Feira Benedito Calixto
A feira ocorre todos os sábados na Praça Benedito Calixto desde 1987 e possivelmente, desde a sua inauguração, traz antiguidades, artesanato e objetos de decoração. Ao longo dos anos ganhou um espaço com comidas e quitutes que não são as coisas mais maravilhosas do mundo, são apenas ok. Os expositores também acabam mudando de tempos em tempos, isso eu percebi porque quando eu frequentava assiduamente em 1999, havia muito mais itens de vestimentas fofas do que hoje. Eu nunca compro nada, só dou uma bisbilhotada, desde 1999 rs
O entorno também muda e é interessante para quem visita o local em dia de feira notar os estabelecimentos comerciais da praça! São restaurantes, galeria de arte e lojas com coisas muito bacanas!
Frida & Mina
Sorvete de mirtilo com doce de limão siciliano e caramelo com flor de sal
Eis que finalmente provei um sorvete desta sorveteria que, pra falar a verdade, não acreditava que iria me surpreender. Estava eu em uma fila (sic) “desencorajadora” mas persisti nela até quando alguém lá fora, que viu o tamanho da fila, falou zombando que é sorvete modinha pra hipster (tks god I am not). Meu pedido foi pelo feeling: mirtilo com doce de limão siciliano em cima e caramelo com flor de sal embaixo.
A fila é grande mas não é eterna, então já digo que vale a pena ficar lá. A casa é pequena demais, por isso que a fila fica na calçada.
Na porta fica um papel indicando os sabores do dia, me levando a crer que nem todos os valores são fixos todos os dias. De toda forma, não é uma sorveteria com milhares de sabores para te deixar na dúvida, então pra mim, foi muito fácil escolher os sabores que queria comer.
Uma coisa que acho válido compartilhar: os atendentes gentilmente vão deixar você provar os sabores antes de realizar o seu pedido, porém, se você viu que a fila lá fora está gigante, é de bom senso altruísta não ficar experimentando TODOS os sabores, não é mesmo amiguinho? Senha gentil com os outros, faz bem pra você também!
Agora vamos ao sorvete: ouso dizer que deve ser O MELHOR sorvete do mundo SIM! Ganha daqueles que provei na Itália e Turquia! Até a casquinha é maravilhosa!
Quero é voltar lá para provar vários outros! São dois endereços no mesmo bairro mas fui na da Artur de Azevedo!
Endereços: Rua Artur de Azevedo 1147 - Pinheiros SP e Rua Guaicuí, 26 - Pinheiros SP
Horário de funcionamento: Segunda a Sábado - 12:00 às 22:00 e Domingo - 12:00 às 21:00
Alguns sorvetes da Frida&Mina
Piccolo Restaurante
Faz um tempo que eu queria conhecer este restaurante que pelo o que já li a respeito, não possui valores exorbitantes para uma boa comida. Pertencente dos mesmos donos do outro restaurante, o Più, o Piccolo segue uma linha mais contemporânea tendo como foco ainda a especialidade do grupo, a culinária italiana. Pensando justamente nisso que eu pedi algo não tão italiano no almoço, que possui um valor bem atrativo. Fui de salada, atum cru e sorvete de sobremesa. O almoço estava muito bom e refrescante para um dia absurdamente quente, mas acredito que o melhor foi o sorvete de café, que veio em uma porção minúscula que nem matou a vontade de comer doce.
Por falar em calor, sugeriria para a casa investir em algum tipo de solução para melhorar este aspecto porque foi muito difícil ficar dentro do restaurante. O atendimento é excelente.
Endereços: Rua dos Pinheiros, 266
Horário de funcionamento: Todos os dias do meio dia às 15h para o almoço e das 19h às 23h para o jantar
O atum
O minúsculo e delicioso sorvete de café perdido no prato
KOF - King of the Fork
Já fazia um tempo que eu queria conhecer o KOF porque uma vez li uma resenha sobre o lugar e como o cookie de chocolate era delicioso. Bom, fui a esta doceria café que tem um estilo moderninho, com espaço para você levar o seu laptop e trabalhar por lá mesmo.
Tem um estilo de um outro café que eu costuma a frequentar, no mesmo bairro, com uma temática que agrada ciclistas, mas no geral, achei desnecessário tal inclinação porque não "ornava" com nada.
Pedi um café e o cookie, obvio. Mas quando olhei para o balcão de doces, fiquei tentada em provar o donut estilo Homer Simpsons porque eu amo donunts.
Itinerário de Viagem é feito só de verdades e opiniões pessoais e digo que o cookie era gostoso, caro, mas gostoso. Vem numa embalagem toda moderninha para comer a guloseima o que me fez pensar que o preço no doce até poderia ser justificado, mas deveria ter algumas gramas a mais. Pequeno e gostosinho, nada marcante.
Felizmente eu tinha o donut me esperando, todo rosa e confeitado. Uma delícia! Amei porém também achei muito caro, para algo que eu levei poucas mordidas e eu sei que é bem barato fazer um igual. O café era ok, mas sentia que os grãos utilizados estavam com nível de sal além do normal. Para quem não sabe, tenho um paladar muito, mas muito apurado.
Endereço: R. Artur de Azevedo, 1317.
Aberto de segunda a sexta das 09h-20h e sábados das 09h-18h. Fechado nos domingos :0
HOKO Restaurante
Ele fica perto do metrô Fradique Coutinho e oferece Asian Food de extrema altíssima qualidade! Com aquele ar mais contemporâneo, o restaurante é pequeno, mas a comida sai rapidão. Não deixe de provar ao menos 2 ou 3 entradas (cada uma gira em torno de R$18)
o Ban
além de um das três opções de "steamed bun" que é uma asiática em pão típico chinêscozido no vapor super macio e leve. Pedi pelo Tyashu Bun que veio recheado de bacon, legumes Japchae, alface e tomate (R$10) que é realmente DIVINO!!!
Meu lamen de porco
O restaurante oferece pratos com arroz asiático e os noodles (macarrão com sopa) e já garanto que são todos maravilhosos! Estava muito a fim de voltar e comer o poke deles que é uma espécie de temaki grande desconstruído, uma especialidade havaiana fruto da influência de imigrantes japoneses que habitam aquela ilha americana há 150 anos (em 2018). Mas acabei não resistindo e parti para o noodle, ou lamen, como a grande maioria chama estes pratos.
Como amooooo lamen e afins, não resisti e não me arrependi!
Pedi um Missô Lamen acompanhado de tyashu (lombo de porco) e estava perfeito e o valor maravilhoso também era: R$24. Acho que terei que voltar e experimentar outros pratos também como o chicken katsu ou karê, por exemplo.
Outra dica que passo é beber um refresco levemente gaseificado da casa, eu pedi de morango com manjericão e é absurdamente delicioso!
Sabe aquele restaurante que você vai e é surpreendido do começo ao fim? Então... apresento-lhes o HOKO!
Informações:
Endereço: Rua Fradique Coutinho, 166
Horário de Funcionamento: De segunda a sábado das 11h30-15h. Quinta, sexta e sábado abre para o jantar das 18h-23h30. Fechado aos domingos
Próximo à estação Fradique Coutinho
Primo Pastificio
Primo Pastificio é um tipo de estabelecimento que eu amo e não tem jeito... sempre serei fisgada por ele! Trata-se de uma loja de massas e afins italianas que serve algumas refeições, vinhos, doces, sorvete e canolli.
Uma das vezes que fui foi para comer o canolle que estava bem gostoso, porém muito pequeno rsrsrsrs e o sorvete da casa, feito com suco e o meu foi de uva! Uma delícia! Tirando o sorvete, os preços são meio altos, mas pelo menos consome-se qualidade!
Informações:
Endereço: R. Fradique Coutinho, 211
Horário de Funcionamento: Todos os dias das 09h-21h
Fachada da Primo Pastificio da Rua Fradique Coutinho
Balcão de produtos italianos
Um cannollo (cannolli) Primo Pastificio
Fachada do prédio
Entrada de visitantes
Espaço expositivo
Polska 295
Um dos lugares mais legais que conhecemos em 2017 foi o restaurante café Polska 295.
Certo dia, assistindo a um programa de TV, o apresentador estava na Polônia e foi apresentado o prato pierogi. É um tipo de dumpling ou gyoza ou ravioli, mas na versão polonesa. Porém, dava para ver que a coisa era totalmente diferente, ou seja, eu precisava comer para conhecer.
Nada melhor do que o Google nesta vida para nos direcionar a lugares como o Polska 295. Aproveitando que a Gisela ainda está em terras tupiniquins, fomos conhecer o tal pierogi.
Tivemos a oportunidade de conversar com a proprietária do local e ela nos contou que a receita é original e fiel, já que a avó da proprietária é polonesa. Então, o gostinho de casa é o gostinho de pierogi.
Existem várias outras opções polonesas no menu e entender o que são os nomes esquisitos descritos na parede do estabelecimento exige pentelhar um pouco as atendentes do local. "O que é isso, o que é aquilo" e por aí vai.
5 cinco tipos de recheios de pierogis: batata com queijo, ricota, carne, repolho com cogumelo e ricota com espinafre. A unidade do pierogi custa R$4,00. Um prato com 5 unidades custa R$17,00, 8 unidades R$26,00 e 12 unidades por R$32,00.
A Gi ainda pediu uma sopa de beterraba como entrada e eu fiquei nos 5 pierogis e uma szarlotka que é uma torta de maçã com creme inglês. Os pierogis estavam DI-VI-NOS, comeria muito mais! Pedi com creme azedo que é cobrado à parte e acho que é indispensável na hora de comer o prato! A torta de maçã estava boa, mas acho que deveria vir mergulhada no creme inglês.
Vale a pena? MUITO! Virei fã.
Endereço: R. Simão Álvares, 295 O endereço mudou, ainda não consegui ir no novo local, portanto as fotos são do endereço antigo! este é o novo endereço: R. Simão Álvares, 109
Aberto de segunda a sexta das 09h-22h e sábados das 10h30-22h. Fechado nos domingos.
O balcão de atendimento
Sopa de beterraba
Os pierogis com creme azedo no meio
A szarlotka
Fachada da Biblioteca
Interior da Biblioteca
O Orquidário visto de fora
Como ele é por dentro
Padoca do Maní
São Paulo possui muitas padarias. Não conheço o Brasil inteiro, mas das cidades que conheci, definitivamente São Paulo possui o maior número de padarias por metro quadrado!
Padoca do Maní no Jardim Paulistano
Mas existem padarias e padarias. Há um tempo começaram a surgir algumas mais nos estilos franceses, com pães mais elaborados, com massa madre e farinha especial para pães. Com tudo isso, o preço segue na linha da sofisticação e preços franceses também rs. Mas de toda forma, a Padoca do Maní até faz sentido possuir preços um pouco mais elevados, até porque, depois você vai perceber que não é tão absurdamente caro em comparação a outras do mesmo nicho.
A padaria é da premiada chef Helena Rizzo, então só por este motivo dá vontade de ir (ainda neste post . O local é pequeno e possui algumas mesas para um café da manhã ou, talvez, um brunch. As mesas ficam no salão interno e externo, este último é o mais requisitado pelos clientes.
Na primeira vez que fui ao local não olhei muito o cardápio porque meu foco era comprar pão, como na França, e sair andando pra comer em casa. O atendimento é fantástico, e os pães lindos.
Peguei um pain au chocolat e uma focaccia e as duas estavam maravilhosas, porém a focaccia estava divina! Obviamente terei que voltar e provar mais coisas, mas esta focaccia... minha nossa! No caixa me chamou a atenção um polvilho próprio para fazer pão de queijo que não necessita escaldar!
Outro dia fui com uma amiga a fim de comer um café da manhã, mas acabei embalando um brunch. Fomos em um sábado e estava bem cheio, com necessidade de deixar o nome na lista em uma espera de 30 a 40 minutos. A casa é pequena e por isso que as mesas são muito disputadas. O café da manhã e o brunch foram praticamente o mesmo valor, cerca de R$55. Eu gostei muito da minha opção de brunch e saí satisfeita. No final dividimos um bolo de milho meio seco e meio cremoso que estava ok.
Endereço: Rua Joaquim Antunes, 138, Jardim Paulistano (entre o metrô Oscar Freire e o Fradique Coutinho - Linha Amarela)
Horário de Funcionamento: De Segunda a Sexta das 07h30 às 19h30, Sábado das 07h30 às 17h30 e Domingo das 07h30 às 16h
Café da manhã na Padoca do Maní
Brunch na Padoca do Maní
Bolo de fubá
Museu da Casa Brasileira
Fachada do Museu
O Museu da Casa Brasileira é um museu que traz questões da cultura material da casa brasileira. A proposta é trazer o registro daquilo que é uma casa brasileira, aquela casa que ainda encontramos no interior das grandes cidades, aquela casa dos anos 80. O museu ocupa a residência de Fábio da Silva Prado e sua esposa, Renata Crespi Prado, é o único museu brasileiro especializado em design e arquitetura brasileira.
O museu proporciona o "Prêmio Design MCB" que premia desde 1986 com o objetivo de incentivar a produção brasileira neste segmento, e o projeto Casas do Brasil que trata do resgate e preservação da memória sobre a diversidade de morar do brasileiro.
Dentro do museu há duas exposições de longa duração: a primeira traz móveis e objetos representativos da casa brasileira desde o século 17 até os dias de hoje e a segunda traz objetos da família Crespi Prado e muitas informações da época.
No dia que fomos também havia a exposição do 30º Prêmio MCB.
Informações:
Horário de funcionamento: Terça a Domingo das 10-18h.
Entrada: R$8,00 (estacionamento é pago)
Gratuidade aos sábados, domingos e feriados
Endereço: Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2.705
Lojinha do museu
Mobiliados premiados
Expografia de longa duração com objetos bem brasileiros
Detalhes do 30º Prêmio MCB
Itens de iluminação premiados
Fotos e objetos de plástico de utilidade doméstica
Itens premiados
Expografia de longa duração
o segundo andar, exposição dos objetos da família Crespi
Massa do Manioca
Uma das coisas mais clichês de São Paulo são seus shopping centers. Faz mais de uma década que eu não vou em um "para passar o dia". Se vou é só em uma determinada loja e acabou. Mas eis que acabei indo no Shopping Iguatemi, o mais antigo da cidade, para almoçar em duas ocasiões em bons restaurantes que falo a seguir:
Manioca
O Manioca é da badalada chef do restaurante Maní. Assim como o seu carro chefe, o Manioca também leva alguma das 3 estrelas Michelin (acho que 1, não estou certa) e não é absurdamente caro.
O restaurante fica dentro de uma livraria do shopping, meio escondido e sempre é lotado. A fila de espera chega a 40 minutos mas vale a pena.
Do cardápio, aquilo que eu posso comer (não como carne bovina) me apeteceu a massa com peras, sálvia e nozes pecãs e pitada de sementes de papoulas (que eu amooo). Ele veio todo perfumado e, apesar de eu achar que era uma porção pequena, me sustentou o dia todo!
O restaurante é bonito e bem agradável. Apesar de não parecer, é até que relativamente grande. Não tirei fotos do salão, mas é bem bonito, todo cheio de plantas seguindo um estilo rústico. O cardápio tem uma pegada mais brasileira no geral (apesar do meu prato italiano).
Meu poke meia boca do Ritz
Ritz
Eu nem sabia que existia um Ritz dentro do Shopping Iguatemi e fiquei surpresa quanto a esta minha descoberta. Então em outras ocasiões, fui até lá. Frequentei por diversas vezes a outra filial que fica no Itaim (eu acho) e sempre pedia a bruschetta (uma das melhores de SP) e alguma massa.
Aqui neste outro endereço fui duas vezes e, como já conhecia as massas, pedi um poke que parecia ser novidade na casa, pra falar a verdade eu acho que era um prato que eles estavam testando para ver se ia rolar ou se era apenas moda, tanto que a informação de que eles possuem pokes estava bem discreta em um papel a parte. Pois bem, pedi e achei "ok" nada de mais. Já deveria saber que não se pede algo que não é a especialidade da casa rs, mas valeu a pena. Digo que não estava lá grande coisa porque não tinha gosto de poke, não tinha algas, estava muito doce e o sabor era meio forçado...
Outra vez pedi um frango grelhado com legumes grelhados porque estava de regime e estava muuuito bom! Prato grande que quase não comi inteiro e com cenouras maravilhosas e doces!
Endereço do Shopping Iguatemi: Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2232
O horário de atendimento dos restaurantes deve ser o mesmo do shopping: até as 22h ou 23h, depende do dia da semana.
Tchocolath
Vou começar com uma sobremesa. Vira e mexe eu procuro saber onde estão os ditos "melhores da cidade" e um dia procurei saber onde ficam os melhores pães de mel de São Paulo e a indicação foi a Tchocolath. A empresa possui dois endereços e este aqui está na R. Prof. Atílio Innocenti, 249.
A fachada é tão discreta que é fácil passar reto sem perceber a existência da loja. Dentro é estreito e fundo, meio moderno. Atendimento é muito bom, fui orientada por um dos sócios, eu acho. Eu estava interessada somente no pão de mel mas confesso que fiquei decepcionada com o tamanho! Mas a qualidade é muito boa, o que te faz comprar pelo menos 5! O negócio é comer tudo sozinha!
Endereço: Rua Professor Atílio Innocenti, 249
Izakaya Kuroda
Panceta de porco com shissô, missoshiro e gohan do Izakaya Kuroda
Fui meio sem saber, sem querer e de repente estava me sentando em uma das mesas do Izakaya Kuroda. Mal sabia que a casa havia sido inaugurada há alguns dias, menos de 1 semana, pelo ex-lutador de sumô brasileiro e que é o chef, Fernando Kuroda.
Achei o cardápio bem enxuto, o que me levou a crer que a comida seria absurdamente maravilhosa (porque restaurantes assim geralmente são mega especialistas no menu) e pedi o buta no shisô que são fatias de panceta de porco grelhadas, cobertas com uma folha de shisô (folha japonesa aromática) e molho de umeboshi (uma ameixa salgada condimentada em conserva). Veio junto um gohan e missoshiro. Gostei muito do prato, mas achei meio pequeno (eu estava com muita fome). Vale voltar, com certeza!
Vale dizer que um dos fortes da casa é o bar, porque é um izakaya, um tipo de bar onde as pessoas comem comida e não petiscos.
Endereço: R. Leopoldo Couto de Magalhães Jr., 777
Horário de funcionamento: de segunda a sexta das 11h45-14h30 e das 19h-23h30. Sábado das sábado das 12h-15h e das 19-23h. Fechado aos domingos
Roast’n Jack - Casual Food
A casa é nova e fica na Rua Joaquim Floriano, 848/850. É bem na pegada de comida mais saudável porque foca muito na montagem de salada num estilo (desculpe a comparação bem medíocre) Subway. Você pede uma proteína e depois uma salada ou um combo pronto e é só esperar ficar pronto.
Comi uma salada mexicana com frango tipo a passarinho e estava delicioso! No começo até achei que o prato era pequeno, porém, só na metade do prato que me dei conta de que era um prato bem grande e a tal salada acabou me sustentando o dia inteiro!
Endereço: R. Joaquim Floriano, 848/850
Horário de funcionamento: de segunda a sábado 1oh-16h e das 18h-21h. fechado aos domingos
Mr. Baker
La Guapa Empanadas Artesanais e Café
Conheci uma das cinco lojas da chef argentina Paola Carosella que faz muito sucesso no Brasil por conta do showbusiness. Com saudades das deliciosas empanadas que comi em Buenos Aires, decidi conhecer a casa e preciso dizer já que, a casa da Rua Bandeira Paulista, 446 é um tipo de local que eu adoro porque junta o moderno com o rústico. É pequeno e atendimento muito bom. O menu fixado na parede te deixa confuso porque dá vontade de comer tudo, mas pedi um combo que vem duas empanadas + uma salada. O meu pedido custou R$27 e, para quem quer saber, cada empanada separadamente custa R$7,50 (valores de 2019).
São 10 sabores de empanadas e 3 delas são sabores mais clássicos: carne, milho com queijo e frango. Destas, eu não escolhi nenhuma porque queria algo diferente e escolhi a de cebola caramelizada com queijo e a mineira recheada com taioba, ora pro-nóbis, ricota e ovo caipira. Estavam deliciosos e bem quentes (do jeito que gosto), mas o primeiro veio com a massa um tanto queimada, mas não foi algo gravemente negativo para mim (depois descobri que é o estilo da chef e não um erro da casa). Como pedi sabores tão diferentes, não lembrei das empanadas argentinas que comi, mas isso não é uma crítica negativa, simplesmente pelo fato de sabores tão deliciosamente brasileiros fazerem parte da iguaria, me fez ter uma outra perspectiva da mesma!
A salada estava gostosa, tinha amêndoas torradas, porém extremamente torradas, fazendo com que o prato ficasse amargo (que também é o estilo da chef para trazer o amargo do queimado).
Endereço: R. Bandeira Paulista, 446
Horário de funcionamento: de segunda a sexta das 1oh-22h e sábado das 12h-22h. Fechado aos domingos
Entrada principal da Vila Butantan
Detalhes do térreo
O pátio dos food trucks
Vila Leopoldina
Outro local bem "outlier" e mega afastado da maioria das melhores atrações da cidade é o bairro da Vila Leopoldina que, querendo ou não, passou a ser um bairro "morável" há pouco tempo, quando os galpões de fábricas foram saindo de lá. Como o bairro é meio novo, considero-o com pouquíssimas opções que se destacam. Acredito que exista uma frente imobiliária para transformá-lo em algo como Moema, mas acho que vai demorar um pouco.
Até isso acontecer, por enquanto, alguns notáveis surgiram por lá como esta pizzaria que conto a seguir:
Braz Elettrica
A famosa Braz Pizzaria possui 7 ótimas casas pela cidade e resolveu apostar em uma nova tendência para se fazer pizza: a pizza ao forno elétrico. Tendência em pizzarias de Williamsburg de New York (que tive o prazer de experimentar duas em locais distintos, leia em New york III mas confesso que as que provei eu não me atentei se foram feias no forno elétrico) onde no lugar do forno a lenha, usa-se o forno elétrico próprio que não deixa a desejar de forma alguma!
A ideia é trazer um pouco do jeitão de Williamsburg na decoração das casas Braz Eléttrica que são 6 no total e uma delas, a mais nova, foi parar justamente na Vila Leopoldina! Fomos lá então, porque estava bem perto e eu sabia que a qualidade seria igual a qualquer outra!
Calabrese Picante
A pizza vegana maravilhosa com cogumelos
A pizza ilimitada Rabibão com influência libanesa do Mohammed Hindi
Entrada da Braz Elettrica na Vila Leopoldina
Detalhe do balcão de preparo das pizzas
O local é todo meio "hipster"
Sumaré
O terceiro "outlier" que trago aqui é o bairro do Sumaré que não fica muito distante do metrô Vila Madalena. Neste canto da cidade com características ainda bem residenciais, aos poucos vem ganhando locais que geram burburinhos, mas ainda em marcha lenta, porém destaco o Congolinária a seguir:
Congolinária
Pelo nome dá pra perceber qual a viagem culinária é esperada na casa: comida do Congo. Já tínhamos conhecido um outro restaurante africano no centro de São Paulo que é especializado na culinária de Camarões (clique aqui para ler) e amado a experiência, então eu estava ansiosa demais para conhecer o Congolinária. Para os vegetarianos é uma ótima opção já que os pratos são vegetarianos.
A casa foi aberta pelo congolês Pitchou Luambo em 2016 que chegou no Brasil em meados de 2010 quando teve que deixar o seu país natal em condição de refugiado depois que recebeu ameaças de morte ao lugar pelos direitos humanos por lá. Formado em Direito no Congo e não podendo exercer a sua profissão por aqui, acabou seguindo a sugestão de amigos brasileiros em abrir um restaurante quando estes saboreavam os pratos típicos do Congo feitos por ele.
A casa hoje fica no andar de cima do Fatiado Discos e é bem simples, cabendo umas 20 pessoas no máximo e oferecendo pratos bem diferentes dos que estamos acostumados. Com preços muito atrativos, ao ler o cardápio tudo pode ficar confuso mas é só perguntar à atendente mas experimente as sambusas que é um tipo de esfiha fechada deliciosa e procure algum prato que leva a couve na mwamba que é uma pasta de amendoim (para quem é alérgico a amendoim, tome cuidado). De entrada pedimos o kachaori que são bolinhos fritos de batata inglesa com shimeji (deve ser uma massa toa triturada e não possui recheio). Os pratos não parecem, mas são fartos e eu quero experimentar tudo um dia! Alguns pratos são feitos especificamente para um determinado dia da semana como o nhoque de banana, feijoada e tem até acarajé congolês.
Horário de funcionamento: De Terça a Sábado dos 12h-17h e 19-22h, Domingo do 12h-17h e Segunda fechado.
Endereço: Avenida Professor Alfonso Bovero, 382
Entrada para o Congolinária
Um dos dois salões do restaurante
Kachaori
Acarajé Congolês
Tembo: com arroz pilao e sambusas
Clique na imagem abaixo para abrir o mapa dos locais indicados neste site:
Dicas de Restaurantes
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