Dicas de Viagem à região central e norte de Manhattan, New York, incluindo sugestões de passeios, restaurantes, hospedagem e muito mais!
Esta página foi escrita durante e depois da viagem ocorrida entre Agosto e Outubro de 2014, com a criação de 3 páginas (New York I, New York II e New York III, além da página Dicas New York).
Nesta segunda página dedicada à New York, você vai encontrar os bairros que fiquei hospedada dentro de Manhattan e que considero áreas maravilhosas para passear e principalmente para se hospedar, porque está no meio de toda a bagunça, fácil acesso pelo subway e muita gente para conhecer e muitas opções para sair! Eu simplesmente adorei!
Fiquei hospedada por 30 dias no hostel que descrevo melhor no Dicas New York, na E47th Street, a uns 4 quarteirões do Grand Central Terminal, na região chamada Lower Midtown. Não deixe de ler minhas impressões sobre esta minha primeira hospedagem em NY.
Já no meu segundo mês fiquei hospedada pertinho do American Museum of Natural History, na região chamada Upper West Side, um bairro bem familiar e com moradores de perfil que amam cachorros e, portanto, eu tinha que prestar a atenção onde estava pisando na calçada a fim de evitar um cocô nojento na sola de meus calçados!
A parte Uptown de Manhattan são regiões de fácil acesso para todos os outros bairros de NY. Não que o Downtown não seja, e nem que outros bairros de NY também não sejam (os bairros de NY são: Manhattan, State Island, Brooklyn, Queens e The Bronx), mas estando aqui, qualquer lugar você chega mais rápido!
Apesar de eu ter dito que no Uptown você fica no meio da bagunça, tem o lado mais calmo da coisa toda. E é muito interessante andar pelas ruas e perceber que em tão poucos quilômetros percorridos, os bairros mais "comerciais" vão ficando para trás e as ruas vão se tornando mais residenciais, com uma vida menos agitada, como se não estivéssemos na cidade mais cosmopolita e agitada do Universo.
As ocorrências de praças diminuem, talvez por abrigar o gigantesco Central Park (que está no site na página New York City III) e a concentração dos grandes e famosos museus de NY espalhados pelo Uptown é peculiarmente prático e de fácil acesso para quem não tem muito tempo para ficar se deslocando a todo instante para visitar os museus.
Mas de toda forma, é a região que inevitavelmente qualquer pessoa que vá a New York irá ao menos passar, não tem como ignorar o coração da ilha e não tem como ao menos ir a uma atração que este lugar oferece!
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LOWER & UPPER MIDTOWN
O Lower Midtown possui muitos prédios em estilos Beaux-Arts à Art Déco. Para quem não sabe, são tipos arquitetônicos que sou apaixonada, e talvez por isso que tive o maior carinho por este canto de NY! O Lower Midtown é o melhor em termos de comodidade, estadia e tudo o mais! O Upper Midtown é a região dos grandes museus e ao redor você encontra as belíssimas casas de NY que habitam o nosso subconsciente, algumas casas noturnas, bares mais requintados, lojas de alta costura e outros estabelecimentos comerciais mais "frescos". É perfeito e com certeza deve ser bom se hospedar por lá também!
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Grand Central Terminal
Este foi praticamente o primeiro local que fui em NY. Assim que cheguei no hostel pela manhã, fui bater perna pela cidade, já que eu não podia entrar no quarto logo cedo. Obviamente eu tinha escolhido o local do hostel estrategicamente, tinha que ser perto de uma estação que me oferecesse opções vastas de locomoção como a Grand Central Terminal.
A estação foi inaugurada em 1913 e se tornou portal de entrada e símbolo da cidade. O seu salão principal não passa despercebido, mesmo quando você está com pressa para chegar a algum lugar. Bem no meio do saguão principal, não deixe de passar pelo balcão de informações com um lindo relógio no topo, nem que seja para perguntar o óbvio e, lógico, tire fotos a vontade!
O teto abobadado é bem interessante, possui o zodíaco desenhado em amarelo e com fundo azul, onde as 2500 estrelas que formam os signos são iluminadas por lâmpadas. Parece que um manuscrito medieval serviu de base para a composição destes detalhes.
Foi aqui que eu comprei meu Metro Card. Você também pode fazer baldeações para Uptown e Downtown e vários outros lugares, enfim... este papo do "subway" em si é papo para um outro fórum, veja em Dicas New York. No primeiro dia de viagem, sem dormir no avião, sem comer quase nada há horas e sem conseguir tomar um banho, fica tudo muito complicado pensar e se encontrar no subway mais complicado do universo!
Além das linhas de trem e metrô (diga sempre, subway) você encontra lojinhas, cafeterias e no andar de baixo uma praça de alimentação! Não deixe de comer o cupcake da Magnolia Bakery, são meio doces demais, mas experimente! Ah! E não deixe de comer o cheesecake da Junior's que, segundo meu professor, é o segundo melhor de Manhattan. Experimentei um cheesecake com raspberry que custou US$7, deve ser com taxas, a nota fiscal não possuia especificação da cobrança da taxa.
Endereço: 89 E 42nd Street. Subway: 42nd-Grand Central
O Grand Central ainda possui restaurantes e o Campbell Apartment que é um tipo de PUB bem requintado que eu cheguei a ir mas não tirei fotos, mas eu juro que fui rs. Como é mais requintado e fui a convite, não tinha clima para ficar tirando fotos, deixa pra próxima.
E para fechar os inúmeros estabelecimentos comerciais, ainda tem o Grand Central Market que serviu de bússola para mim, porque quando eu o via, sabia que estava do lado certo da Grand Central Terminal. Mas obviamente serviu para abastecer minha geladeira de vez em quando.
O mercado possui muita variedade, apesar do espaço não muito grande. Muitos pães fresquinhos, doces, peixes e frutos do mar, frutas bonitas, verduras e legumes, massas e molhos para massas, lanches rápidos, temperos, laticínios, enfim... é como um mercado mesmo, mas... é bem requintado e por muitas vezes caro! Então, antes de adotá-lo como único mercado a ir, pense em outras possibilidades. Veja em Dicas New York os mercados que também frequentei!
Atendimento excelente!
Informações:
Horário de funcionamento: De Segunda a Sexta das 07-21h, Sábado das 10-19h e Domingo das 11-18h
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FECHADO: apesar de ter fechado, vou deixar a informação aqui para vocês terem uma idéia de que é possível coisas deste tipo pela cidade.
Dica de buffet restaurante: Treehaus
Nas redondezas do Grand Central, encontrei um restaurante "self-service" (o conhecido "buffet restaurant") com conceito bem moderno do tipo gourmand (tá na moda o termo), limpo e com uma comida maravilhosa! Chama-se Treehaus. Considerando que eu sou mulher, pequena e com estômago pequeno, minhas refeições nunca passaram de US$8 (mas nunca abaixo de US$6). Vale muito a pena comer um arroz, porque em NY é bem difícil achar... Então eu fazia minha marmita (nada cobrado a mais pela embalagem) e voltava feliz da vida para o hostel. Você pode comer lá mesmo! Além disso, a uns 9 quarteirões comprava suprimentos de sobrevivência no mercado D'Agostino, muito bom, atendimento ótimo, boa variedade de produtos, limpo e organizado.
Endereço: 830 3rd Avenue
Subway próximo: 51 Street (6) e Lexington Avenue/53 Street (E,M).
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Saint Patrick's Cathedral
Cheguei na Saint Patrick's Cathedral à noite. Mas não foi este o problema, mas sim a reforma que estão fazendo na fachada e no interior! Então, lógico que fiquei muito decepcionada porque nem dentro e nem fora eu consegui ver direito.
Com os cartazes dizendo "a Catedral está funcionando", fui convencida a entrar, porém, fiquei aborrecida de verdade.
Não sei até quando a reforma durará, mas espero que você tenha mais sorte que eu!
A catedral foi concluída em 1878 e o seu estilo é neolítico. Esta é uma das maiores catedrais do USA, com capacidade para 2500 pessoas. As torres vieram depois, em 1885 e 1888.
Apesar de ficar no meio do caminho do burburinho da Times Square e de frente a uma das entradas do Rockefeller Center, ela não passa despercebida. Bem, mesmo com obras, no meu caso, não passou despercebida!
Quem puder ver a catedral sem reforma, atente-se ao teto acima do altar que é feito de puro bronze, bem como as suas portas principais. Fique de olho no Grande Órgão que possui 7 mil tubos e fica encostado à Grande Rosácea. Dê uma passada na Lady Chapel também.
Endereço: 5th Avenue, New York, 10022
Subways próximos: 5Av/53 Street (E,M), 47-50 Streets Rockefeller Center (B,D,F,M), 51 Street (6)
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MoMA - Museum of Modern Art
Não adianta... o MoMA é cheio e sempre será. Entrando nele você fará parte dos 3,1 milhões de visitantes que passam por lá por ano! Então, desencana se você não conseguir um momento de contemplação de maravilhas da arte moderna. É um dos espaços mais cheios de New York neste quesito e isso não se deve ao tamanho do prédio do museu.
Lá você encontra andares de arte moderna, alguns são modernos até demais, mas várias obras clássicas estão lá.
O MoMA foi fundado em 1929 e possui 6 andares. Há um "Jardim das Esculturas" onde você pode relaxar antes ou depois da visita e aproveitar para tomar um café.
O acervo do MoMA contém cerca de 100 mil obras que variam dos clássicos impressionistas e pós-impressionistas até as mais modernas. Há preciosidades de todo tipo de arte, ou seja, não somente de pinturas modernas mas também esculturas, gravuras e livros ilustrados, acervo de cinema, fotografia e arquitetura e design.
É lógico que eu tive a oportunidade de ver o último tríplice das Ninféias de Claude Monet, o meu pintor favorito. As outras duas eu apreciei por duas vezes em Paris, no Orangerie. É de arrepiar e lá você pode tirar fotos sem flash. Outros pontos altos, além de Andy Warhol e Salvador Dali das minhas fotos acima, são: Van Gogh, Modigliani, Picasso, Cézanne, filmes e fotos de Chaplin sem maquiagem (algumas fotos os visitantes nem tomam conta de que estão lá, pelo o que percebi!), gravuras de Edvard Munch, etc. Na verdade, o que vale a pena vai depender muito do gosto de cada um. As minhas dicas imperdíveis são estas! Você encontra também pinturas e esculturas de Jasper Johns, Roy Lichtenstein, Yayoi Kusama, Mark Rothko, Jackson Pollock, etc.
Informações:
Horário de funcionamento: Sábado a Quinta das 10h30-17h30, Sexta das 10h30-20h
Endereço: 11 W 53rd St, New York, NY 10019
Subways próximos: 5Av/53 Street (E,M), 57 Street (F) e 47-50 Streets Rockefeller Center (B,D,F,M)
Entrada: US$25 (valor de Abril/2019)
Free: às Sextas a partir das 16h até 20h o acesso é gratuito! Mas fique atento ao site oficial do museu porque a data free pode mudar.
Reserve desde já o seu ingresso ao MoMA com a Tiqets clicando aqui! Desta forma, você escapa das filas enormes da bilheteria e ainda pega o audioguide (por isso fica um pouco mais caro)
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FAO Schwartz
Uma das coisas mais chatas quando você é adulto e não curte e nem nunca curtiu bichinhos de pelúcia, é ir no FAO Schwarz. Mas se você está passando por lá, dá uma entradinha para matar a curiosidade.
No início eu estava desconfiada se eu estava na loja certa com aquele piano de chão famoso, eternizado pelo filme Big (em terras tupiniquins o filme ganhou o nome de "Quero ser grande"). Mas o piano (the walking piano) que estava lá é totalmente decepcionante de pequeno. Mas como eu disse, vale a pena dar uma passarinha lá e ter a certeza de que sua infância era totalmente diferente da nova geração, a geração conectada.
Os brinquedinhos que eu vi da Steiff na Alemanha estavam lá. São realmente fofinhos! Ainda bem que eu não tenho sobrinhas e nem irmãs pequenas!
Se você estiver com crianças, melhor não entrar para não ser assaltado!
Endereço: 767 5th Avenue. Em Julho de 2015 foi noticiado que o endereço da loja iria mudar devido ao alto valor do aluguel. De fato a loja ficou alguns anos fechada agora em Outubro de 2018 reabriu na Rockefeller Plaza
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Sony Wonder Technology Lab
O Sony Wonder Lab é uma diversão gratuita para as crianças, então, se você estiver com filhos, este lugar vai agradá-los caso haja algum dia de ócio. Apesar de tudo, para os adultos pode ser interessante visitar porque há um pequeno museu de equipamentos, mostrando a evolução dos mesmos. Dá até saudades ao visualizar alguns objetos que você já nem se lembra mais! Você é tomado pelo susto ao visualizar os equipamentos deste museu!
Quando você entra na primeira sala que fica no topo do prédio, eles te dão um cartão de acesso às máquinas e na sua frente surge a primeira interação tecnológica, onde você tira sua foto, adiciona seu nome e, desta forma, quando você passar o seu cartão em qualquer máquina, estará registrado que é você. Sua foto pode até aparecer no telão, para todos verem.
São várias máquinas bacanas para todas as idades, mas confesso que para as crianças deve ser bem mais emocionante!. Há computadores com simulação de cirurgias médicas, onde você passa por um treinamento para saber manusear máquinas com bisturis ou agulha e linha. Há máquinas para simular treinamento de carros-robôs, video games, máquinas com informativo sobre a natureza mundial, enfim.. A criança aprende e se diverte ao mesmo tempo!
Muito interessante até para quem não está com crianças!
Informações:
Horário de funcionamento: Aberto de Terça a Sábado das 09h30-17h30. Fechado nos Domingos e Segundas e maioria dos feriados.
Endereço: Sony Plaza na 56th Street com a Madison Aveue
Subway: 5Av /53St (E,M)
Recomenda-se reservar os ingressos para visita de grupos!
Número limitado de visitantes, podendo não ser possível visitar no dia que você for
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Saint Thomas Church
A Saint Thomas Church fica na 5th Avenue e chama a atenção de quem passa por ela. Um pouco pequena, mas não menos importante, foi construída entre 1909 e 1914 para substituir uma outra de 1905, destruída por um incêndio.
O prédio que vemos hoje é em estilo gótico francês, com apenas uma torre, deixando a sua fachada completamente assimétrica. A nave da igreja não fica exatamente no centro da construção, tornando-a singular. Isso se deve ao limite do terreno que não permitiu a construção de uma igreja "padrão".
Uma coisa que chama a atenção em seu interior é o enorme painel atrás do altar. Foi projetado pelo arquiteto Bertram Goodhue e pelo escultor Lee Lawrie. Lawrie também fez a escultura "Atlas" em frente ao prédio Rockefeller Center. Minha vista foi rápida porque o simpático coordenador do local estava fechando as portas mas me deixou tirar mais algumas fotos.
Endereço: 1 W53rd Street / Subway: 5Av /53St (E,M)
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The Morgan Library & Museum
The Morgan Library & Museum existe graças à coleção do banqueiro J. Pierpont Morgan neste lindo edifício de estilo italiano de 1906. Em 1924, o filho de Morgan tornou o local uma instituição pública e, desta forma, tornou pública o acesso à uma das melhores coleções do mundo de manuscritos, gravuras, livros e encadernações de gente como William Blake, John Tenniel (ilustrador de Lewis Carroll para Alice's Wonderland), Wolfgang Amadeus Mozart, J. R. R. Tolkien, etc. Mas esta parte você não pode tirar fotos
Além disso tudo, você tem acesso aos suntuosos Salão Leste, Salão Oeste e a Rotunda. O primeiro é claramente uma Biblioteca ricamente ornada e com muitas prateleiras, mas o salão é pequeno, dificultando as fotografias! O segundo é um salão com obras de arte da Renascença extremamente escuro, o que também dificultou a execução de algumas boas fotos por lá. E a Rotunda data de 1504, que é a entrada da Biblioteca com colunas de mármore. O piso é lindo e foi inspirado na "Vila Pia" dos jardins do Vaticano.
O dia que eu fui tinha algum evento acontecendo, com uma dupla de violinistas tocando para um punhado de gente bem elegante. O Morgan Library & Museum abriga vários eventos chiques, então, programe bem a sua visita porque provavelmente não será permitida a entrada de visitantes.
Informações:
Horário de funcionamento: Terça a Quinta das 10h30 a 17h, Sexta das 10h30 a 21h, Sábado das 10-18h, Domingo das 11-18h. Fechado Segunda e nos feriados: Dia de Ação de Graça, Natal e Ano Novo. Na véspera de Natal fecha às 16h e na véspera de Ano Novo às 17h
Entrada: US$22 (valor de Abril/2019)
Gratuito às Sextas das 19-21h
Endereço: 225 Madison Avenue
Subway próximo: 5 Avenue (7), Grand Central Terminal, Grand Central-42 Street (S), 42 Street-Bryant Park (B,D,F,M)
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Alguns prédios famosos
O Chrysler Building é o meu favorito, sempre tomou conta do meu horizonte por diversas vezes e sempre esteve no meu caminho do meu primeiro mês, porque eu estava hospedada lá pertinho! Tirei várias fotos dele tanto de dia quanto de noite, mas infelizmente é fechado para visitação (exceto o hall de entrada). Em estilo art decó, foi construído em 1930 pela empresa Chrysler. No seu topo há umas gárgulas de águias, coisa totalmente inusitada para mim, porque até então, achava que gárgulas eram exclusivas de igrejas, enfim... Vivendo e aprendendo! O hall é todo decorado em mármore e aço cromado e há cenas dos transportes de NY do fim da década de 1920 pintadas no teto. Imperdível!
Um conjunto muito interessante para conhecer é o Tudor City que foi um planejamento urbano para classe média entre 1925 e 1928. O conjunto possui 12 prédios com apartamentos, hotel, lojas, restaurantes, agência de correios e dois pequenos parques privativos (que só quem é condômino de lá pode ter acesso). A cara do Tudor City é meio agressiva, talvez por seu estilo gótico, mas é uma descoberta arquitetônica ótima a fazer!
E por fim, o Daily News Building que, confesso não ter planejado ir lá mas quando cheguei à sua fachada, foi irresistível não entrar. Mesmo em um sábado, os simpáticos seguranças me deixaram entrar e tirar fotos do hall com o enorme globo que gira de pouquinho em pouquinho e, dizem, que é o maior do mundo! O Daily News foi fundado em 1925 e por trazer matérias de escândalo e de celebridades, não era muito bem visto no mundo intelectual jornalístico. Mas ao longo dos anos foi mudando a cara e a dinâmica, e hoje é um dos mais lidos em NY. O prédio existe desde 1930 e este hall serviu de cenário para o filme Superman da década de 1970-80. A redação do Daily News não está mais nesse prédio, mas o prédio tornou-se patrimônio nacional.
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Mais a descobrir no Midtown
Outro achado (pelo menos para mim) foi a loja The Container Store que vende muitos artigos que ajudam no dia a dia caseiro como vassouras, esfregões, etc, muitos contêineres de todos os tipos e itens a fim. Pra quem precisa daqueles sacos para tirar o ar das roupas e assim economizar espaço na mala (space bag), vai achar lá. Eu amo estas coisas! Fica na 725 Lexington Avenue.
A escultura LOVE, queridinha dos turistas, fica na esquina da W55th Street com a 6th Avenue. Fácil de achar, mas difícil conseguir tirar boas fotos dela sem muitas pessoas se pendurando na mesma. A escultura de Robert Indiana é icônica e em Setembro/2014, um dos meses que estive lá, houve mais uma novidade do artista, que foi a instalação da escultura HOPE, na esquina da 7th Avenue com a W53rd Street.
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UPPER EAST SIDE
O Upper East Side começou a abrigar os moradores da alta sociedade na virada do século XX e é o que vemos até hoje. Algumas mansões beaux-arts viraram os grandes e mais expressivos museus da cidade, além de embaixadas. A elite passou a morar em apartamentos entre a 5th Avenue a a Park Avenue e isso fica muito evidente quando se anda por estas ruas... é um pedaço bem nobre de NY.
Outra face característica do refinamento do bairro são as lojas que ocupam a Madison Avenue. Você encontra também restaurantes germânicos, frutos de imigrantes da Europa Central que habitaram e habitam a região.
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The Jewish Museum
Quando você entra no Jewish Museum tem que saber que é diferente do Jewish Heritage Museum (veja em New York I). Este museu é dedicado a coleções de objetos relacionados ao judaísmo como moedas, objetos arqueológicos e artefatos cerimoniais.
O museu está em um lindo prédio de 1908 e sua entrada e hall são majestosos! Os objetos nele expostos vêm praticamente de todas as partes do mundo, com datas que chegam até 4 mil anos! Há espaço para mostras temporárias, e os temas são sempre ligados à vida dos judeus e suas experiências ao redor do mundo.
Apesar de não ser grande, o museu tem muita coisa para ser apreciada e aumentar o seu conhecimento sobre esta cultura. Vi alguns itens com muita semelhança à arte iznik muçulmana... Eu nem sei se posso escrever isso, mas eu amo esta arte do iznik, e se é arte, não tem como ser algo equivocado para se comparar, oras bolas! Vi também muitos artigos históricos e, mesmo sabendo tão pouco sobre, é possível perceber a importância de cada item.
O museu é escuro o que pode dificultar o manuseio de câmeras manuais por lá. Por sorte, eu havia comprado uma lente nova para minha câmera e a testei pela primeira vez neste museu... o resultado são estas lindas fotos logo mais abaixo! Um dos itens que mais me impressionou foi a réplica de 1/3 do afresco de Sinagoga de Dura Europos. Apesar de estar meio mal sinalizado, eu confesso, acabou apetecendo ainda mais a minha curiosidade!
Informações:
Horário de funcionamento: Sábado a Terça das 11-17h45, Quinta das 11-20h, Sexta das 11-16h. Fechado nas Quartas. Fechado nas Quartas e feriados judaicos (acompanhe no site) e Dia de Ação de Graça, Ano Novo e Dia de Martin Luther King (19 de Janeiro)
Entrada: US$18 (valor de Abril/2019)
Pay what you wish: Quintas a partir das 17-20h
Gratuito: Sábados
Endereço: 1109 5th Avenue
Subway próximo: 96 Street (6)
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Solomon R. Guggenheim Museum
O Solomon R. Guggenheim Museum é conhecido somente como "Guggenheim" pelos New Yorkers, então, caso mencione sobre este museu para um nativo, chame-o assim também.
Pela foto ao lado deu para perceber que ele possui uma arquitetura linda demais, sim! É mesmo! E quando você vai andando ao redor dele, cada ponto é uma visão diferente das curvas ou retas, vale a pena percorrê-lo! Eu fui num sábado porque sabia que este era o dia "pay what you wish". Não só eu sabia disso como todas as pessoas das 5 galáxias também sabiam. Desta forma, todos nós, juntos, acabamos dando a volta quase completa no quarteirão até encontrarmos o final da fila. A dica que eu passo é relaxar e curtir o momento, porque quando eles abrem "a porteira" do museu, a fila anda até rápido, mas se você quiser ficar na fila uns 90 minutos antes, não acho que seja uma má ideia... o tempo é seu e você faz o que quiser com ele.
Uma das decepções que sofri neste lindo museu foi que, após subir a rampa, o uso de câmeras são proibidos (e eu sempre respeito). Então, ao menos você pode tirar foto da cúpula lá do térreo e é muito linda!
Quando você vai subindo pela rampa caracol do museu, é engraçado imaginar em qual andar você está. Há obras espalhadas nos corredores e dentro das salas que eventualmente aparecem à sua direita (quando você sobe). Pude ver quadros de alguns famosos impressionistas, mas o tema do dia no museu era a arte Moderna Italiana. Eu gostei, mas pra ser sincera... tem arte muito moderna onde até um cuspe que vira arte, para mim, é meio complexo demais assimilar isso a algo conceitual... Lógico que arte contemporânea é algo muito mais além do que o "simplório" belo, mas há uma linha tênue entre arte conceitual e arte "ok quero te chocar apenas por chocar".
Informações:
Horário de funcionamento: Domingo a Quarta e Sexta das 10-17h45, Sábado das 10-19h45. Fechado às Quintas.
Endereço: 1071 5th Avenue (at 89th Street)
Subway próximo: 96 Street (6)
Entrada: US$15 (valor atualizado em Abril/2019)
Pay what you wish: Sábado das 17h00-20h
Reserve desde já o seu ingresso ao Guggenheim com a Tiqets clicando aqui! É um pouco mais caro, porém você pode cancelar o ticket em até 24 horas antes da data que você programar a compra e também não pega fila.
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The Frick Collection
O Frick Collection é como se você estivesse visitando o magnata do aço Henry Clay Frick na casa dele, e por questões de etiqueta, boa educação e postura social, você não tira fotos da casa dos outros, lógico. E é isso mesmo, você não pode tirar fotos lá dentro, apenas do jardim interno e a fachada do prédio, sendo observado constantemente pelos vários seguranças que estão lá, todos simpáticos e alguns se empolgam para explicar sobre a biblioteca do Sr. Frick.
Toda a coleção do Sr. Frick está exposta de forma bem harmoniosa entre os cômodos do andar de baixo da mansão que ele morava. Ele queria fazer de sua coleção um memorial particular, alusivo à si mesmo e depois legou a mansão à nação. Desta forma, temos a oportunidade de ver quadros de Johannes Vermeer, Degas, Monet, Jean-Honoré Fragonard, Turner e alguns de Rembrandt. Além de quadros, há ricas esculturas, além da rica biblioteca do Sr. Frick com vários livros, inclusive alguns exemplares sobre arte.
O dia que eu fui havia uma relativa fila na frente da mansão porque era o dia "pay what you wish". Mas rapidamente todos são colocados lá para dentro. Outra coisa: já que não é permitidas fotos lá dentro, confira o site oficial para relembrar o que você viu por lá ou para ter um gostinho da riqueza do Sr. Frick!
Informações:
Horário de funcionamento: Terça a Sábado das 10-18h, Domingo das 11-17h. Fechado Segunda e feriados mundiais e norte-americanos. A Biblioteca possui horários diferentes para visitação, sendo: Segunda a Sexta das 10-17h, Sábado de Setembro a Maio das 09h30-13h
Entrada: US$22 (valor atualizado em Abril/2019)
Pay what you wish: Domingo das 11-13h
Endereço: 1 East 70th Street
Subway próximo: 68th Street-Hunter College (6)
Neue Gallery
A Neue Galerie estava com algumas salas em reforma, o que fez com que minha visita fosse relâmpago, praticamente.
Mas o que eu mais queria ver, eu consegui: Gustav Klimt, o pródigo pintor austríaco! Ah, que artista maravilhoso! As obras dele são únicas, com uma técnica e criatividade sem igual!
Uma das obras que você vê por lá é o Retrato de Adele Bloch-Bauer, onde o dourado só está lá para dar destaque ao busto da modelo. É lindo! Maravilhoso, mas... você não pode tirar fotos... Sim... Não pode! Então aproveitei para ficar olhando e olhando e olhando até cansar.
Mas infelizmente, como escrevi, o museu estava com a maior parte em reforma. As salas seriam reabertas em 2 semanas, mas, infelizmente, isso seria depois da minha viagem de volta à meu país. Os simpáticos seguranças da galeria é quem me informaram a data de reabertura.
O objetivo da galeria sempre foi expor o melhor da arte decorativa alemã e austríaca do começo do século XX. O prédio que abriga a galeria é considerado um dos mais distintos da 5th Avenue. No seu andar térreo, não deixe de passar pela livraria e pelo café vienense e conhecer ou matar saudades de algo mais germânico.
Além de Klimt, a galeria abriga obras de Egon Schiele, Mark Wiener, Werkstatte, Wassily Kandinsky, Lyonel Feininger e Breuer.
Informações:
Horário de funcionamento: Quinta a Segunda das 11-18h. Fechado Terça e Quarta.
Entrada: US$22 (valor atualizado em Abril/2019)
Gratuito: Todas as primeiras Sextas de cada mês das 18-20h
Endereço: 1048 5th Avenue
Subway próximo: 86 Street (4,5,6)
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Central Synagogue
A Central Synagogue se destaca no meio dos prédios e lojas comerciais. É impossível não percebê-la!
A primeira vez que fui, estava fechada. Percorri em sua volta (na E55th Street) e avistei um escritório administrativo da Synagogue e os funcionários gentilmente me informaram que a visitação ocorre apenas às terças e quartas ao meio dia até às 14h.
Quase no fim dos meus dois meses em New York, consegui achar uma brecha na minha agenda de terça e lá fui. O seu interior me lembrou muito a Dohány Utcai Zsinagóga em Budapest, Hungria (ou Magyarország), que foi a primeira Sinagoga que visitei em minha vida. Posso estar equivocada em relação à estilos arquitetônicos das duas Sinagogas, mas sou mega leiga neste assunto.
O prédio foi projetado em 1870 e é considerada o melhor exemplo da moderna arquitetura mourisca-islâmica da cidade. O templo foi fundado em 1846. Em 1975 ganhou o título da Sinagoga mais antiga em funcionamento na cidade.
No horário de visitação do dia que eu fui, não havia quase ninguém. Para ser sincera éramos apenas 4 pessoas visitando. Desta forma, a visita foi calma.
Depois da minha visita, estava com muita fome e escolhi uma das opções que estavam a meu rápido alcance: um restaurante de saladas ou um restaurante buffet. Escolhi o buffet que eram bem clean, cara de novo e com boa variedade. Lá perto há a Salon & Shop Beleza New York e aproveitei para comprar meu shampoo favorito.
Informações:
Visitas do público: Terças e Quartas das 12-14h
Endereço: 652 Lexington Avenue
Subway Próximos: 51 Street (6), Lexington Av/53 Street (E,M), 59th Street (4,5,6)
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Met - The Metropolitan Museum of Art
De todos os museus que eu já visitei no mundo, até hoje, nenhum eu dediquei tanto tempo e atenção como o The Metropolitan Museum of Art (ou simplesmente "Met" como o New Yorker o chama), lógico que, passando dois meses em New York é possível fazer uma visita com qualidade! Ao todo fui 4 vezes ao museu e visitei todas as salas e cada vez que eu ia, a minha qualidade de visita também ia se aprimorando cada vez mais e também tive a oportunidade de voltar a algumas salas que mais me chamaram a atenção.
Voltar ao museu 4 vezes só foi possível porque a entrada ERA no estilo "Pay what you wish" e cada visita desembolsei US$2. Pois bem... em 2018 começou a circular a notícia de que o MET vai cobrar a entrada de US$25 e o pay what you wish só vai valer para os residentes de New York (mediante comprovante de residência). Ao menos, quem não for residente e for estudante, pagará US$12, idosos pagam US$17 e menores de 12 anos não pagam. Outra colher de chá é que o ingresso valerá por 3 dias consecutivos podendo o turista visitar o The Cloister e o anexo Met Breuer. Ufaaa.... Esta medida foi tomada porque os museus possuem valores altos para serem mantidos e não recebem subsídios públicos
O museu tem um punhado de arte que eu já havia conhecido em museus anteriores, mas o mais inusitado, para mim, foi ver arte da Oceania, Asiática e de determinados países da África. Para mim foi algo encantador! Ou seja, ele tem um punhado de arte do mundo todo! É realmente um museu quase completo!
O Metropolitan foi criado em 1870 por artistas e filantropos que visualizavam uma instituição de arte à altura das instituições de arte européias. Porém, levou 10 anos para ser inaugurado e a proposta sempre foi abrigar coleções de todos os continentes terrestres. E é isso mesmo o que você vê por lá: Arte da África, Oceania e Américas, Arte Antiga Islâmica e do Oriente próximo, Armas e Armaduras, Arte Asiática, Costumes e Trajes, Desenhos, Gravuras e Fotografias, Arte Egípcia, Pinturas Européias, Arte Grega e Romana. Esculturas e Artes Decorativas da Europa, Arte Medieval, Instrumentos Musicais, Arte Moderna e Contemporânea.
O objetivo inicial foi alcançado? Acredito que sim. E foi exatamente o que mais me empolgou neste museu: um pouco de tudo do mundo. No final, acabei me acostumando tanto que não sentia mais que era um museu tão grande. Há até um jardim chinês interno no estilo Ming, resultado do primeiro intercâmbio cultural entre USA e China em 1979, por jardineiros chineses responsáveis pelos jardins Suzhou.
Informações:
Horário de funcionamento: Aberto todos os dias sendo Domingo a Quinta das 10-17h30, Sexta a Sábado das 10-21h. Fechado nos feriados de Dia de Ação de Graças, Natal, Ano Novo e a primeira Segunda-feira de Maio.
Entrada: A partir de Março de 2018 a entrada é US$25 para os NÃO residentes de New York (aos residentes, a modalidade de pagamento é o "pay what you wish" a partir de US$2 e mediante comprovante de residência). Turistas estudantes pagam US$12, idosos pagam US$17 e menores de 12 anos não pagam. O ingresso vale por 3 dias consecutivos de visitação, podendo o turista aproveitar para visitar o The Cloister e o anexo Met Breuer.
Endereço: 1000 5th Avenue
Subway próximo: 86th Street (6)
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Museum of the City of NY + Museo del Bario
O Museum of the City of New York City foi visitado por mim naquele momento em que a cidade parecia nublada e chuvosa então procurei abrigo "indoor". Chegando lá, uma grande surpresa me aguardava! Muitas histórias e informações sobre a cidade e seus habitantes, e uma parte dedicada a Rafael Guastavino, que fazia lindas obras arquitetônicas com azulejos.
Aprendi muito sobre New York neste museu que possui muita coisa para ler e fotos históricas lindas! E não pense que você só vai ver sobre a tragédia do WTC lá, porque não vai! A cidade já teve muitos altos e baixos, muitas polêmicas e muita bagunça e revoluções. Há coisas expostas lá que eu nem sabia!
Inaugurado em 1923, porém o museu funciona neste prédio desde 1932 e seu objetivo é exatamente o de manter a história da cidade preservada.
Não deixe de assistir ao filme Timescapes que retrata a cidade e é projetado de 30 em 30 minutos. Eu assisti e é bem legal!
Informações:
Horário de funcionamento: Aberto todos os dias da semana das 10-18h. Fechado nos feriados de Dia de Ação de Graças, Natal e Ano Novo.
Entrada: US$18 (ou gratuito caso você tenha comprado ingresso do Museo Del Bario) (valor atualizado em Abril/2019). Museo del Bario: US$9
Endereço: 1220 5th Avenue
Subway próximo: 96St (6) ou 86St (4,5,6,) mas prefira a 86St porque descendo pela 96 é meio difícil acertar o caminho
Pertinho do Museum of the City of New York City está o Museo del Bario. Este foi fundado em 1969 e foi o primeiro museu da América do Norte a dedicar seu acervo às artes latinas. Há muitas exposições temporárias e quando fui, as expressões eram bem modernas.
O objetivo do museu é apresentar a arte latina de forma a estreitar as relações, que já foi desconfortável no passado, deixando mais acessível a arte para todos os visitantes.
Quando fui, estava muito vazio. Cheguei cedinho, mas em se tratando de New York, acredito que estava muito vazio. O espaço não é grande, mas a fachada estava em reforma, podendo passar despercebido pelos pedestres. Não sei até que ponto ele é vazio mesmo ou se ainda não ganhou tanta notoriedade devido à pouca exposição na mídia, eu realmente não sei. Mas minha visita foi rápida, entre mais uns 4 visitantes, somávamos 5. Mas eu gostei do que vi, apesar da complexidade das obras (muito moderno não é meu favorito), entendo que conheci um pouco mais sobre os hermanos.
Informações:
Horário de funcionamento: Aberto todos os dias da semana das 10-18h. Fechado nos feriados de Dia de Ação de Graças, Natal e Ano Novo.
Entrada: US$14 (ou gratuito caso você tenha comprado ingresso do Museum of the City of NYC)
Endereço: 1230 5th Avenue
Subway próximo: 96St (6) ou 86St (4,5,6,) mas prefira a 86St porque descendo pela 96 é meio difícil acertar o caminho
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Whitney Museum of American Art
A arquitetura do prédio que ficava o Whitney Museum já chama a atenção. É uma pirâmide invertida, projeto de Marcel Breuer. Dedicado à arte americana dos séculos XX e XXI, sabia que é recheado de arte mega e ultra moderna, às vezes tão mais moderna de tudo o que você já viu até hoje. Começa até pelo seu nascimento porque, pelo o que eu li, em 1930 a escultora Gertrude Vanderbilt Whitney queria expor sua coleção de obras de artistas vivos no Metropolitan, mas este recusou. Então, simplesmente, a Sra. Whitney fundou este museu!
Há várias obras de exposições fixas e várias outras de exposição temporária. Observado a arte de alguns 20 ou 30 anos atrás, percebi que ainda são inusitadas até hoje, mas que os novos artistas estão até extrapolando um pouco, porque, não entendi o motivo de cartazes eróticos da atriz italiana pornô Cicciolina da exposição do artista Jeff Koons chamado "Banalidade"... ok... entendi o contexto, mas a banalidade está na forma de se mostrar, de se expor... então, de quem é a culpa da banalidade? Acho que de quem a banaliza desta forma (minha opinião). Mas tirando isso, outros itens da exposição dele eram legais!
São 4 andares recheados de pura alucinação! O dia que eu fui, era o dia do "pay what you wish" então, pode ser que estava mais cheio devido a isso (não sei como é a movimentação por lá em dias "normais"). E também não sei se o Jeff Koons é quem acabou levando tantas pessoas para visitarem a sua exposição, mas em todo caso, quando você for ao Whitney, vai ter uma surpresa podendo esta ser boa, revoltante, reveladora, revigorante, enfim... tudo depende dos modelos mentais de cada um, certo?
Informações:
Horário de funcionamento: sem informações no site devido à mudança do prédio
Entrada: US$25 (valor atualizado em Abril/2019)
Pay what you wish: Todas as sextas das 19-22h
Reserve desde já o seu ingresso pro Whitney Museum com a Tiqets clicando aqui! Desta forma, você escapa das filas enormes da bilheteria e não paga nada a mais por isso! O preço aqui é praticamente igual da bilheteria de lá e você pode cancelar até 24 horas do dia agendado!
Endereço: 99 Gansevoort Street (Subway próximo: 14 Street / 8 Av - A, C, E, L)
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Asia Society
Um outro museu e espaço cultural que a Upper East Side abriga é o Asia Society. Eu o descobri sem querer, quando estava andando pelas ruas da região. Estava fechado no dia que me deparei com o prédio e então, procurei saber mais sobre o lugar na internet e me interessei pela proposta e conteúdo.
O Asia Society é uma organização sem fins lucrativos dedicada à educação e informação sobre a Ásia. Ele tem vários centros nos Estados Unidos (Houston, Los Angeles, San Francisco e Washington, DC) e ao redor do mundo (Hong Kong, Manila, Mumbai, Seul, Xangai e Sydney). Estes centros são supervisionados pela sede da Society, em Nova York, que inclui um museu que exibe a coleção de Rockefeller de arte asiática e exposições rotativas com peças de vários países asiáticos, incluindo China, Japão, Índia, Irã e Coréia.
Fundada em 1956 por John D. Rockefeller III, além de promover maior conhecimento da Ásia no USA, hoje o Society é uma instituição mundial com programas na sociedade que vem expandido os assuntos mais diversos como, por exemplo, assuntos asiáticos-americanos, os efeitos da globalização, as diversas preocupações na Ásia e incluindo os direitos humanos, o estatuto da mulher e questões de saúde e ambiental como a HIV/AIDS.
O dia que visitei o Asia Society, havia como exposição em destaque de Nam June Paik, chamada de "Becoming Robot". Nam June Paik era um artista coreano e muito conhecido por suas video-artes. A exposição em questão mostra o relacionamento entre a tecnologia e o corpo, com vários vídeos e as escultura dos "homens feitos de televisão". Foi bem legal, pena que não são permitidas fotos lá dentro.
Informações:
Horário de funcionamento: Terça a Domingo das 11-18h. Setembro a Junho aberto até 21h nas Sextas. Fechado no dia de Ação de Graças.
Entrada: US$12 (valor atualizado em Abril/2019)
Endereço: 725 Park Avenue
Subway próximo: 68th Street-Hunter College (6)
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Saint Patrick's Day
Quem está pela cidade no mês de Março, não deixe de conferir a Saint Patrick's Day Parade que ocorre em Manhattan todos os anos, mais precisamente no dia 17 de Março (mas se este dia cai num domingo, o desfile é realizado no sábado). Não é um feriado oficial, mas a cidade toda fica decorada na cor ver, cor da Irlanda. A data escolhida é devido a data da morte do santo patrono da Irlanda. É um jeito da colônia irlandesa de NY preservar a cultura.
Em 2016 a comemoração estava no seu 253º ano!
A comemoração de Saint Patrick (São Patrício) de NYC atrai cerca de 1 milhão de turistas e conta com 150 mil pessoas que desfilam por 2,4 quilômetros do Upper East Side, chegando até Midtown. A parade começa às 11h na 44th Street e segue subindo a Fifth Avenue, passando em frente à St. Patrick's Cathedral na 50th Street até a 79th Street, ou seja, é uma boa caminhada no frio. A parade finalmente termina por volta das às 16h30 ou 17h em frente ao American Irish Historical Society, na rua de cima, ou seja, na E80th Street.
A cidade toda fica esverdeada para homenagear o dia. Então é gostoso entrar na brincadeira e vestir algum detalhe verde também!
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THEATER DISTRICT
O jeitão do Theater District acabou ficando configurado como vemos hoje porque, quando o Metropolitan Opera House mudou para a região da Broadway, todos os outros teatros, restaurantes e casas de shows acabaram seguindo o seu rastro. Na década de 1920 os cinemas começaram a decorar suas fachadas com neon e depois de um tempo, o tamanho do neon acabou aumentando cada vez mais. Além disso, todos os outros estabelecimentos gostaram da idéia e tudo passou a ficar bem iluminado.
Por incrível que pareça o Theater District já esteve em decadência e no seu auge do fundo do poço, houve um projeto, acho que da Prefeitura da Cidade, para recuperar o público que se afastou do bairro após a Segunda Guerra Mundial. Então, graças à isso tudo, a região é o que é e principalmente, cheia de turistas e se crime ou violência em volta.
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Rockefeller Center: top of the rock
Já começa que é linda a entrada e o que o complexo Rockefeller Center tem a te oferecer é ainda maior! Lá dentro você encontra os escritórios (para quem vai trabalhar) e um tipo de mini mall. Então, depois que você compra os seus ingressos para o Top of the Rock, tem o que se distrair na espera para subir até o "telhado". As opções vão desde guloseimas variadas até a roupas e acessórios. Mas não vá perder a hora, hein?
O ponto alto, para mim, do Rockfeller é o Top of the Rock, definitivamente! Não é um passeio barato, mas vale a pena! A dica para você aproveitar ao máximo é ir no final do dia que tiver sol e ficar até a noite. Depois que você sobe, pode ficar o quanto tempo desejar. Atente-se aos horários que você for comprar o seu bilhete e não esqueça de chegar com antecedência porque há limite de horário para sua subida, não adiante aparecer na fila do elevador 2 horas depois. Teve um dia que cheguei às 18h (era Agosto e o sol se punha às 20h) e queria subir às 19h, mas os ingressos a serem vendidos eram só para as 20h, então tentei outro dia.
Outro dia, com mais entendimento do funcionamento da coisa, cheguei às 16h30 e comprei meu ingresso para subir às 18h30. Fiquei esperando até as 18h30 em um dos cafés do complexo. A fila é imensa, são vários elevadores operando para o Top e eles sobem numa velocidade incrível. Como os americanos manjam muito bem de pirotecnia e show business, até o teto do elevador é uma atração. O teto é de vidro e você pode ver o fosso do elevador e, ainda tem mais, neste vidro é projetado um video de algum falatório que eu realmente não entendi nada! Você leva um susto porque as luzes se apagam e daí em diante você fica mais rindo do susto da galera (e do seu próprio) do que ouve ou presta atenção no falatório do vídeo.
Lá em cima há 3 níveis de observação. O terceiro é o mais disputado porque não há vidros de proteção em toda a borda. Então, pegue o seu espaçinho!
Vale lembrar que o Top é muito visitado e vale mais a pena ir lá do que no observatório do Empire States Building porque estando no Top, você simplesmente vê o próprio Empire States.
Outra dica: mesmo no calor, leve pelo menos uma blusinha leve porque faz frio lá em cima. Se estiver friozinho na rua, leve um casaco mais forte e se estiver muito frio na rua, leve o seu casaco mais quente!
Quando eu fui embora da cidade, no começo de Outubro de 2014, um dos pátios do Rockefeller já estava sendo transformado na famosa pista de gelo. Durante o verão, a mesma pista abriga cadeirinhas dos restaurantes térreos do edifício. Eu imaginava que era uma pista de gelo maior, porque eu já vi na TV e quando estive lá, me senti perdida porque não estava reconhecendo aquilo que eu acreditava ser. O mais legal é que eles realmente sabem atrair o público do térreo até o seu último andar!
Informações:
Horário de funcionamento: Vários dias do ano das 13-23h. Cheque no site oficial os horários em feriados.
Endereço: 30 Rockefeller plaza, New York, NY 10112
Subway: 47-50 Sts - Rockefeller Ctr (linhas B, D, F e M) ou 5 Av/53 S (linhas E e M)
Entrada: US$39
Reserve desde já o seu ingresso para o Top of the Rock com a Tiqets clicando aqui!
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Radio City Music Hall
Aberto desde 1932 como casa de shows e alguns outros espetáculos e concertos, realiza anualmente o Radio City Christmas Spectacular, que virou uma tradição do Natal de NY e atrai espectadores desde 1933, com as danças de precisão de moças apelidadas de The Rockettes.
Possui 5.933 lugares para espectadores e seu chão é tipo stadium, desta forma, é possível assistir ao show/espetáculo de forma tranquila, caso o espectador da sua frente seja muito alto.
A melhor forma de comprar algum ingresso que você queira é pelo site. Os preços das poltronas no chão são mais caros e ficam cada vez mais caros caso a poltrona que você escolher é mais próxima ao palco. Sugiro sentar-se nos corredores das fileiras dos cantos, bem na ponta do corredor porque a vista é melhor, você pode sair à vontade sem atrapalhar ninguém para ir ao banheiro ou ir ao bar. As cadeiras superiores, do mezanino, não parecem ser tão ruins. Mas depois que você compara fotos e gravações feitas dos dois lugares, se permita a gastar um tantinho mais e na platéia do chão. Nem se compara!!!!
Tive a grande oportunidade de conhecer o Radio City Music Hall com um showrolando... o show da Lykke Li. O som da casa é fantástico! A apresentação da cantora foi ótima, mas infelizmente o público me pareceu meio frio e cansado. Talvez por estarem em uma casa de shows mais chique e com carpete, cheio de seguranças que davam bronca... Bem... não sei o que pegou, mas o público foi bem apático.
Endereço: 1260 Avenue of the Americas
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Times Square
Aqui é a zona mais doida e aglomerada que você pode encontrar em NY. É gente de todos os tipos, deve ter até extraterrestre entre a multidão! Mas se você tiver um pouco de fobia de aglomeração, esqueça!
Se você tinha duvidas em relação ao nome Times Square e desconfiava que tinha algo a ver em relação à redação do The New York Times, saiba que estava certo! A redação ficava nesta região mas hoje está só um pouquinho afastada da Times Square.
Os luminosos de propagandas e de notícias continuam lá, mas sinceramente não sei se alguém passa por lá e dá uma paradinha para acompanhar as informações, porque hoje é uma região claramente povoada por turistas sem pressa e com muita vontade de fazer as malditas selfies.
É engraçado pensar que a Times Square na sua decadência em 1930 já foi abandonada e tinha muita prostituição por lá, além de bordéis. Aliás, um New Yorker me disse que a prostituição na cidade possui sentença penal!
Enfim, sabendo que todo turista quer ir na Times Square, o comércio resolveu se adaptar a ele: tem todas as lojinhas da moda e insuportavelmente cheias (eu realmente não sei porque turista gosta de muvuca e compra mesmo sabendo que é mais caro e que no bairro ao lado é de 30% a 50% mais barato), aos fast foods básicos para os turistas reporem as energias e é claro, restaurantes beeeeeeeem de turista como o Bumba Gump e o Hard Rock Café. Não fui em nenhum dos dois porque, mesmo sendo algo americano, não consigo me ver em algo de americano para turistas. Gosto de ficar imersa na cultura do nativo, ir nos restaurantes bem regionais e sem muitos turistas por perto...
Mas se você for, não vou julgar, mas cada um é cada um, mas a Times Square é pra quem não tesá com fome, não se importa com filas gigantes, lugares lotados, fila do banheiro, baixa qualidade, empurra-empurra, caos, confusão.
Se tiver sorte, vai ver uns carros lowriders por lá, à noite. Mas como seus motoristas não ficam parados, foi tão rápida a aparição de 2 deles que nem pensei em tirar fotografias. Achei bem bacana ver de perto esta coisa bem americana!
Dica: não dê bolas para as pessoas vestidas de bonecos e JAMAIS tire fotos com eles porque eles vão pedir cachê pela foto. Se você quiser tirar fotos, pergunte o preço antes!
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Broadway: teatro
E se você está em New York tem que assistir a um musical na Broadway. Bem, eu não conheço todos os teatros Broadway, na verdade só conheci este que fui, o Imperial Theater que na verdade nem fica na Broadway Avenue, mas sim na W45th Street.
Quando eu era criança, achava que a Broadway era um único teatro. Mas depois soube que era uma avenida local pertinho da Times Square. Mas a avenida é uma das maiores avenidas de NY que corta a cidade para todos os cantos.
Compramos os ingressos no mesmo dia atrás das escadas vermelhas (red steps) da Times Square. Apesar da fila grande, ficamos esperançosos de que a mesma iria andar rápido, e até que andou! Nos falaram que conseguiríamos ingressos mais baratos desta forma, e de fato estavam 50% mais baratos, totalizando US$50.50 (valor de 2014). Mas os lugares que nos restaram foram os piores jamais vistos! Fiquei num canto onde todo mundo passava e de baixo da marquise da arquibancada superior. Horrível, mas ok. Lá assisti Les Miserables, clássico. Mas ainda prefiro a versão francesa para cinema que traz a obra à risca daquilo que Victor Hugo escreveu. O musical que eu vi era meio versão pocket... senti falta de detalhes.
Ah! E se você chegar atrasado, pode entrar! Só vai ser difícil se sentar caso sua poltrona esteja lá no meio! e lógico, não pode fotografar e nem filmar o espetáculo!
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Ainda no Theater District...
Para quem tem curiosidade, a Little Brazil fica nesta região, mais precisamente na W46th Street, talvez no intervalo entre a 5th e a 7th Avenues. Em 31 de Agosto rolou por lá o 30º Aniversário do Brazilian Day. Eu cheguei a dar uma passada por lá, comi um acarajé, mas optamos em ir bem cedo, antes da bagunça começar. Eu não curto muito isso e como estava priorizando me aperfeiçoar na língua inglesa,não fazia sentido escutar música brasileira e conversar com muitos brasileiros.Na Little Brazil você encontra alguns restaurantes brasileiros. Para ser sincera, esperava mais da rua mas achei meio caidona... A quantidade de restaurantes brasileiros caiu muito, segundo um colega norte-americano que me acompanhava, com certeza devido ao alto valor dos imóveis em Manhattan. Achamos uns 4 ou 5 restaurantes e entramos em um.... acho que foi o Ipanema Restaurant, não estou lembrando (!!!)
Outro lugar onde recomendo ir e comer uma comidinha japa com pitada caseira no Wasabi Sushi & Bento. Para quem não sabe, a palavra "bento" significa mais ou menos "marmita". Então você compra uma marmita e pode comer lá mesmo ou levar para qualquer lugar. Ela vem quentinha, uma delícia! Fica na 561 7th Avenue, ao lado da Times Square. Mas fique sabendo que é uma refeição bem simples e o lugar é novinho... Acho que é uma rede britânica, não tenho certeza.
Para finalizar o Theater District quero falar sobre o International Center of Phtography. Eu fui e não dedico um espaço próprio a esta visita neste meu site porque não são permitidas fotografias lá dentro, e do lado de fora, da sua fachada, eu não tirei fotos. O espaço é pequeno mas abrigou duas exposições, sendo uma parte com lindíssimas fotos de Sebastião Salgado com a sua recente exposição, Gênesis. Quem visita este lugar é quem aprecia fotografias, então, você não encontrará muitos "peixes fora d'água". Fica na 1133 Avenue of the Americas, perto dos subways: Times Square-42d Street (S), 42nd Street-Bryant Park (B,D,F,M) e 5th Avenue (7).
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Bryant Park
O Bryant Park é um oásis no meio de altos prédios residenciais e comerciais e é praticamente o quintal da New York Public Library. Lá, se você tiver sorte, estará acontecendo algum evento de poesia, de música, dança, exibição de filmes (somente verão), etc.
Estando lá não dá para acreditar que o parque era um reservatório d'água e que já foi tomado por traficantes de drogas na década de 1960. Somente em 1989 é que foi fechado, reformado e reaberto para os turistas e população local.
Com algumas opções para se fazer como comer um lanche ou uma refeição, você também pode simplesmente sentar numa das cadeirinhas e relaxar. Em cada canto há um detalhe distinto, o que torna o Bryant um dos melhores parques da cidade. Eu cheguei a ir 3 vezes nele e sempre encontrei paz e descanso!
Para quem está em NY com crianças, é um bom lugar para elas extravasarem a energia, no carrossel ou no parque mais voltado à crianças.
Subway próximo: 42nd St-Bryant Park (B,D,F,M)
Informações:
Horário de funcionamento: Segunda das 10-18h, Terça e Quarta das 10-20h, Quinta a Sábado das 10-18h, Domingo das 13-17h
Gratuito
Subway próximo: 42nd St-Bryant Park (B,D,F,M)
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The New York Public Library
A The New York Public Library possui mais de 7 milhões de livros. Mas é importante saber que em NY há muitas "New York Public Library", muitas mesmo! São umas 87 filiais (não sei se estão abrindo mais) sendo que só em Manhattan são 39. No The Bronx são 35 e em Staten Island são 13. Então, não se confunda! Esta biblioteca é a do Bryant Park, ou a do Stephen A. Schwarzian Building. O prédio foi projetado para ser uma biblioteca mesmo, em 1897, apesar de parecer um palácio que virou um prédio público posteriormente. Foi inaugurado em 1911 e pelo o que deu para perceber, nem todos os livros couberam lá dentro ao longo dos anos!
Quando você entra na Biblioteca, tem a sensação de que foi um palácio mesmo. Mas, como eu disse, nunca foi! O grande salão de leituras estava, infelizmente e amargamente, fechado para reformas e durante os dois meses que estive por á, ele não reabriu. Alguns funcionários não sabiam me precisar quando voltaria a funcionar.
Há salas de periódicos de 128 países, uma pequena exposição sobre símbolos americanos, sala para crianças e até sala de leitura para temas de arquitetura e arte. De primeira, é difícil se localizar e de certa forma, é difícil achar os livros. Talvez pelo fato de o grande salão de leitura estar fechado, foi difícil achar alguma porta com algo que não fosse administrativo.
Existem tour guiados das 11h e às 14h e gratuito!
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MAD - Museum of Art & Design
Eu amei o MAD - Museum of Arts & Design. Eu sei que eu sempre fico com medo de arte muito moderna, mas neste museu eu senti que as obras expostas eram bem mais amigáveis para mim. Talvez por ter o lado design da coisa, onde você até vê algo que certamente poderia ter em sua casa, fator que me fez adorar este museu!
O museu é dedicado a objetos contemporâneos em exposição permanente com cerca de 2 mil artigos de artistas do mundo inteiro. Como são muitas peças, vale a pena dedicar umas horas para apreciá-las com qualidade, não adianta fazer a visita correndo!
Algumas obras você pode interagir. Por exemplo, havia uma sala que captava imagens dos visitantes, onde uma obras filmava quem se posicionava em frente à ela e projetava a imagem do visitante em formato 3D (em estilo dos anos 80, com riscos). Outra obra captava o visitante em vários ângulos e o projetava em televisores antigos empilhados. Parece ser bobo, mas duvido que você, ao visitar o museu, também não fique tentado a interagir com todas as obras!
Informações:
Horário de funcionamento:
Entrada: US$16 (valor de Abril/2019)
Pay what you wish: Quinta das 18-21h
Endereço: 2 Columbus Circle, NY 10019
Subway próximo: 59th Columbus Circle (A,B,C,D)
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Arquiteturas famosas do Theater District
O Hearst Tower é um prédio novo, de 2004, com arquitetura bem moderna por dentro e por fora, parece até um brinquedo requintado. Chegando no hall é impossível não lembrar o filme do SpiderMan. Lógico que eu não fiquei andando pelo prédio, porque é um prédio particular, mas li que este foi o primeiro prédio verde de NYC e lá funcionam a Hearst Corporation, a Cosmopolitan Magazine e a Esquire Magazine. Para quem quiser, conhecê-lo o endereço é 300 W57th Street, perto da Columbus Circle.
O Columbus Circle é uma intersecção para todas as direções da cidade, com uma rotatória grande. Uma região bonita e com certeza você vai passar por lá de algum jeito! Com um jeitão mais business e moderno-clean, a região é coberta de belos prédios, como o da CNN. Mas um deles que reservo um tempinho para digitar é a Trump Tower. Na verdade, Manhattan tem mais algumas Trump Towers espalhadas, mas esta se destaca pelo globo prateado que reluz a luz do dia. Além disso, não deixe de ver a estátua de Cristóvão Colombo em cima de uma coluna.
O Westin Hotel é um hotel de 4 estrelas, se não me engane, e ganha destaque aqui, não pela propaganda (até porque eu não estou recebendo nada por isso), mas pela arquitetura do prédio e combinação de cores. O destaque que ele tem é que é considerado o primeiro hotel de grande escala em NYC e isso se deu em 2002, ou seja, é bem recente! Com inspiração em prédios de Miami, é lógico que gerou controvérsias pela comunidade local quando começou a ser construído. Muitos consideravam o projeto muito latino (!!!). Mas ele está lá na 43rd Street com a 8th Avenue, bem ao lado da muvuca da Times Square.
Lá pertinho você avista o prédio do The New York Times que é um dos mais respeitáveis jornais norte-americanos da atualidade.
Outro que vale a pena conhecer é o GE Building, de 1933. Ele não é tão alto como o Empire States, mas quando você está no pé dele e tenta tirar uma foto lá de baixo, é impossível a empreitada! Você tem que se afastar tanto que nem vale a pena tirar foto! Os detalhes do prédio são lindos, confira o detalhe da minha foto do térreo (primeira abaixo à direita)!
Ah! O GE Building é mais alto que o Rockefeller e quando você sobe no Top of the Rock, ele fica quase em frente do Empire States. Só de lá é possível tirar uma boa foto dele. Pelo o que sei, o GE Building já fez parte do conglomerado do Rockefeller Center.
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UPPER WEST SIDE
O Upper West Side foi a região que me hospedei no meu segundo mês em New York. Comparando com o seu rico lado oposto, o East, é um bairro bem mais familiar, sendo possível observar as crianças indo às escolas logo cedo, as pessoas com sacolas de supermercado, pessoas andando com cachorros e muitos cocôs na calçada. Os donos dos peta tentam recolher os dejetos caninos das calçadas, mas sempre tem um espírito de porco que não recolhe fazendo com que este bairro seja o único que eu tive que prestar a atenção onde eu pisava.
A região é de fato residencial e é assim desde 1870, porém, a partir de 1884 recebeu o primeiro prédio de luxo, o Dakota. Assim, vários outros prédios se espalharam na região e uma grande fileira deles é vista por todas as partes. Caminhe pela Central Park West para perceber isso, ou até mesmo na parte da Broadway Avenue por aqui. Além deste ar bem residencial, a Columbus Avenue, a Amsterdan Avenue e a Broadway Avenue oferecem muito comércio e muitos restaurantes, sendo alguns muito bons! Então, se você estiver farto de comer lanches, sugiro procurar uma mesa por este bairro.
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American Museum of Natural History
O American Museum of Natural History é um dos maiores dedicados a este tema no mundo. O prédio foi construído em 1877 e com as expansões que teve ao longo dos tempos, acabou ocupando o tamanho de 4 quarteirões e abriga cerca de 30 milhões de espécies e artefatos. Mas não vá pensando que tudo o que tem lá dentro são artigos empalhados providos de espécies mortas, isso seria impossível! Acredito que muito do que se vê são réplicas. Querendo ou não, me conforta em saber que são réplicas, não gostaria de pensar que tudo teve vida um dia.
Lá dentro você encontrará muitos andares e muitas salas para percorrer. Você verá logo na entrada o Barossauro, que era um dinossauro herbívoro muito comprido. Me custou a acreditar que era de verdade, mas as fontes me asseguram que não era um esqueleto-réplica. Até hoje tenho dúvidas!
Nas outras salas térreas há os conjuntos de elefantes africanos que são empalhados, me deixando triste em saber que estavam vivos até 1920, quando foram caçados. Pelo menos a Baleia-Azul é só uma réplica.
Além de muitos animais (réplicas ou não), insetos e etc, o museu tenta recriar aspectos de culturas que, provavelmente, na época que o museu foi concebido, eram consideradas exóticas demais, como as africanas, indígenas, asiáticas, oceanias e as do oriente. Então, há muitas cenas de alguns costumes, vestimentas e bonecos em tamanho real por lá, além de artigos como máscaras, estátuas, etc.
Falando sobre as cenas criadas nas representações das culturas "exóticas" e antigas, o museu dispõe todos os animais e insetos de forma harmoniosa dentro de um cenário. Eles não estão lá expostos de forma aleatória. Pensaram em contar uma historinha, como a águia que volta ao ninho no topo da montanha para alimentar seus filhotes, ou as hienas avistando uma possível presa no horizonte. Então, quando você tira fotos, é tão perfeita a naturalidade dos bichinhos, que parece até que você tirou foto de dentro de um zoológico ou num safári (bem... exagerei em relação ao safári hehehe)!
Uma das salas mais visitadas é a dos dinossauros e todo mundo quer ficar perto do Tiranossauro Rex. É surpreendente mesmo, mas... ainda não senti que era 100% real, não sei explicar.
O museu é meio velho, parece até que não passa por reformas há uns 30 anos, com tapetes empoeirados e sujos, tetos meio sujos e tinha até uma barata morta dentro de uma das vitrines (e não estava lá para a exposição, não era empalhada!). Isso dá um mal estar e vontade de sair de lá correndo!
Ainda no conglomerado de quarteirões, dê uma passada no Rose Center for Earth and Space que abriga o Hayden Planetarium. Eu não fui (fotos abaixo).
Informações:
Horário de funcionamento: Aberto todos os dias das 10-17h45. Fechado no Dia de Ação de Graças e Natal.
Preço sugerido para Entrada: US$23 mas você pode pagar o quanto quiser (pay what you wish)
Ingressos para a entrada normal + uma ixibição especial, a giant-screen film, ou o Space Show custa US$28 e para ter acesso a tudo, US$33
Preço sugerido para o Museu + Hayden Planetarium: US$27.
Endereço: Central Park West & W79th Street
Subway próximo: 81st Street-Museum o Natural History (B,C) ou 79th Street (1) que fica mais longe.
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Lincoln Center of the Performing Arts
Eu realmente não tive sorte com o Lincoln Center. Deixei para os meus últimos dias em NY e acabei me dando mal porque a temporada de férias ainda não tinha terminado. Deveria ter aproveitado em Agosto, quando teve eventos ao ar livre por lá. Mas como em Setembro eu estava hospedada perto, pensei que seria mais conveniente deixar para este mês e... dei com a cara na porta. Vivendo e aprendendo!
O Lincoln Center foi construído porque houve uma época em que a cidade pensou em uma sede mais adequada ao Metropolitan Opera House e para a Filarmônica de NY. Então, pensaram na região West Upper Side, até como forma de recuperação da área, assim, juntaram o útil com o agradável. Tudo isso aconteceu na década de 1950 e pensando na concepção do Lincoln Center em ter todas as expressões artísticas em um mesmo lugar para a época, era um tanto ousado e vanguardista demais.
Hoje é conhecido como um Centro Cultural de New York e ocupa os 6 hectares de onde havia uma espécie de "favela" e que inspirou o cenário para o musical West Side Story e toda a sua sinopse sobre gangues rivais e um romance proibido à la Shakespeare.
Entre Julho e Agosto o Lincoln Center oferece o Out-of-Doors Festival que traz dança e teatro de graça!!! Infelizmente para mim, cheguei em NY no último dia deste festival (10 de Agosto). Fique atento se você visitar a cidade entre estes meses. Para quem está com dinheiro sobrando, aproveite a NY Film Festival também no Lincoln que em 2014 estava na sua 52ª edição. O Festival durou de 26-Setembro até 12-Outubro. Fique de olho no festival para os próximos anos.
Informações:
Endereço: 10 Lincoln Center Plaza
Subway próximo: 59th Street-Columbus Circle (1) (A,B,C,D) ou a mais próxima 66th Street-Lincoln Center (1)
Confira programação dos eventos o site oficial.
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American Folk Art Museum
O American Folk Art Museum é pequenino e você não pode tirar fotos lá dentro. É a principal instituição dedicada à apreciação estética da arte popular e expressões criativas de artistas autodidatas contemporâneos do USA e outros países, conhecido também como "Brut Art". Então, o museu apresenta as expressões criativas de artistas cujos talentos foram desenvolvidos sem formação artística formal.
A exposição que eu tive o privilégio de ver foi a de Ralph Fasanella, nascido em 1914 no The Bronx, filho de imigrantes italianos. Eu não o conhecia desde então, e adorei conhecer a sua arte! A arte dele é minimalista, quadros super coloridos e o tema que ele mais focou em suas obras foi sobre os direitos trabalhistas, além de muitos retratos da vida norte-americana.
A lojinha do museu possui produtos bem caros e muitos são visivelmente "hand made". Vale a pena dar uma espiada e, quem sabe, comprar algo totalmente exclusivo!
Informações:
Horário de funcionamento: Terça a Quinta das 11h30-19h, Sexta das 12h-19h30, Sábado das 11h30-19h, Domingo das 12h-18h. Fechado na Segunda.
Gratuito
Endereço: 2 Lincoln Square (entre a 65th Street e a 66yh Street)
Subway próximo: 59th Street-Columbus Circle (1) (A,B,C,D) ou a mais próxima 66th Street-Lincoln Center (1)
O Carmine's foi indicação de um dos colegas da minha escola. A idéia era irmos ao Carmine's perto da bagunça da Times Square. Mas depois de um dia inteiro de andanças, sem um almoço substancial e sem lanche da tarde, vi pelo smartphone que havia um Carmine's na Upper West Side e que provavelmente iríamos entrar e nos sentar rapidamente em uma de suas mesas (diferente do que previa na outra filial).
Subway próximo: fica entre a 96th Street (1,2,3) e a 86th Street (1)
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Alguns prédios famosos do Upper West Side
Na Central Park West (avenida) você pode visitar três prédios famosos entre a W74th Street e a W71st Street. O Dakota Apartments é bonito, tem uma arquitetura no estilo Art Noveau e me lembra um castelinho cheio de janelas e faz parte da lista de Prédios Históricos do USA. Em 1968 foi cenário do filme The Rosemary's Baby de Roman Polansky e estampou as manchetes dos jornais quando o casal Yoko Ono e John Lennon moravam nele e, claro, é lembrado como o "cenário" onde o artista morreu, bem quando saía do prédio, na calçada da frente. Na frente do edifício fica o Strawberry Fields, dentro do Central Park (leia e New York III). Depois do assassinato de Lennon, esta parte do parque foi reformada em forma de lágrima e dizem que a viúva Yoko Ono pode ver, ainda hoje, de sua janela. Caso fique curioso, dá uma olhada no google maps. De toda forma, ninguém sabe ao certo se ela ainda vive lá, só sabem que ela possui vários apartamentos no prédio. Seria tétrico morar ainda no mesmo local após uma tragédia como esta, vocês concordam?
Um pouquinho adiante você avista o Majestic Apartments. Foi construído em 1930 em estilo Art Decó e tinha como projeto inicial vir a ser um hotel. Mas os planos mudaram devido a restrições em relação à altura do prédio conforme a Lei de Habitação Múltipla. O prédio já teve muitos habitantes como ricos gangsteres e o maestro Gustav Mahler.
O terceiro é o San Remo, muito visível de dentro do Central Park que possui torres gêmeas que serviram como inspiração para outros prédios como o Majestic. Sua construção inicio bem no ano do crash da Bolsa, em 1929 e levou 2 anos para ser concluído e com a crise econômica, os apartamentos foram multipicados para facilitar na hora da venda. Claro que hoje ele é alto luxo, um dos mais cobiçados de Manhattan, tendo tido residentes como Steven Spielberg, Bruce Willis, Donna Karan e etc.
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Achados no Upper West Side
Como eu disse, este lado de NY é bem família, então quando fui nos mercados por lá, a sensação era realmente estar em casa e sair para fazer compras. Eu gostava de ir no Citarella para comprar pães e frios e as compras gerais eu fazia no mercado Gristedes (que possui lojas somente no East e West Side). Uma das lojas legais que encontrei foi a Michael's, que vende muitos artigos de decoração para diversas festas e alguns brinquedos infantis bem diferentes. Além dos muitos artigos de decoração para o lar.
Gostei muito de receber a dica da loja Zabar's que é um mercado daqueles que vende até azeitonas gordal a granel. No andar de cima possui muitos itens de cozinha, banheiro e etc (como rodo de pia, cafeteiras, até porta detergente e talheres).
Fui no Gray's Papaya que já tinha tomado conhecimento através de um programa de TV que fala sobre comidas pelo mundo todo e meu professor reforçou minha vontade de ir lá porque, segundo o teacher, o Gray's Papaya se considera o primeiro a fazer hot dogs.
A verdade é que quando foi inaugurada, a lanchonete fez muito sucesso mas não tomou conta do nome diferente, então, alguns concorrentes abriram lanchonetes como "Alguma Coisa Papaya". Assim sendo, tome cuidado para não entrar nos genéricos Papayas. O orginal está na 2090 Broadway Avenue, ao lado do subway 72nd Street (1,2,3). É mega barato, não passa de uns US$3 (se não me engane), mas é um hot dog clássico, apenas com pão, salsicha e molho de tomate. Se você quiser, pode adicionar cebolas refogadas e mais umas gororobas que não lembro, acrescentando alguns centavos ao preço final.
Eu sinceramente não achei graça alguma, mas se estivesse com restrição de dinheiro e passando fome, iria lá mais do que a única vez que fui. O Gray's Papaya talvez chame a atenção por sua fama (apareceu em alguns filmes e séries de TV, foi citado em um livro de romance e virou tema de música de uma banda estadunidense). Mas saiba que todos que trabalham lá são uns fofos!
E por falar em coisa fofa, é neste canto que você encontra a Alice's Tea Cup: Chapter I (102 W73rd Street, perto do subway 72nd Street linhas B e C). Sim... uma casa de chás com inspiração em Alice in Wonderland.
Acho que a ideia era criar uma espécie de momento do chá com o Chapeleiro Maluco. A casa de chás é muito fofa, mas com cardápio restrito a chás em bules (fofíssimos), lanches naturais, saladas, ovos, crepes doces e scones deliciosos. São 3 lojas, sendo esta na Upper West Side e duas no Upper East Side. O atendimento nas 3 lojas é fantástico! Então, não deixe de ir nas outras duas, a Chapter II e a Chapter III (156 E64th Street e 220 E81st Street, respectivamente).
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MORNINGSIDE HEIGHTS & HARLEM
O Morningside Heights não é muito comentado nas mídias ou livros e talvez por isso que não encontrei muitos turistas por lá. Uma parte do bairro tem aquela veia bem universitária devido à ilustre Columbia University e do outro lado há aquela veia mais comércio de bairro bacana com alguns restaurantes e alguns comércios com cara de bairro mais residencial. Além disso, os prédios residenciais fazem deste cantinho de NYC um oásis e um agradável passeio em meio a coisas bonitas.
Do lado, o Harlem é histórico, tão famoso quanto o nome "Manhattan", mas saiba que o Harlem não é bairro, mas sim, faz parte do bairro chamado Manhattan. Já foi uma região onde muitos imigrantes europeus moravam, principalmente os holandeses em 1658. Passou a ser conhecido como bairro da comunidade afro-americana em 1905 e hoje passa por um processo de gentrification (termo sem tradução para o português), que é o mesmo processo que a parte do bairro Brooklyn mais próximo a Manhattan também está passando. A gentrification está mudando a cara do Harlem, através dos seus comércios, dos seus moradores e dos seus altos preços.
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Cathedral Saint John the Divine
A Cathedral Saint John the Divine fica no lado Morningside Heights, é enorme e faz com que os poucos visitantes que lá estavam parecessem formiguinhas espalhadas. A sensação era que eu estava sozinha, de tão grande é!
O início das obras deu-se em 1892 e a idéia era que ela fosse a maior catedral do mundo. Possui 180m de comprimento e 45m de largura, então, veja que eu não estava exagerando quando escrevi que é enorme. Métodos medievais de construção como o uso de arcobotantes de pedra foram utilizados. O mais legal é que não é uma catedral comum, porque lá ocorrem espetáculos de teatro, música e arte.
O mais estranho foi que eu nem sabia que havia exposição de arte não sacra lá dentro e quando entrei, avistei duas enormes estruturas luminosas presas ao teto e só quando cheguei mais perto que percebi que eram duas aves fênix voando lá dentro. Estas duas esculturas de arte eram enormes, proporcionais ao tamanho da catedral. Artista: Xu Bing.
Se puder ir no fim da tarde para pegar um por do sol batendo nos vitrais da catedral vai ser uma experiência ainda mais bela!
Horário de visitas: todos os dias das 07h30-18h
Endereço: 1047 Amsterdan Avenue com a W112th Street.
Subway próximo: Columbia Parkway (1)
Ao sair da catedral, a ideia era seguir até a estação de subway da linha azul, a 110th Street Cathedral Parkway. E foi aí que eu percebi uma praça bem ao lado da catedral, a People's Garden. Quando entrei tomei um susto porque há uma escultura que me pareceu tremendamente medonha lá, a Peace Fountain. A composição do cenário com a igreja ao fundo + a escultura me fez lembrar aquelas capas de discos de bandas de black metal ou death metal. Nada contra, lógico, pelo contrário, adoro.
A escultura tinha um anjo, um veado, um sol sorrindo, um demônio de ponta cabeça, uma pata de carangueijo saindo de algum lugar, pontas, uma mão humana, enfim... um monte de coisas! E ao redor da fonte há um monte de mini esculturas de animais ou sei lá o que. A autoria é de Greg Wyatt, de 1985, que quis representar a natureza de várias formas. No entorno da praça também há outras mini esculturas como a da foto abaixo à direita. No fundo, foi uma experiência atormentadora!
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Columbia University
A Columbia University fica no Morningside Heights, trás de prédios e muros lindos. Você pode entrar e visitar como se fosse um aluno, ninguém precisa mostrar a identidade ou uma carteirinha do aluno.Quando você entra parece que está em um filme, daqueles que são filmados em ambientes universitários e toma consciência de que isso existe, não é um filme passando pelos seus olhos!
A primeira coisa que você vê é o Central Quadrange, que nada mais é do que a praça central do complexo universitário. De um lado da praça fica a Low Library de 1895-1897 e do outro lado a Butler Library. Estes são os prédios que dominam a vista.
Outro prédio que você pode visitar é a St. Paul's Chapel que você só pode tirar fotos da fachada, nenhuma lá dentro. É uma pena porque foi, de longe, a capela mais bonita que visitei. Lá dentro há um belíssimo trabalho de azulejos de Guastavino, aquele arquiteto que eu mencionei que "conheci" ao visitar a Museum of the City of New York (mais acima). Realmente lindo trabalho!
Endereço: 116th Street com a Broadway.
Subway próximo: 116th Street Columbia University (1)
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Apollo Theater
O Apollo Theater fica no sul do Harlem e meu primeiro contato foi através de um gracioso presente do meu roommate. Para quem ainda não leu o meu Dicas New York, lá eu falo que minha segunda hospedagem em meu segundo mês foi através do Airbnbonde aluguei um quarto. Chamar o meu anfitrião como roommate é comum entre os New Yorkers, então, o chamo assim. Então, ele me convidou a assistir um show no Apollo Theater, numa quarta-feira. Quando perguntei do que se tratava o show ele me disse: "é um show que você nunca viu na sua vida".
Depois desta introdução, fiquei mega curiosa mas com a agenda cheia todos os dias, confesso que nem tive tempo para dar uma investigada na internet com qualidade, só sabia que no dia que iríamos era algo intitulado como "Amateur Night". Pensei: "Minha mãe... será que são bandas iniciantes que tocam a valer suas músicas como forma de divulgação de seus trabalhos?"
Chegando a noite, fomos às 19h de metrô até o Harlem. Finalmente eu estava no Harlem. A grande maioria das pessoas não vão visitar o Harlem porque o consideram perigoso e bla bla bla. Até eu fiquei com receio, para ser sincera, porque todo mundo me falava para não ir. Mas indo com meu roommate, não teria erro.
Chegando lá entendi: o "Amateur Night" acontece todas as quartas desde 1935. O seu objetivo é ser um show de calouros onde o público é quem vota aplaudindo ou soltando o "boo" (vaias). Com aquele jeito bem americano, com DJ para animar a platéia antes do show começar, muita agitação, mas todos sentados em suas poltronas (ou de pé em seus lugares).
O Apollo Theater foi aberto em 1913 como teatro de ópera só para "brancos". Mas em 1934, Frank Schiffman assumiu a direção e abriu para todo mundo, tornando-o a vitrine do Harlem, uma referência histórica. Lá se apresentaram Dinah Washington, Billie Holiday, Duke Ellington, etc. No "Amateur Night" foram consagrados nomes como James Brown e Gladys Knight.
No "Amateur Night" que fui foram 3 crianças se apresentando, onde uma ganhou aplausos suficientes para ir à próxima etapa. Dos adultos foram uns 7, não me recordo exatamente, onde a grande maioria estava lá para cantar. Todos os candidatos eram americanos e quase todos da costa leste. Nominal, 3 adultos passaram para a próxima fase. Foi muito divertido e no final, fomos jantar nas redondezas e encontramos o último calouro do show na rua, que apresentou uma canção na gaita. Meu roommate parou-o para uma conversa e com certeza, isso só poderia ter acontecido com ele comigo. Eu acho que eu ficaria com um pouquinho de vergonha de conversar com o calouro assim do nada... Não que eu não converse com pessoas quando estou sozinha, eu adoro! Mas... naquela situação, não (difícil explicar).
Endereço: 253 W125th Street
Subway próximo: 125th Street (A,B,C,D)
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Tours by foot in Harlem
Mesmo tendo conhecido o Apollo Theater e andando um pouco pelo Harlem à noitecem meu roommate, ainda estava receosa de andar sozinha pelo Harlem. Então entrei no site da Walking Free Tours by Foot e reservei um tour para um domingo de Setembro/2014.
O grupo tinha umas 30 pessoas entre alemães, israelenses, americanos de outros estados, e uns 4 brasileiros incluindo eu. O guia estava sozinho e acho que é sempre assim. Ele é muito atencioso, usa um microfone para que todos possam escutar e sabe muito sobre a história do bairro, tanto que alguns moradores do próprio Harlem às vezes paravam para escutar, perguntavam algumas coisas para conhecerem melhor o próprio bairro ou simplesmente parabenizam-no pelo conhecimento.
O trajeto é curto, durou cerca de 1 hora. Estava calor, mas eu queria ter conhecido mais do Harlem, toparia um tour mais longo, mas como o guia falou, o Harlem é grande e não tinha como fazer algo com qualidade mostrando muitos lugares e muitas informações.
No decorrer do tour uma senhora mendiga começou a seguir o grupo e ficava indo e vindo no meio das pessoas. Acho que ela tinha problemas psiquiátricos, estava com a calça no meio da bunda. Mas teve um momento que ela foi embora. Não foi uma ameaça mas atrapalhou um pouquinho até o trabalho do guia. Mas, estando na rua, você está sujeito ao ambiente.
No fundo, o Harlem está mudando. Prova disso é a rua W1239th Street que possui apartamentos tombados que valem 2.5 milhões de dólares.
O final do tour foi no Apollo Theater, onde fiz algumas fotos diurnas. Cada um paga uma quantia que desejar ao guia, eu paguei US$10. Mais perto desta casa de shows, há alguns lugares que valem a pena: Syvila's (histórico restaurante com um toque sulista, peça o frango ensopado e frito, torta de batata doce, couve fresca, etc) e outlets de lojas mais básicas como Polo, Gap, etc.
Meados de Julho até Agosto acontece a Harlem Week que celebra desde 1974 o companheirismo de Harlem a todos os nova-iorquinos. Ao longo destes anos, o bairro foi cada vez mais mostrando a sua importância política, cultural e econômica. Em 2014 a comemoração foi do 40º Harlem Week e o que rola lá são cerca de 100 eventos sobre cultura, arte, religião, entretenimento e esportes das várias culturas como: africana, afro norte americana, caribenhas, latino-americana e européia. As estatísticas apontam a movimentação de quase 2 milhões de visitantes.
Mais lugares para conhecer:
UPPER EAST SIDE
- Tente visitar o Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum (quando eu fui estava fechado para reforma)
- Vá na Kitchen Arts & Letters, uma loja que vende livros raros sobre gastronomia e culinária. Mas das 3 vezes que fui estava fechado. Eles ficam de férias no verão e vários dias da semana não abrem... Mas sei que o estabelecimento está ativo. No final, só fiquei vendo a vitrine...
- Faça uma refeição no Sant Ambroeus Madison Ave, restaurante
- Tome um drink no Bemelmans Bar. Eu cheguei a ir mas não por muito tempo e nem tenho fotos. É bem requintado, então, vá bem vestido! Fica dentro do hotel Carlyle e é uma bela homenagem a Bemelmans, escritor italiano de livros infantis
- Ou vá no Cafe Boulud, meio requintado e ambiente mais adulto
- Para quem é da turma que não liga em usar roupas de brechó, aí segue dicas do meu roommate das chamadas "Second Hand Shop", ou "Thrift Shop" (como eles costumam chamar). Estas têm um cunho mais social, revertendo parte dos lucros a carentes e/ou crianças com HIV/AIDS: A Second Chance Designer Resale e a La Boutique Designer Resale.
- Park Avenue Armony, no dia que eu fui visitar estava rolando a Park Avenue Fashion Week.
- Temple Emanu-El, que é um templo judaico mas pelo o que entendi, não é uma sinagoga... quem souber pode me mandar uma mensagem para correção?
UPPER WEST SIDE
- Vá no Jacob's Pickles que é um restaurante com cara de século XXI
- Leve as crianças no Children's Museum of Manhattan, onde o próprio nome já diz e eu não fui porque é muito para crianças mesmo...
- Visite a Holy Trinity Roman Catholic Church, que possui uma arquitetura diferente e os azulejos de Guastavino!!! Eu não sei por que eu não fui.... fiquei enrolando, enrolando e acabei não indo apesar de ficar tão perto de onde estava hospedada...
- Assista a um jogo comendo no Blondie's que é um bar-restaurante esportivo... com cara meio bem americana!
- Faça um refeição no Isabella's que, apesar de ser conhecido como restaurante mediterrâneo, o menu não me pareceu muito mediterrâneo... É sempre cheio, chegue antes ou faça reserva
Existem vários outros passeios por Manhattan que você pode fazer e reservar desde já os seus ingressos. Clique no nosso link da TIQETS e reserve já! Os preços são idênticos aos da bilheteria!
THEATER DISTRICT
- The Intrepid Sea, Air & Space Museum que, para quem gosta de submarinos e aviões de guerra, é um prato cheio. Os meus amigos homens adoraram!
- Veja uma ópera, concerto ou balé no Carnegie Hall
- Aprecie a arquitetura do The Brill Building, principalmente o da sua entrada
- Vá no famoso bar The View do Marriott Hotel, que tem uma vista do skyline incrível de Manhattan. Mas prepare o bolso!
- Adoce a vida no Cupcake Cafe
- Belasco Theater
- Faça compras no Bloomingdale's, eu fui na da 59th Street.
- Compre chocolates na Bouchon Bakery (de Thomas Keller no Rockefeller Plaza) ou no Teucher Fifth Avenue.
MORNINGSIDE HEIGHTS & HARLEM
- Você pode tomar um bom café e comer um doce húngaro no The Hungarian Patry Shop, mas, apesar do café ser bom, o doce que comi achei estranho demais, com gosto meio passado e pesado. Apesar disso, o lugar é bem húngaro com aquela vontade de boemia parisiense. Vale apenas entrar lá e se sentar por uns instantes, apreciar a decoração rústica e ver os estudantes universitários estudando. Fica na 1030 Amsterdam Avenue.
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