Esta página é a primeira com dicas de viagem à Roma e o Centro Histórico. Aqui sugerimos passeios, restaurantes, hospedagem e muito mais!
Não deixe de ler a nossa outra página da cidade eterna, a Roma: Coliseu e Fora do Centro. Lá você lê um pouco mais sobre a cidade em regiões do centro histórico mas um pouquinho mais afastadas (senão esta página seria de leitura eterna rsrsrs)
Roma é a capital da Itália e fica na região chamada Lazio. É a maior cidade do país e figura entre as 5 mais populosas da União Européia. A fundação da cidade ocorreu em 753 a.C. e algumas fontes a consideram como o berço da civilização ocidental. Estar em uma cidade antiga, precursora de vários movimentos artísticos, arquitetônicos históricos é uma experiência arrebatadora.
Estar lá é viver um pouco da história de todos os seus monumentos da Roma Antiga, Império Romano, a transformação de cidade sede do papado e tornando-se a capital dos Estados Pontifícios, do centro do Renascimento Italiano (junto com Firenze), o período barroco e a eleição como capital da Itália, tornando-se por fim, uma cidade global e a 11ª cidade mais visitada do mundo, a terceira mais visitada da União Europeia e a atração turística mais popular na Itália. Vale lembrar que todo o centro histórico de Roma é classificado pela UNESCO como Patrimônio Mundial.
Apesar de amar a arquitetura romana, pasmem... nunca havia colocado Roma nos meus planos de viagens. Isso mesmo. Admito... talvez por considerá-la muito turística (opinião pessoal, não me levem a mal). Mas tudo mudou: a necessidade me fez pesquisar e a possibilidade de conhecer a cidade no inverno poderia me proporcionar experiências um tanto diferentes das comuns. De toda forma, esta página contém dicas e impressões tanto do inverno quanto do verão, assim, seremos mais amplas e (talvez) certeiras para auxiliar você na sua viagem a Roma!
Já fique sabendo que no alto inverno de Janeiro-Fevereiro de 2016, não tivemos problemas com a chuva e nem com forte frio. Sempre andávamos agasalhados, mas teve até um dia que usei vestido com meia calça um pouco mais grossa. O frio era gostoso e nos proporcionou aguentar as várias horas de andanças e várias horas de visitação a museus e atrações. No alto verão de Julho de 2011 a coisa foi bem diferente... pra quem não sabe, Roma chega a 38ºC e foi o que passamos por lá, mas não esqueça que a sensação térmica é sempre maior, então imagine... Com o calor, a visita fica um pouco mais lenta, com mais paradas, com mais água, mais sorvete, mais procura pela sombra, mais uso de opções de locomoção e pés inchados.
Roma possui 19 distritos e não, não foi possível conhecer todos nos 7 dias que estivemos por lá. Dependendo do que você for fazer, é recomendado ficar pelo menos 9 dias. Se você quer ir a grande maioria dos museus e aprecia arte com calma, o número de dias pode aumentar. Se quiser quase tudo, talvez 14 dias seja um bom número de dias, podendo até incluir, talvez, cidades pequenas mais próximas. Mas tenha certeza que sempre haverá uma pendência no final.
Seguimos um racional e dividimos a cidade em blocos e em duas páginas, sendo assim:
- Piazza Navona (Roma I)
- Nordeste de Roma (Roma I)
- Centro Antigo (Roma II)
- Fora do Centro (Roma II)
Como esta é a página "I" de Roma, achei melhor começar a falar sobre a estação de trem de lá.
Stazione di Roma Termini
Por incrível que pareça, li que esta estação central é a maior da Europa... Fiquei surpresa porque estando lá, não tive esta impressão. Mas de toda forma, na viagem de 2016, fizemos duas rápidas hospedagens nas redondezas da Termini devido a alguns motivos:
1) é a estação central, oras bolas
2) é mais fácil para locomoção para outras cidades e dentro de Roma
3) tem um bom centro comercial no seu interior
4) não tem erro porque é referência para moradores e turistasO nome vem do distrito homônimo, que por sua vez vem das antigas Terme di Diocleziano (em latim, thermae), que se encontram em frente à entrada principal da estação. Construída em 1867, foi projetada por Salvatore Bianchi. Restaurada em ocasião do "Jubileu de 2000", tornou-se um importante ponto de referência para nós, viajantes, e cidadãos italianos, sobretudo graças à presença dos serviços do Fórum Termini e do grande centro comercial no andar subterrâneo da estação. Esta estação tem ligação com as linhas A e B do metrô de Roma e com as linhas de autocarros expressos e urbanos e também com elétricos e tróleis.
Com esta onda de terrorismo, por duas vezes em Janeiro de 2016 o Termini ficou sob alerta policial. Recomendo não se assustar, mas também, não acho um bom lugar para se hospedar... é meio caótico.
dicas de viagem ao centro histórico de Roma
PIAZZA NAVONA
dicas para conhecer roma
Piazza Navona
Fazer uma viagem à Roma e o Centro Histórico tem que incluir a Piazza Navona no seu roteiro. Assim como o nome da região, é uma das mais lindas piazzas da cidade e para melhorar, quase não há fluxo de veículos ao seu redor. Ela é grande e em estilo barroca, é um ótimo lugar para descansar, ver as pessoas, comer um lanche, viver. Já foi a área de um estádio (conforme arquitetura do século I) de competições esportivas, construído por Dominicano.
A aparência atual começou a surgir no século XVII com a adição de fontes d'água. Na piazza há 3 fontes, ou fontanas, sendo: Fontana dei Quattro Fiumi (que é a do meio e foi feita por Bernini), Fontana del Moro e a Fontana di Nettuno (estas duas menores foram feitas por Pietro de Cortona).
A praça tem cafés e restaurantes, além da igreja Sant'Agnese in Agone, o Palazzo Pamphilj, a Embaixada Brasileira, artesãos de rua e o Museo di Roma.
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Chiesa Nuova (ou Santa Maria in Vallicella)
A Chiesa Nuova é a principal igreja da congregação religiosa de padres seculares denominados de "oratorianos", fundada em 1561 por São Filipe Néri. Antes da atual igreja, havia uma construída por São Gregório Magno no século XII, dedicada a Santa Maria in Vallicella ("Nossa Senhora do Vale Pequeno"). Em 1575, o papa Gregório XIII reconheceu a congregação oratoriana de Néri e concedeu esta igreja e o convento anexo. A igreja foi reconstruída no mesmo ano, sendo que a nave foi finalizada em 1577 e a igreja consagrada em 1599. A fachada foi terminada em 1605 ou 1606.
Quando estava sendo construída, Neri imaginou um interior simples, apenas com paredes brancas, mas aos poucos elas acabaram preenchidas pelos patrocinadores da construção com diversas obras de arte, principalmente entre 1620 e 1690. Hoje, para o nosso deleite, podemos ver obras-primas de alguns dos principais mestres romanos da época.
É uma igreja linda, não há como negar! O afresco da abóbada da nave é sobre o "Milagre da Madona de Vallicella", pintada entre 1664 e 1665. São muitos detalhes que os olhos nem sabem o que priorizar.
Informações:
Horário de atendimento: Todos os dias das 7h30-12h retornando às 16h30-19h00
Visita guiada: De Setembro a Junho há visitas guiadas com fones de ouvidos (€2,5) e para reservar, mande um email no site oficial da igreja. Dura cerca de 30 a 45 minutos. Há também uma visita guiada à Camere di San Filippo Neri, visita esta diferente da anterior.
Endereço: Via del Governo Vecchio, 134
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Basilica di Santa Maria Sopra Minerva
A Basilica di Santa Maria Sopra Minerva é uma das principais igrejas dominicanas e seu nome surgiu devido à primeira igreja construída no local, que estava sobre as fundações de um templo dedicado à deusa egípcia Ísis, que incorretamente é identificada com a deusa greco-romana Minerva.
A construção desta igreja começou em 1280 e terminou em 1370. O seu interior me fez lembrar da Saint Chapelle de Paris, com o teto azul com estrelas douradas.
A igreja, apesar da fachada um tanto modesta, guarda várias surpresas. Começa pela escultura de elefante-obelisco na piazza (praça) à frente. A escultura é um tanto inusitada, até porque a tromba do elefante está meio desproporcional. E para a nossa surpresa, trata-se de uma escultura de Bernini (!).
Dentro da igreja você pode ver um pouco mais dos trabalhos do Bernini, como a escultura preta e dourada chamada "Memorial de Maria Raggi". Fique de olho, parece tecido!
Outra escultura ilustre está do lado esquerdo do altar-mor: o "Cristo della Minerva", de Michelangelo. O trabalho foi encomendado em Junho de 1514 e foi estipulado apenas que a figura teria a cruz em seus braços. A estátua que vemos na igreja não agradou Michelangelo porque em meio ao fazer, ele descobriu uma mancha preta no mármore (bem no rosto da figura). Desta forma, Michelangelo fez outra estátua para atender à encomenda, mas a que vemos hoje tornou-se famosa porque a versão do artista trazia um Cristo completamente nú e durante o período Barroco a nudez da estátua foi considerada ofensiva, e o sexo foi oculto por um manto de bronze.
Informações:
Horário de atendimento: Segunda a Sexta das 7h30-19h. Sábado das 7h30-12h30, retornando às 15h30-19h. Domingo das 8h-12h30, retornando às 15h30-19h.
Endereço: Piazza della Minerva, 42
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San Luigi dei Francesi
San Luigi dei Francesi ou Igreja de São Luís dos Franceses, é uma igreja dedicada à Virgem Maria, a São Dênis e a São Luís, rei da França e talvez por causa do último influenciou o nome da igreja.
Foi construída entre 1518 e 1589 e completada somente depois de uma intervenção pessoal de Catarina de Médici, que doou para a igreja algumas propriedades na região. É uma das igrejas nacionais da França em Roma e atualmente a fundação Pieux Etablissements de la France à Rome et à Lorette é responsável por manter a igreja.
Além do pintor barroco Domenichino que realizou uma de suas obras-primas no interior da igreja com os afrescos "Histórias de Santa Cecília", é uma ótima oportunidade de apreciar 3 magníficos quadros de Caravaggio, que são: "Vocacione di san Matteo - O Chamado de Mateus", "San Matteo e l'ângelo - A Inspiração de São Mateus" e "Martirio di san Matteo - O Martírio de São Mateus".
O Cardeal Delmonte que era o mecenas de Caravaggio, ficou sabendo que a família Puntarelle (que tinha a capela dedicada a San Matteo dentro da igreja) queria decorá-la com pinturas e abriram uma espécie de concurso. O Cardeal Delmonte achou que Caravaggio supriria os requisitos da família e o indicou, sendo que Caravaggio duvidava que seria convocado para o feito. Hoje podemos ver 3 belíssimas obras que contam de forma resumida a história do santo. Para os amantes em artes, saibam que na tela Vocacione di san Matteo, a mão de Jesus apontando abaixo do facho de luz foi totalmente inspirada na Capela Sistina de Michelangelo e Caravaggio nunca negou a inspiração!
Ainda tem mais curiosidades! A tela San Matteo e l'ângelo possuía uma outra versão mas recusada pela família, sendo que o artista teve que fazer a versão que conhecemos. A família autorizou Caravaggio a se autoretratar na terceira tela, a Martirio di san Matteo. Após a execução destes 3 trabalhos, Caravaggio é finalmente reconhecido como mestre da pintura barroca.
Preciso dizer que a igreja entrou no itinerário da viagem exclusivamente por causa do Caravaggio e não foi um desperdício de tempo e nem de dinheiro. Dentro da igreja, para você poder ver as telas com luz (sim, as luzes ficam apagas), você tem que pagar €1 por 1 minuto de iluminação em uma máquina ao lado da capela em que as obras estão. Pode parecer um absurdo no início, mas é desta forma que a igreja consegue manter as próprias obras no que se diz respeito a conservação e restauro.
Informações:
Horário de atendimento: Segunda a Sexta das 09h30-13h, retornando às 14h30-18h30. Sábado das 09h30-12h30, retornando às 14h30-18h30. Domingo das 11h30-13h, retornando às 14h30-18h30. É possível pedir aos membros da comunidade de padres para mostrar-lhe o entorno da igreja.
Endereço: Piazza di San Luigi de' Francesi
Dicas de viagem à Roma incluindo o Centro Histórico
Chiesa di Sant'Ignazio di Loyola in Campo Marzio
Se estiver em Roma e tiver que escolher apenas uma igreja para visitar, acho que eu indicaria a igreja Sant'Ignazio di Loyola. Ela é dedicada ao Santo Inácio de Loyola, que foi o fundador da "Companhia de Jesus" e achei ela quase que um resumo de toda a beleza das igrejas da cidade.
Construída em estilo barroco entre 1626 e 1650, é a igreja nacional da Guatemala. Como quase todas as igrejas católicas do mundo, possui planta em formato de cruz latina com diversas capelas laterais. O conjunto de pilastras coríntias são lindas, dando uma elegância ainda maior junto com os mármores multicoloridos, os altares meticulosamente ornados com muito dourado.
Toda a igreja é linda, suntuosa. Mas o que mais nos deixa boquiabertos lá dentro é o teto ilusionista maravilhoso! Lógico que a foto abaixo não o mostra por completo, não tinha como, só se tirasse várias fotos e juntasse no Photoshop mais tarde. Mas reserve um bom tempo apreciando este afresco do teto porque são milhares de detalhes que você não se cansa! Além disso, para facilitar a vida do visitante, colocaram um espelho no chão, assim você não lesiona o pescoço de tanto olhar pra cima.
Ainda falando sobre o teto (porque é impossível não falar mais dele), o artista que o executou foi Andrea Pozzo, aproximadamente depois de 1685. Neste afresco há a celebração das obras de Santo Inácio e da Companhia de Jesus no mundo apresentando o santo sendo recebido no paraíso por Cristo e pela Virgem Maria. Ao redor deste centro, os personagens estão rodeados por representações alegóricas dos quatro continentes conhecidos na época: Ásia, Europa, África e América.
Para poder ver a perspectiva artística empregada, há um disco de mármore no chão, no centro da nave, marcando o ponto ideal para que o visitante veja a obra. Há uma segunda marca no chão, mais para o leste, que indica o ponto ideal para ver a pintura de forma a criar a ilusão de uma alta cúpula nervurada e em caixotões. Destruída em 1891, a pintura foi depois substituída. Mais adiante, na igreja, há uma cúpula que dá a impressão de vermos a arquitetura da mesma, que também é de Pozzo, dentre outros (foto mais abaixo).
Informações:
Horário de atendimento: Segunda a Sábado das 07h30-19h e Domingos das 09-19h
Visitas guiadas: São gratuitas e ocorrem de Terça, Quinta e Sábado das 15h às 18h (exceto em Agosto)
Endereço: Via del Caravita, 8a
dicas de viagem ao centro histórico de Roma
Campo de'Fiori
Ficamos hospedados por 6 dias seguidos no Campo de Fiori. Na minha opinião, é o bairro mais indicado para se hospedar para aqueles que querem conhecer Roma a pé e não ficar perdido com a complexa malha de transporte pública de lá, bom, pelo menos é a minha recomendação.
De modo geral o Campo de Fiori é o bairro que mais pode oferecer de praticidade e boas opções para comer para quem faz uma viagem à Roma e o Centro Histórico. Fizemos 90% dos passeios a pé. Para se ter uma ideia, mesmo andando por horas todos os dias (e todos os dias que precederam Roma), chegamos a pé sem muito esforço ao Coliseo, ao Vaticano e a Piazza del Popolo (em dias alternados, lógico). As ruas do bairro são agradáveis, há lojas de todo tipo, uma feira de rua diária, restaurantes para todos os tipos de bolsos, mini mercados e etc. A piazza das fotos acima mostra alguns momentos que passamos por lá. Como era perto do hotel, passamos várias vezes.
O nome significa "Campo de Flores" e na era medieval e renascentista era um dos lugares mais animados do tipo "inferninho" em Roma, onde muitas pessoas passavam para negociar, comprar e comercializar. Foi aqui que em 1606 Caravaggio matou um homem (alguns dizem que foi porque este homem mexeu com a mulher do Caravaggio (mulher que ele era próximo), outros dizem que foi porque Caravaggio perdeu um jogo para este homem e ficou com raiva... não sei ao certo o que houve).
No meio da praça há uma estátua com ar de mistério, de 1881, que foi feita em homenagem ao filósofo Giordano Bruno, que foi queimado vivo naquele local em 1600, sob acusação de heresia por ter afirmado que a Terra girava em torno do Sol (e não o contrário). Mais uma particularidade sobre o Campo de' Fiori é que é a única piazza na cidade que não possui ao menos uma igreja.
Nesta praça também fomos ao cinema assistir a um filme do Goya. O cinema chama-se Cinema Farnese Persol. É pequeno e possui bom sistema de som em uma boa sala de projeção. Custou €8 a entrada.
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Antico Forno Roscioli
No Campo de' Fiori e quase de frente ao nosso hotel, há a padaria Roscioli. Lá pertinho também tem o restaurante Roscioli (Via dei Giubbonari, 21) que não fomos. Mas a padaria era nosso ponto de abastecimento de coisas gostosas e priorizamos a pizza vendida em pedaços (e cobrada pelo peso do pedaço).
Demos mais importância à padaria porque ela tem história. Funcionando desde 1824, é uma das mais antigas padarias ainda em funcionamento. Possui um movimento constante de clientes e às vezes fica cheio.
Você pode comprar alguns produtos para cozinhar na sua casa ou para levar pra casa. As opções de pizzas são ótimas. Eles tiram do forno e você compra um pedaço. O atendente mostra com uma faca enorme mais ou menos onde ele vai cortar, dependendo do seu pedido. Se seu conhecimento de italiano falhar, pode fazer mímica que ele vai entender. Depois que você pedir o seu pedaço, o atendente vai pesar e te passar a conta para você pagar. Para ter uma idéia do valor do pedaço, uma pizza de 400g ficou cerca de €3,60. Pela qualidade e tipo de produtos que utilizam, não achei nada, mas nada caro.
Aí você paga no caixa (cassa) e depois é só buscar o pecado da gula. Digo que é realmente muito bom, fresquinho e o pessoal é até simpático, apesar do corre corre. Há opções doces e uma outra vez acabei pedindo um arancini que estava magnífico e se você for querer um, fique atento e corra, porque acaba rápido!
Há algumas poucas mesas e cadeiras para você comer lá dentro. Às vezes fica meio caótico, mas o ambiente é espetacular.
Endereço: Via dei Chiavari, 34
fotos e textos sobre viagem à Roma e o Centro Histórico de autoria de Itinerário de Viagem, favor respeitar
Origano
Perto do hotel acabamos descobrindo sem querer um restaurante chamado Origano. Apesar de não parecer uma cantina italiana tradicional, entramos atraídos pelo “Menu Turístico" a €12 por pessoa incluindo: salada + pizza ou pasta+ soft drink ou drink e de sobremesa um café ou capuccino
O ambiente é contemporâneo e muito agradável. Nos pareceu uma ótima idéia jantarmos lá, e foi. Tanto que fomos 3 vezes no total.
Quando a salada chegou, deu pra perceber que o restaurante era bom… apesar de simples, era uma salada muito fresta, colorida e gostosa. Pedi uma pasta a Carbonara que francamente… estava maravilhosa! Assim como na maioria dos lugares na Italia, estava um pouco salgada, mas mesmo assim muito, muito boa! Comi até explodir, poderia comer hoje, amanhã, todos os dias e não enjoaria. Além de tudo, o diferencial do Origano é que a pasta era bem farta (comparando a outros lugares de Roma). Quase morrendo de tanto comer, pedimos um café e saímos de lá rolando.
O atendimento é fantástico, super atenciosos, dinâmicos, carinhosos. É um restaurante que só pode ter mais sucesso no futuro. As outras vezes que fomos o atendimento foi sempre espetacular. Pedimos pastas diferentes e até nos ofereceram uma panacotta de sobremesa (que não fazia parte do "Menu Turístico"). Nos mimaram muito rs
Endereço: Largo dei Chiavari, 83/84.
fotos e textos sobre viagem à Roma e o Centro Histórico de autoria de Itinerário de Viagem, favor respeitar
Il Vinaietto
Como nos hospedamos no Campo de' Fiori, acabamos explorando mais a região e acabamos encontrando "achados" que realmente valem a pena. Foi aí que, virando a esquina do hotel, descobrimos o Il Vinaietto e pelo o que pesquisei, o local funciona desde 1960.
O lugar é simples, pode até afastar um pouco pessoas que não apreciam muito o lado "roots", mas eu adoro conhecer lugares dos moradores de lá. E como deu pra perceber, não há muitos turistas e é frequentado predominantemente por jovens. Apesar da decoração meio "comunista soft" é um ótimo lugar para apreciar um bom vinho e descansar um pouco, após um dia maravilhoso de escadas intermináveis e andanças.
Único ponto negativo que passamos lá é que um imigrante passou vendendo pulseiras industrializadas e puxando papo foi colocando-as nos nossos pulsos e falou que não custava nada. No fim, ele queria nos cobrar €5 e com educação, falamos que não queríamos e fomos insultados por ele. Lamentável.
Horário de funcionamento: de Segunda a Sábado das 10h15-15h, retornando às 18h-11h
Endereço: Via del Monte della Farina, 38
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Sant'Agostino
Nem precisa falar que esta basílica foi construída em homenagem ao Santo Agostinho, não é? Foi uma das primeiras da era Renascentista de Roma e bancada pelo cardeal francês Guillaume d'Estouteville. A fachada foi construída em 1483 com travertinos (rochas calcárias) retirados do Colosseu.
A igreja possui obras de arte no interior mas fomos atrás da "Madonna di Loreto" de Caravaggio. A obra é linda com expressões nos rostos de cada personagem que mais parece fotografia, e para apreciar a obra foi um pouco difícil porque estava meio lotado de apreciadores. Para acender a luz também é preciso desembolsar €1 para 1 minuto de iluminação.
Não deixe de ver outras obras como "João Evangelista e Jerônimo", de Guercino e o afresco do "Profeta Isaías", de Raffaello Sanzio e a "Madonna del Parto", de Jacopo Sansovino. Sobre esta escultura (veja foto abaixo) há uma lenda que conta que ela é milagrosa e teria sido baseada numa antiga estátua de Agripina segurando Nero em seus braços.
Informações:
Horário de atendimento: 07h45-12h, retornando das 16h-19h30
Endereço: Piazza di Sant’Agostino, 80
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Museo di Roma
O Museo di Roma fica no Palazzo Braschi, de frente à Piazza Navona. Entramos lá mais por curiosidade do que por algum propósito específico. Mas, no final, o saldo não foi bom. Não vi muito custo benefício em relação ao preço da entrada (sem descontos) e o que eu vi.
O local é quase um depósito de arte antiga. Algumas paredes do museu são bem manchadas pelo efeito do tempo, as luzes são mal direcionadas, algumas estão até desligadas. Além de manchas, rachaduras e mal iluminação, alguns expositores são de gosto muito duvidoso, desfavorecendo as obras.
Uma das janelas dá quase de frente à Piazza Navona, então aproveite e tire fotos. Acho que a administração do museu deveria ao menos procurar patrocínio para remodelar todo o prédio.
Informações:
Horário de atendimento: Terça a Domingo das 10h-19h. Dias 24 e 31 de Dezembro das 10-14h. Não abre às Segundas e nos dias: 25 de Dezembro, 1º de Janeiro e 1º de Maio.
Entrada: €11. Audioguide €4 (valor atualizado em Abril/2019)
Endereço: Piazza Navona, 2 e Piazza San Pantaleo, 10
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Pantheon
O Pantheon é a construção mais antiga e mais bem preservada de Roma. No local havia uma outra construção, um templo para todos os deuses, de arquitetura mais convencional, retangular, entre 27 a 25 a.C. O atual prédio foi erguido em 118 e acreditam que foi projetado pelo imperador Adriano.
Apesar da fachada triangular e reta, por trás há um imenso prédio cilíndrico. Se por fora já é bonito, dentro é mais bonito ainda. O prédio é composto apenas por um domo com um óculo de abertura circular que permite a entrada da luz do dia e se chover, chove lá dentro também.
Dizem que no século XVII os cristãos de Roma atribuíram o local como mal assombrado, cheio de demônios e, desta forma, o Pantheon foi transformado em igreja. Ele ainda é igreja e abriga vários túmulos de alguns reis italianos e até o Raffaello está lá.
Eu achei o Pantheon lindo em toda a sua extensão. Fomos umas 3 vezes nele, já que era perto do hotel. É impressionante checar a olho nú a arquitetura empregada neste projeto. Os caixotões (que são os "furos" quadrados no teto do domo) foram feitos para deixar o domo mais leve. Dizem que na construção do domo, este caiu algumas vezes, até ser aplicada esta solução no projeto. Apesar da minha explicação mais técnica, os caixotões estão em cinco anéis de 28 unidades cada em espaçamento uniforme, logo, presume-se que há um significado simbólico, seja numérico, geométrico ou lunar. O real significado eu não sei... só sei que é lindo e estar tão perto de um domo estando no chão, é uma experiência bem legal.
A arquitetura do Pantheon é muito copiada no mundo ocidental, sobretudo a sua estética onde podemos ver prédios em Paris e Washington DC, que são bons exemplos do que estou falando. Mas é bom saber que os romanos copiavam muito os gregos, hein?
Na frente do Pantheon há uma fonte na Piazza della Rotonda. O primeiro projeto surgiu em 1575 e foi modificado em 1711 com um novo layout. A fonte original está no Museo di Roma. Vale a pena esquecer de olhar um pouco a fachada do Pantheon e dar uma olhada nas esculturas de "peixes e pessoas cuspidoras de água". Chega a ser um pouco engraçado. Ao redor sempre tem músicos de rua ou manifestações.
É muito difícil descrever como é o intrior Pantheon. Por isso, trazemos um video feito lá. Não sou lá muito boa pra filmar, mas aos poucos vou me especializar mais! Minha câmera é muito pesada para a empreitada rsrsrs. Mas espero ajudar você a se inspirar neste edifício magnífico e impressionante!
O Panteão é sem dúvida um dos lugares mais visitados para qualquer um que faz uma viagem à Roma e o Centro Histórico. Imperdível! Um dos edifícios mais antigos que estive na vida ( o mais antigo é o Coliseo de 72 d.E.C., já que o atual edifício do Panteão é de 118 d.E.C.), de arrepiar, não?
Para quem quiser tirar dúvidas técnicas, a filmagem ocorreu de tarde.
Informações:
Horário de atendimento: De Segunda a Sexta das 09-19h30. Domingo das 09-18h. Feriados em dia da semana aberto das 09-13h. Fechado no 1º de Janeiro, 1º de Maio e 25 de Dezembro.
Endereço: Piazza della Rotonda
dicas de viagem ao centro histórico de Roma
NORDESTE DE ROMA
dicas de viagem ao centro histórico de Roma
Santa Maria del Popolo e Piazza del Popolo
A Basilica Parrocchiale Santa Maria del Popolo também foi uma das primeiras igrejas Renascentistas da cidade, construída em 1472 e fica em um dos lugares impossíveis de não se passar para quem faz uma viagem à Roma e o Centro Histórico.
Como foi patrocinada por famílias ricas da época, possui muita arte importante. Há afrescos de Pinturicchio e uma capela de Raffaello (de 1513) que morreu antes de concluí-la e Bernini a completou com estátuas. Dizem que Bernini é quem projetou a fachada da igreja, mas não tenho certeza disso.
Como se isso já não bastasse para valer a pena visitar a igreja, ainda tem mais: Caravaggio. São duas obras: "Conversione di san Paolo - Conversão de São Paulo" e "Crocifissione di san Pietro - Crucificação de São Pedro". As duas telas são lindas, grandes e chamam muito a atenção. Não é à toa que Caravaggio era chamado de "mestre da luz", porque ele era mesmo. Não desmerecendo outros artistas barrocos, mas ele era o cara. Uma pena que as duas telas estão nas paredes laterais da capela, dificultando a visualização das mesmas. Aqui também é necessário desembolsar €1 para 1 minuto de iluminação da capela.
Já a Piazza del Popolo foi desenhada em 1811 e é hoje um importante palco para shows, apresentações culturais e eventos políticos. Apesar de não ter muitos lugares para se sentar, procure um espaço nas fontes para dar um descanso nas pernas e apreciar com mais calma a movimentação por lá, além da própria piazza.
Informações:
Horário de atendimento: De Segunda a Quinta das 07h15-12h30, retornando às 16h-19h. Sexta e Sábado das 7h30-19h. Feriados das 07h30-13h30 retornando às 16h30-19h30
Endereço: Piazza del Popolo, 12
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Compras
Saindo da Piazza del Popolo, vale a pena dar uma caminhada pelas Via del Babuino ou na Via del Corsomais adiante. São ruas mais comerciais e se quiser pode comprar uma roupa de grife ou uma roupa mais "normal".
Na Via della Croce, 16 (que é uma intersecção entre as duas Vias que citei) você vai encontrar a Enoteca Guerrini. É uma loja (mas eu sei que eles também tem restaurante) e vendem massas para fazer em casa, vinhos, licores, água, óleos, sais aromatizados para culinária e uma infinidade de guloseimas para levar para casa. Tem até itens interessantes como o limoncello em garrafa no formato do órgão genital masculino e até massa seca no mesmo formato!
As atendentes da loja foram muito simpáticas e percebendo nossa empolgação por tanta coisa boa da loja, nos ofereceram uma pasta de cogumelos com truffapreta maravilhosa! Não resistimos e levamos dois (€15) potes. A ideia era comprarmos lembrancinhas para casa e pegamos um licor de avelãs muito bom (que a atendente não mediu esforços em nos fazer experimentar a maioria dos que estavam lá) e custou cerca de €13 bem como o Limoncello, no mesmo valor.
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Palazzo Barberini
O prédio do Palazzo Barberini foi construído por Maffei Barberini em 1633, que decidiu construí-lo para sua família quando tornou-se o papa Urbano VIII. Hoje é também conhecido como Galleria Nazionale d'Arte Antica in Palazzo Barberini.
Construída para ser uma típica villa rural, teve as mãos de Bernini e Borromini no projeto final da obra.
O Palazzo é pequeno, dá para fazer uma visita de no máximo 2 horas. Tem até uma fonte d'água lá dentro mas não descobrimos quem foi o executor da obra. Algumas partes do Palazzo também pareciam depósitos de obras, mas em alguns outros pontos, as coisas melhoram. São três andares: térreo, primeiro e segundo andar com majoritariamente pinturas.
Lá é possível ver a obra "La Fornarina", que dizem que é o retrato da amante do artista Raffaello. Mas... parece que o quadro não foi pintado por ele (!)
Há três quadros de Caravaggio: "San Francesco in meditazione - São Francisco rezando", "Narciso" e "Giuditta e Oloferne". A tela "Narciso" eu conheço desde criança e sempre quis ver ao vivo. Demorou mas consegui ver rsrsrs. É linda demais! E a impressionante Giuditta e Oloferne é fantástica. Ninguém jamais pintou este tema de forma tão fantástica! Só Caravaggio conseguiu!
Uma sala enorme abriga uma linda surpresa: o afresco barroco gigantesco no teto executado por Pietro da Cortona entre 1633-1639, no Gran Salone. É imenso, super ilusionista, cheio de detalhes, maravilhoso. O afresco conta sobre a "Alegoria da Divina Providência e do Poder Barberini". Parece que esta obra influenciou na decoração de outros tetos de palácios e de igrejas.
Por sorte havia dois sofás no meio do Gran Salone e, como estava vazio, nos deitamos nos sofás para poder ver com mais calma o afresco. Lindíssimo!
Informações:
Horário de atendimento: De Domingo a Sábado das 08h30-19h. Fechado nas Segundas, 25 de Dezembro e 1º de Janeiro
Entrada: € 7,00.
Gratuidade: Desde 2014 a entrada é gratuita no primeiro Domingo de cada mês.
Você pode comprar o ingresso do Palazzo Barberini + Galeria do Palazzo Corsini por €12,00 e o ingresso é válido por 3 dias (valor atualizado em Abril/2019)
Endereço: Via delle Quattro Fontane, 13
dicas de viagem ao centro histórico de Roma
Fontana di Trevi
A Fontana di Trevi é a maior e mais famosa em Roma e talvez a mais visitada. Por ser a maior, é mais difícil encontrar um espaço em frente a ela porque não nos resta tanto e tem muita gente por lá, sempre.
Criada por Nicola Salvi e concluída em 1762, possui no centro a figura de Netuno com dois tritões sendo um tentando domar um cavalo-marinho arredio e o outro conduzindo um outro mais tranquilo, sendo esta uma alusão das condições do mar.
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Piazza di Spagna e Scalatina di Spagna
A Piazza di Spagna e a Scalatina di Spagna são famosas em Roma e todo mundo quer ir lá dar uma olhada ou dar uma sentada nos seus degraus.
As fotos são do verão de 2011 com todos os visitantes apreciando a beleza do lugar. Já a viagem de Janeiro de 2016 encontrou este local à noite e com acesso à Scalatina fechada por conta de reformas. Mas ainda estava um burburinho grande perto da fonte e alguns imigrantes vendendo flores de forma bem insistente (jogando as flores nos rostos das mulheres, nada mais o que um jeito forçado para a pessoa segurar as flores e, desta forma, a negociação por estar segundo-as começar). Tirando isso, saiba que até "interditado" e à noite, o local estava muito cheio.
Minhas fotos à noite foram por água abaixo justamente por conta destes vendedores que insistiam que eu precisava de flores aquela noite... coisa mais chata!
A escadaria foi construída em torno de 1720 com o objetivo de ligar a igreja lá do topo, a Trinità dei Monti. A Fontana della Barcaccia aos pés da escadaria é de Pietro Bernini, pai do famoso Gian Lorenzo Bernini.
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Chiesa Santa Maria della Vittoria
A Chiesa Santa Maria della Vittoria é uma igreja barroca muito, mas muito escura. A história dela começa em 1605 e o seu interior sofreu muitos danos num incêndio em 1833, forçando uma grande restauração. Sua fachada é muito parecida com a fachada da igreja vizinha, a Santa Susanna, logo em frente.
Fomos a esta igreja para, além de conhecê-la, apreciar a famosa "Transverberazione di santa Teresa d'Avila - Êxtase de Santa Teresa" de Bernini. Esta escultura fica na Capela Cornaro, à esquerda do altar e infelizmente com a escuridão da igreja foi muito difícil ver a obra. Naquele dia, a máquina para colocar €1 para ter 1 minuto de iluminação na capela estava quebrada. Uma pena, uma pena mesmo. Mas valeu a visita e ficar perto de mais uma obra prima deste artista.
A escultura foi baseada num episódio relatado pela Santa Teresa de Ávila (ou Santa Teresa de Jesus, em espanhol) onde ela relata que avistou um anjo que com uma flecha dourada, atravessou seu coração, o que lhe causou uma imensa alegria e uma intensa dor. A mensagem que Bernini quis passar nesta escultura você realmente vê: a santa parece desfalecida em cima de uma nuvem, com olhos fechados e o anjo sorridente com a flecha na mão. Há uns raios dourados que dão um ar mais celestial à obra.
Informações:
Horário de atendimento: Todos os dias (possivelmente) das 07h-12h, retornando às 15h30-19h15. Sexta e Sábado das 7h30-19h. Feriados das 07h30-13h30 retornando às 16h30-19h30
Endereço: Via XX Settembre, 17
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Basilica di Santa Maria deli Angeli e dei Martiri
A Basílica di Santa Maria deli Angeli e dei Martiri foi construída em 1561, dedicada aos mártires cristãos, conhecidos e desconhecidos e também dedicada a "Beatissimae Virgini et omnium Angelorum et Martyrum" ("Santíssima Virgem e todos os Anjos e Mártires"). A igreja foi construída baseada no relato de uma visão que ocorreu nas ruínas das Termas de Diocleciano em 1541 por um monge siciliano.
As Termas de Diocleciano ocupavam uma posição dominante no Monte Quirinal e suas ruínas resistiram. Michelangelo foi contratado e entre 1563 e 1564 adaptou parte da estrutura remanescente das termas para a igreja. Depois do projeto inicial em 1749, uma superficial mudança ocorreu nos grandiosos e harmônicos trabalhos do artista arquiteto.
Michelangelo conseguiu uma sequência sem igual de espaços arquitetônicos, com poucos precedentes ou seguidores. Não há uma fachada propriamente dita; a entrada simples está localizada numa das absides convexas de um dos espaços principais das termas.
O transepto abobadado é uma impressionante demonstração da escala monumental das construções romanas, sendo este 90,8 metros de comprimento e 28 metros de altura. Michelangelo elevou o piso para que ficasse no nível da rua no século XVI, contudo, isso obrigou-o a truncar as colunas romanas de granito vermelho que articulam o transepto e seus espaços laterais.
Eu acho que este foi o último projeto de Michelangelo, pelo o que li em algum lugar. Vale a pena só por isso conhecer esta Basilica com uma fachada diferente. Fomos no começo da noite e ela estava muito escura, não só pela noite, mas porque não há muita iluminação lá dentro.
Informações:
Horário de atendimento: Aberto todos os dias das 07-18h30 e Domingos e feriados das 07-19h30.
Endereço: Piazza della Republica.
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Museo Nazionale Romano
O Museo Nazionale Romano é um dos principais museus de arte clássica em Roma. Fundado em 1889, ele fica no Palazzo Massimo e grande parte do seu acervo é de quase tudo o que encontraram da antiguidade a partir de 1870.
Pelo o que eu li, em 1990 ele foi reorganizado em 4 partes, sendo o Palazzo Altemps, Terme di Diocleziano, Crypta Balbi e o Palazzo Massimo. Todos espalhados pela cidade. O destaque no acervo do Palazzo Massimo são os mosaicos, encontrados em uma villa ao norte de Roma.
Informações:
Horário de funcionamento: de terça a domingo das 09h-19h45. Fechado nos dias 25 de dezembro e primeiro de janeiro.
Salão Octogonal dos Banhos de Diocleciano com realidade virtual pode ser visitado por marcação das seguintes formas: visita guiada às 10h e 12h, r guiado único às 11h. Reserva obrigatória em número (+39) 06 39967701
Entrada: €10. Gratuito nos seguintes dias: 21 de março; 25 de abril de Libertação; 09 de maio Dia da Europa; 02 de junho Dia da República; 29 de junho SS Pietro e Paol; 04 de agosto e 01 de setembro e 13 de outubro Dia Nacional das Famílias no Museu
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Mais lugares para conhecer:
Na região da Navonna:
- Vá na igreja Santa Maria della Pace para ver a fachada projetada por Pietro de Cortona.
- Palazzo Altemps abriga uma grande coleção de esculturas.
- O Palazzo Farnese possui trabalho na fachada de Michelangelo, mas o interior é restrito aos funcionários da Embaixada Francesa
- Palazzo Spada abriga obras de Dürer e Guercino.
- Vá na igreja Gesù que parece ser linda
- Não perca o Palazzo Doria Pamphilj para apreciar obras de Velasquez, Ticiano, Guercino, Caravaggio entre outros.
No Nordeste de Roma:
- Vá na igreja Sant'Andrea al Quinrinale que é outro projeto de Bernini.
- Aprecie o domo diferente da igreja San Carlo alle Quattro Fontane
- Vá até a Santa Maria Maggiore porque ela parece ser mega suntuosa
Existem vários outros passeios por Roma que você pode fazer e reservar desde já os seus ingressos. Clique no nosso link da TIQETS e reserve já! Os preços são idênticos aos da bilheteria!
Check List
Quantos dias ficar: Em 7 dias que estivemos por lá não conseguimos conhecer a cidade inteira. Dependendo do que você for fazer, é recomendado ficar pelo menos 9 dias. Se você quer ir à grande maioria dos museus e aprecia arte com calma, o número de dias pode aumentar. Se quiser quase tudo, talvez 14 dias seja um bom número de dias, podendo até incluir, talvez, cidades pequenas mais próximas.
Quanto custa: Dependendo do que você deseja, estes valores podem mudar, mas você consegue encontrar boas refeições a partir de €12. Há quem prefira comprar um pedaço de pizza por €3 a €5 e sair comendo pela cidade para não perder tempo. Uma taça de vinho custa €4. Metrô e ônibus custam em torno de €1,50 a €2. O ônibus você pode usar o mesmo bilhete por 100 minutos. Quem vai pegar muitas conduções, há o bilhete de 24h por €7, 48h por €12,50 e 72h por €18 com viagens ilimitadas de ônibus e metrô. Os ingressos para as atrações giram em torno de €10 a €16.
Em relação a hospedagem, considere para um B&B a partir de €50/noite e um hotel a partir de €80/noite.
Não avaliamos a vantagem da compra do Roma Pass. Para quem não sabe, é um cartão que inclui pouquíssimos museus e transporte ilimitado. Você escolhe o cartão de 3 dias ou 48h. Parece que ele dá desconto em algumas atrações, mas não está claro quanto de desconto é oferecido. Uma amiga minha me disse que pela localização da nossa hospedagem, seria um desperdício gastar com o Roma Pass.
Hospedagem:
Pelo o que eu entendi, a Itália possui estadas bem caras e o Italiano, observando esta oportunidade, oferece estadas do tipo Bed&Breakfast em residências, parte de hotéis ou parte de suas casas. O B&B é uma oportunidade para se hospedar em boa localização e pagando menos, mais barato até que os hostels.
Um sistema B&B pode te proporcionar várias experiências agradáveis e desagradáveis. Para quem não quer arriscar ou pra quem não abre mão de um hotel, procure aqueles que custam no mínimo €80/noite (no mínimo mesmo).
Em Janeiro de 2016, como passamos 3 vezes por Roma, acabamos pegando 3 estadas. A primeira foi para apenas 1 noite, a noite de chegada na Itália. Não queríamos gastar muito com estada (ainda que seja uma tarefa bem difícil a de economizar com estadas). Chegaríamos tarde da noite e precisaria de um hotel com recepção 24 horas. O barato da vez foi o Hotel Luciani, que é um hotel 2 estrelas. Tem a vantagem de ser praticamente do lado da Stazione Termini di Roma. Quem vai utilizar os ônibus de transfer para o aeroporto também fica muito prático. Obviamente é um hotel velho com alguns lances de escada para subir até chegar ao front desk. Mas depois há mais escadas para chegar ao quarto. Não tivemos problemas e nem inconvenientes. O quarto é meio pequeno e o banheiro mais pequeno ainda, pode ser desconfortável para pessoas altas ou grandes, mas para uma noite apenas foi ideal. Possui aquecedor a gás. As toalhas eram esquisitas… mais pareciam toalhas de mesa de jantar… mas estavam limpas. Café da manhã bom e variado, porém o café era de máquina (daquelas máquinas que o café é solúvel). Atendimento bom e atencioso. Endereço: Via Milazzo, 8. Perto da Stazione Termini.
O primeiro Bed&Breakfast de Roma foi o Hotel Cristina. Fica perto da Stazione Termini, mas não do lado. Acabamos tendo que voltar de Napoli a Roma somente por um dia para economizarmos absurdamente com passagem de avião para Sardegna. Chegamos no hotel bem cansados porque saímos de Napoli bem cedo. Chegando lá, ficamos muito felizes em ver que tinha elevador (cabe apenas 2 pessoas com malas pequenas), já que seria impossível subir com malas. A recepcionista foi muito prestativa, nos alertou sobre o trânsito para o aeroporto Ciampino (e que deveríamos sair mais cedo para chegar lá no outro dia) e nos ajudou a ligar no outro hotel que iríamos ficar no nosso retorno a Roma, porque queríamos saber se poderíamos deixar nossas malas lá por 2 dias (período em que estaríamos em Sardegna). Mas no final ela acabou perguntando o valor que pagamos no outro hotel e que no Cristina era mais barato… achei inconveniente a pergunta, além do mais, o outro hotel é no Campo de' Fiori, no centro de tudo, mas enfim... O quarto é exatamente o que se vê nas fotos do site, mas achei meio empoeirado e a cama de casal composta por dois colchões de solteiro se separavam na hora de dormir. O banheiro é relativamente grande exceto pelo box do chuveiro e as tolhas pareciam toalhas de mesa. As paredes devem ser finas porque escutamos as conversas e risadas do quarto ao lado. Foi uma boa noite de sono, mas não há recepção 24h, tanto que saímos de lá praticamente de madrugada rumo ao aeroporto e deixamos as chaves no balcão da recepção. Endereço: Viale Castro Pretorio, 64.
O terceiro e último foi também um B&B mas muito bem localizado, no bairro Campo de' Fiori chamado Flora B&B. Uma dica é saber que o B&B faz parte do complexo Pomezia Hotel. Não fica aparente a divisão do que é hotel e B&B, talvez pelos andares, mas não tenho certeza. Flora B&B é uma ótima escolha. O único ponto negativo que atribuo a ele é em relação às intermináveis escadas para os quartos (estávamos no último andar, o terceiro). Nossa experiência foi ótima antes mesmo da estada começar… chegamos dois dias antes para deixarmos uma mala lá. Quando chegamos no dia do check-in, acabamos entrando no hotel mais cedo e mesmo assim eles nos concederam o café da manhã. O café da manhã é ótimo e tem um requeijão gostoso (a única opção salgada). Toda a equipe é ótima. Quarto básico e limpo, banheiro médio com box de chuveiro pequeno. As toalhas de banho também parecem toalhas de mesa, mas acho que é padrão para este tipo de hospedagem em Roma. Como ficava no 3º andar, o quarto tinha telefone para facilitar a vida. Equipe muito atenciosa. Endereço: Via Dei Chiavari, 13.
A viagem de 2011 teve hospedagem no Mercure Coliseo. Como padrão da rede hoteleira, não houve relatos desagradáveis. O hotel fica "nas costas" do Coliseo e pode exigir mais tempo para chegar a outras atrações. Endereço: Via Labicana, 144.
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Dicas de idas e vindas:
Vou escrever como fizemos em algumas passagens por Roma para você ter noção de quanto custa nesta época os trens e ônibus de Translados (base ano 2016).
1) Saímos de Roma no dia 21 de Janeiro às 09h26 via Stazione Terminipara a cidade Salerno em uma viagem de quase 3h de duração. Pela distância, foi barato: €18 para duas pessoas, em trem normal, segunda classe.
2) Estávamos em Napoli e pegamos um trem via Napoli Centrale para a Stazione Termini em Roma no dia 26 de Janeiro às 08h30 e a viagem levou 1h10mins. A passagem mais barata que encontrei pro dia nos custou €38 para duas pessoas, em trem rápido com vagão restaurante, segunda classe. Os trens rápidos são mais caros.
3) No dia 27 de Janeiro pegamos de Roma um ônibus de Translado para o aeroporto Ciampino. O ônibus é operado pela Terravision e custou €8 para duas pessoas. Saímos às 04:50 e o ponto de encontro é em frente do Terracafè na Via Marsala (lado direito da estação Termini de trem, na rua). A viagem leva 40 minutos. Mas só pegamos este horário super cedo porque nos alertaram sobre o trânsito matinal de Roma.
Leia sobre o bairro "jovem" chamado San Lorenzo em Roma clicando aqui
Tem pouco tempo e quer conhecer outras cidades da Itália de carro? Leia no blog Mapa na Mão as dicas de um Roteiro de 10 dias pela Itália!
ATENÇÃO: Algumas informações descritas no blog podem mudar, como por exemplo, preços, horários de funcionamento e até mesmo endereços. Consulte sempre antes de ir! Não possuímos vínculos com as empresas, serviços e profissionais mencionados neste blog
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