâmetro do Domo é de 42 metros, então há um bom trecho para andar até chegar lá em cima. E quando finalmente você alcança o seu objetivo, eis a recompensa... esta vista maravilhosa:
Quando você está subindo ou descendo até os mosaicos do Domo, pode aproveitar e descansar um pouco nos telhados da Basílica. É até estranha a sensação de estar lá em cima no telhado (foto logo acima da vista do domo para a Piazza di San Pietro).
Há uma loja de souvenires e uma cafeteria, além de água potável gratuita.
Ao descermos para o térreo, novamente dentro da Basílica, aproveitamos que não havia mais a fila diante da escultura Pietà di Michelangelo, de 1499. Como ela é linda. Foi neste momento que aproveitamos para chegar mais perto da escultura de mármore e tentamos ver ao máximo seus detalhes.
Infelizmente você não pode chegar perto e além da barreira existente entre ela e você. A escultura fica atrás de um vidro de proteção, já que ela foi colocada ali após sofrer um ataque em 1972, onde um cara atacou a escultura com marteladas (mais tarde foi constatado que ele tinha problemas mentais...). Graças a este cara estúpido, não dá nem pra ver a assinatura de Michelangelo na fita que a figura de Maria usa. O ataque de 15 golpes de marreta danificou o nariz, partes da cabeça, uma das pálpebras e o arrancou o cotovelo até a mão esquerda da figura de Maria. Outro ponto bizarro é que algumas pessoas que presenciaram o ataque, aproveitaram para levar o mármore que caía pela Basílica, dificultando ainda mais no restauro futuro da obra... povo mais egoísta!
O Vaticano restaurou a escultura, apesar de várias discussões na época serem contra a decisão. Mas a restauração pareceu perfeita e atrás do vidro a prova de balas a escultura ficará mais uma centenas de anos preservada.
dicas para conhecer o vaticano e o museu do vaticano com textos e fotos de itinerario de viagem
Musei Vaticani
O Musei Vaticani (em italiano está no plural porque trata-se de um complexo de museus) não fica dentro da Basilica di San Pietro. Você tem que sair da Basilica, sair da piazza, sair dos muros e andar pela rua lá fora. Foi tudo muito confuso mas conseguimos (porque ninguém me falou que o museu ficava do lado de fora). No mapa que vimos, parecia que a Cappella Sistina ficava dentro da Basílica di San Pietro, mas não... ela fica dentro do Musei Vaticani.
Não perca tempo na quilométrica fila da bilheteria do museu e já reserve o seu ingresso pela Tiqets clicando aqui! Aliás, neste link você encontra vários outros tickets como os jardins do Vaticano, guided tours e etc
Não esqueça de pegar o mapa do museu para poder saber onde ir e onde já foi, porque ele é bem grande! São várias salas, algumas chamadas de Galerias, outras de salas, algumas como appartamento, enfim.... são vários compartimentos para conhecer. Um dos grandes destaques é a Galleria delle Carte Geografiche e a Stanze di Raffaello.
Para ficar claro sobre o que você vai ver lá, dou uma breve explicação sobre cada sala (seguindo o itinerário que o mapa do Musei sugere):
- Sala della Biga: com mármore romano do primeiro século d.C.
- Galleria dei Candelabri: pinturas nos tetos de 1883-1887 e estátuas romanas e cópias de estátuas gregas de 3a.C.
- Galleria degli Arazzi: tapeçarias flamencas
- Galleria delle Carte Geografiche: mapas topográficos da Itália com frescos representando as regiões respectivas.
- Appartamento di San Pio V: o nome já diz tudo e inclui uma galeria, duas salas pequenas e uma capela. Há tapeçarias flamencas dos séculos XV e XVI, coleção de cerâmicas medievais e renascentistas e colecção de mosaicos produzidos em Roma do século XVIII até a primeira metade do século XIX.
- Sala Sobieski + Sala dell'Immacolata: grande tela do pintor polonês Jean Matejko retratando a vitória do rei polonês John III Sobieski sobre os turcos em Viena, 1683. As outras pinturas no quarto são do século XIX, além de livros conservados doados pelos reis, bispos, cidades e dioceses a Pio IX (1846-1878), por ocasião da instituição do dogma da Imaculada Conceição.
- Stanze di Raffaello: Afrescos lindíssimos de Raffaello pintados na seguinte ordem cronológica: Sala da Assinatura entre 1508-1511, Sala de Eliodoro entre 1511-1514, Sala do Fogo no Borgo entre 1514-1517 e Sala de Constantino entre 1517-1524. Esta última sala foi completada pelos alunos de Raffaello já que este morreu repentinamente em 1520. Mas não ache que todas as paredes são 100% dele.
- Apartamento Borgia + Collezione Arte Contemporanea: Coleção de Arte Religiosa Moderna com cerca de 600 obras de pintura, escultura e gráfica, através de doações de artistas italianos e estrangeiros contemporâneos, sendo que alguns são obras de Gauguin, Chagall, Klee e Kandinsky.
- Cappella Sistina: O belo mosaico no chão é de 1400 e foi construído em modelos medievais. A Arquitetura foi concluída em 1481 e o Papa Sisto IV chamou os pintores: Botticelli, Ghirlandaio, Cosimo Rosselli, Signorelli, Perugino e Pinturicchio. Eles decoraram as paredes laterais, divididas em três faixas horizontais e digitalizados verticalmente por pilastras elegantes. O Papa Júlio II para completar as decorações do interior da capela chamou Michelangelo para decorar o afresco, que foi concluído em quatro anos de trabalho duro (1508-1512) e tem como tema a história da humanidade no período antes da vinda de Cristo. A grande pintura na parede com o "Juízo Final" também é de Michelangelo, feita durante 1536-1541 e encomendado pelo Papa Paulo III
- Cappella di San Pietro Martire: muitos afrescos e objetos
- Sala degli Indirizzi: há muitas medalhas, condecorações, etc.
- Sala delle nozze Aldobrandine: pinturas de parede encontradas em escavações arqueológicas.
- Sala dei Papiri: abrigava um papiro do século sexto-nono (mas o que se vê é uma reprodução). Possui ainda objetos importantes das coleções da biblioteca.
- Museo Cristiano: Se não me engane é lá onde ficam 3 estudos para esculturas de Bernini.
- Pinacoteca: possui 16 salas com muita pintura. Atenção maior para a "Deposizione dalla croce" de Caravaggio e 3 lindos quadros de óleo sobre madeira de Raffaello: "Madonna di Foligno", "Pala degli Oddi" e "Trasfigurazione"
- Museo Missionario Etnologico: possui obras de arte e testemunhos históricos de todas as partes do mundo que tiveram missões papais. Há modelos de edifícios religiosos pertencentes a diferentes denominações, tais como o Templo do Céu, em Pequim do século XV, o altar Confúcio do Templo Shinto e a antiga capital japonesa de Nara. Há estátuas de culto, objetos budistas, testemunho de vida religiosa no Tibete, Indonésia, Índia e no Extremo Oriente, além de achados pertencentes à cultura islâmica e da África Central, objetos e obras de arte do continente Americano sendo do México, Guatemala e Nicarágua.
- Museo Pio Cristiano: abriga coleções de antiguidades cristãs com estátuas, sarcófagos, inscrições e vários achados do século VI em diante. Note a estátua do Bom Pastor, restaurado no século XVIII, no alto-relevo de um sarcófago onde retrata um jovem com uma túnica sem mangas e um saco com uma alça de ombro e um cordeiro em seus ombros.
- Museo Gregoriano Profano: possui cópias de esculturas gregas e romanas que vão desde o primeiro ao terceiro século d.C.
- Museo Filatelico e Numismatico: abriga toda produção filatélica e numismática da Cidade do Vaticano de 1929 até o presente, incluindo uma seleção de desenhos, placas tipográficas, emplastros, moldes de bronze e outros materiais necessários para ilustrar as várias etapas de processamento para a realização do selo e da moeda. Há também uma retrospectiva da história filatélica e postal (1852-1870) dos Estados Papais. As pinturas em exposição no museu são esboços originais de vários artistas e têm sido utilizados para a produção de selos, cartões postais e gráficos de pizza.
- Museo Gregoriano Etrusco: contém vasos, bronzes e outros artefatos do sul da Etruria, uma grande coleção de vasos italianos helenísticos e achados romanos (Antiquarium Romano). Preste a atenção na tumba Regolini Galassi e Salt IV-VIII, são exibidas em jóias de ouro feita por ourives etruscos durante os dez séculos de sua civilização.
- Museo Gregroriano Egizio: contém artefatos egípcios adquiridos pelos papas no final de 1700 e estátuas levadas a Roma na era imperial. Além de sarcófagos do terceiro e segundo milênios a.C. há estátuas que adornavam a casa do imperador Adriano.
- Museo Chiarammoti: possui estátuas romanas e bustos. No total são cerca de mil esculturas, incluindo retratos de imperadores e deuses, bem como numerosos fragmentos, frisos e relevos feitos a partir de sarcófagos.
- Braccio Nuovo: contém estátuas e cópias romanas e pisos de mosaicos. Observe a estátua de Augusto; a cópia romana do Doríforooriginal a partir do escultor grego Policleto (440 a.C.); dois esplêndidos pavões de bronze dourado (talvez provenientes do mausoléu de Adriano) e cópias dos quais estão localizados no Cortile della Pigna; a estátua do Nilo, uma cópia romana de escultura helenística do primeiro século d.C., a partir do templo dedicado à deusa egípcia Isis no Panteão e mostrando o grande rio egípcio com seus afluentes.
Bom... depois deste mega resumo me diga... é grande, não?
Como a grande maioria dos visitantes que quer ir logo para a Cappella Sistina, você obrigatoriamente passará pela Sala della Biga, Galleria dei Candelabri, Galleria degli Arazzi, Galleria delle Carte Geografiche e Appartamento di San Pio V. Chegando neste ponto você pode seguir reto no "Percorso Breve" para a Cappella Sistina ou seguir pelo "Percorso Completo" passando por várias outras salas, sendo uma delas a importantíssima Stanze di Raffaello.
No total são 4 salas que Raffaello pôde trabalhar no Vaticano. Para você ter noção de como elas são, clique aqui e veja sala a sala. No site oficial do Musei Vaticani também dá pra ver as salas, num passeio virtual.
O Vaticano é realmente um grande colecionador de arte e não poderia faltar a arte contemporânea. Sendo assim, para quem escolheu o Percorso Completo, passará pela "Colecione Arte Contemporânea" podendo ver obras de Dali, Matisse, etc.
A viagem de Julho de 2011 permitiu fazer todo o trajeto do museu e também conhecemos a Cortile della Pigna que é um parque que fica entre o Museo Chiaramonti e o Braccio Nuovo. Um bom ponto de descanso, dando a oportunidade para você sentar um pouco no parque.
Como descrito mais acima, a Pinacoteca possui 16 salas com muita pintura. Veja abaixo as telas que eu deixei em destaque: "Deposizione dalla croce" de Caravaggio e "Madonna di Foligno", "Pala degli Oddi" e "Trasfigurazione" de Raffaello.
A minha dica é você começar pelo Musei logo cedo e dependendo do seu ritmo e necessidades, deve levar umas 4 horas a 5 horas lá dentro. Saindo de lá, você pode ir na Basílica e talvez começar pelo Domo sendo que a subida, visita e descida pode levar entre 1 hora a 1h30mins. Você ainda terá mais tempo para visitar a Basílica até as 17h no inverno e até as 19h se for verão.
Dependendo da fila que estiver para entrar na Basílica, sugiro até deixar a visita do museu em um dia diferente do da Basílica. Assim você não precisa ficar angustiado ou fazer as coisas correndo.
Ao sairmos do Vaticano vimos uma noite lindíssima forçando a beleza das luzes do complexo a brilharem ainda mais. Na frente do obelisco ainda estava um grande presépio, seguindo a tradição natalina de se comemorar o Natal desde Novembro até meados de Fevereiro.
Adorei o Vaticano em toda a sua extensão! Ele é fantástico e na próxima vez, quero assistir a uma missa do papa!
dicas para conhecer o vaticano e o museu do vaticano com textos e fotos de itinerario de viagem
Mais lugares próximos para conhecer:
- Perto do Vaticano, existe o Officina Biologica que é um restaurante orgânico básico, é barato. Fica na Borgo Angelico, 30. Outra opção mais barata é o Franchi Gastronomia na Via Cola di Rienzo 200.
- Aproveite que está perto do Trastevere e conheça esta região, sendo: restaurante Il Miraggio com pratos a €12 na Via della Lungara 16; a Villa Farnesina; o Palazzo Corsini; o Orto Botanico; Basílica de Santa Maria em Trastevere, a Porta Portese e a San Francesco a Ripa.
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