Neste post você vai encontrar algumas dicas do que fazer em 5 dias em Milwaukee no Winsconsin. E já começo falando que dá para conhecer muitas coisas, mesmo tendo intempéries climáticas inesperadas num meio de outono fora do comum.
Depois de 5 anos sem uma viagem internacional, acabei deixando a minha lista de viagens prioritárias de lado e decidi visitar uma de minhas melhores amigas em Milwaukee no Winsconsin. Como para ir até lá você deve desembarcar em Chicago, no estado vizinho de Illinois, obviamente eu iria incluir dias por lá.
Antes mesmo de ir, já sabia que Milwaukee não possui um apelo muito turístico, mas a cidade tem o seu charme.
Já te falo que de São Paulo para Chicago existem poucas opções de vôos, sendo ela chamada United Airlines. O vôo direto estava custando USD 1,500 o que me fez buscar outras alternativas, como por exemplo, ir para Miami e depois pegar um vôo para Chicago. Existe um vôo de SP para Los Angeles com escala em Chicago pela United que também pode ser uma alternativa boa, e tanto este quanto a gambiarra via Miami custava cerca de USD 920.
Porém eu fui via Copa Airlines, com escala no Panamá de 1 hora para ir e 1 h30 mins de escala na volta. No geral eu não gostei da minha expeirência na Copa Airlines. O avião era pequeno, daqueles que pegamos em vôos domésticos, com banheiro apenas no fundo do avião para a classe econômica inteira, sendo que o vôo até o Panamá leva quase 6 horas e o vôo do Panamá até Chicago leva mais umas 5 horas.
No voo da ida, serviram apenas um café da manhã bem fajuto, sendo que eu o peguei de madrugada, logo, eu não havia jantado há pouco tempo antes... estava faminta no avião. Não havia televisão, você tinha que assistir algo no seu smartphone e não haveria como recarregar a bateria no vôo, então optei em não assistir nada. O segundo vôo de ida igual: café da manhã fajuto e nada de televisão ou tomada para recarregar a bateria do celular.
Já o vôo da volta teve televisão até o Panamá, porém o vôo atrasou e chegando no Panamá, o avião parou no Gate 1 do Terminal 1 e o vôo de conexão era no gate 249 do Terminal 2... um absurdo fazerem isso, visto que tive 20 minutos para percorrer muitos quilômetros. Entrando no avião, as pessoas que lá estavam nos olhavam com cara de reprovação, como se tivéssemos culpa pelo atraso e necessidade de realizar uma maratona pelo aeroporto, correndo.
Milwaukee
Sempre quis ver as árvores com as folhas coloridas de outono do hemisfério norte. Mas a expectativa era que quando eu chegasse (25 de outubro), elas já estariam todas carecas. Chegando lá, mais da metade das árvores me receberam com aquelas folhas lindas de se ver: amarelas, laranjas e vermelhas. A maioria estavam amarelas.
Outra coisa que eu queria ver era a neve. Como estava fria a cidade, chegando a -4ºC, fiquei pensando nesta possibilidade. Mas historicamente, não neva em Outubro na cidade, mas eu havia visto um sinal de neve no dia 31 de Outubro na previsão do tempo e ela veio! Todos ficaram surpresos com isso, filmando para provarem aos outros que a neve caiu em Outubro, somente um dia. Parecia que foi encomendada para mim! Todos falaram como tive sorte!
Esta foi minha primeira neve e por sorte eu havia levado meu casaco que comprei em Praga, Tchéquia, em 2023. Melhor casaco da vida! Super me protegeu em todos os dias frios.
Por falar no frio, a neve nem foi tão complicada para mim, mas precisei comprar um tênis com sola menos lisa para não escorregar e também para encarar um dia de chuva. Fomos até o Adidas Outlet Store Johnson Creek e gostei dos valores dos itens que comprei, mas no geral, por causa do câmbio e real desvalorizado, melhor comprar no Brasil.
Também fui a Chicago com minha amiga assistir ao Chicago Bulls. Desde a adolescência queria assistir a um jogo deles, não somente por admirar o Michael Jordan e o legado que ele construíu, mas porque seria uma experiência legal. O jogo foi contra o Toronto Raptors pela NBA e foi de tirar o fôlego. Também falaram como fui sortuda em ver um jogo frenético como aquele, porque poderia ter sido um jogo rotineiro, bem ok.... mas foi eletrizante!
Outra coisa que eu queria ver era o Halloween autêntico. Apesar de não haver casas lá muito decoradas, queria ver a entrega de doces às crianças. Foi divertido e obviamente não vou postar uma foto disso por aqui.
Um pouco sobre Milwaukee
A cidade tem mais destaque turístico e econômico do que a capital do Winconsin, Madison, visto que é a mais populosa do estado, com um pouco mais de 570 mil habitantes. No verão abriga um festival de música denominado Summerfestival.
Com alta influência da imigração germânica na região no século XIX, vemos muitas cervejarias e indústrias de cervejas. Claro que antes da imigração de predominância germânica, por lá viviam vários povos originários como os Ojibwas e Pottawattamies e o nome da cidade nos faz remeter a um nome da língua destes povos. Mas pouco se sabe o que significa, mais provável que seja "local de encontro". Muitos deles acabaram vendendo suas terras através do Acordo de Chicago de 1833 após batalhas na Guerra de Independência Americana e na Guerra Black Hawk, onde lutaram contra os Estados Unidos.
Logo após o Acordo de Chicago, os imigrantes alemães começaram a surgir, atraídos pelo baixo valor das terras agrícolas. O Milwaukee Public Museum tem uma ala com uma simulação de como eram algumas ruas daquela época, com comércio e casinhas por onde você pode bisbilhotar pelas janelas as particularidades de cada imigrante. Vemos residências não só de alemães, mas de poloneses, italianos, croatas, gregos, franceses, húngaros, russos, ingleses, holandeses, noruegueses, ucraniamos e etc. Com eles, muito da religiosidade e costumes fazem Milwaukee uma cidade com igrejas católicas, festas polonesas (Polish Fest), o clube de futebol Croatian League, igrejas ortodoxas gregas e etc.
Milwaukee Public Museum
O museu é bem interessante, com vários objetos e itens como animais empalhados, um pouco de cada lugar do mundo. Leva-se cerca de 3 horas para visitá-lo com calma, visto que ele não é muito grande. Há alguns exemplares de fósseis bem interessantes, mas não tive muito tempo para conferir o museu todo, infelizmente, visto que em Milwaukee se locomove exclusivamente de carro para todos os lugares, e em todos os lugares do Downtown há apenas estacionamentos pagos para parar o carro, com tempo determinado, então acabamos calculando mal o tempo e tivemos que sair na metade da visita do museu.
Então saiba que o Downtown é onde estão as atrações turísticas da cidade e, portanto, reserve um dinheiro para pagar os estacionamentos. Claro que é possível fazer as rotas a pé, principalmente se você estiver hospedado no Downtown. Eu fiquei em Wauwatosa, uma cidade do condado de Milwaukee que fica a uns 20 minutos de carro até o Downtown.
Em tempos de real ultra desvalorizado e dolar nas alturas, para mim tudo foi absurdamente caro. O Uber de Wauwatosa até downtown custava de 22-24 dólares. E a entrada de qualquer museu não foi menos do que 22 dólares.
Antigamente era normal falar que converter os valores em dólares para real era uma besteira a se fazer, e fazendo-o, conclui-se em não viajar nunca. Porém, desta vez eu convertia para tudo, principalmente em itens que precisei comprar, como vestuário, porque alguns deles estavam mais baratos no Brasil na conversão, então eu que não sou doida de ficar carregando peso extra na bagagem, sendo que posso comprar mais barato no Brasil e pedir para entregar em minha casa.
Milwaukee Public Market
O Milwaukee Public Market é o mercado público da cidade e, apesar de pequeno, oferece uma boa gama de boa culinária e docerias.
Localizado no Historic Third Ward que é um bairro bem no Downtown, um bairro com restaurantes da moda, galerias de arte, lojinhas com uma vibe mais indie e por aí vai. Andei pelo bairro mas não fiz muitos registros porque não há lá grandes coisas para se ver e eu não quis tirar foto da arte dos outros. Mas é um passeio tranquilo por lá, vale a pena.
Mas voltando ao mercado, este não é um mercado histórico, visto que foi aberto no ano de 2005 e naquela época era um mercado voltado à venda de produtos crus mesmo, como produtos de açougue e legumes e verduras. Mas com o passar dos anos, algumas lanchonetes foram abrindo e notaram que o público mais se interessava pelos lanches e alimentos prontos do que os produtos de "feira". Então o apelo comercial mudou e hoje vemos basicamente lanchonetes, restaurantes e cafés. Na Saint Paul Fish Company você ainda pode comprar alguns frutos do mar e peixes, mas também pode comer o sanduíche de lagosta deles ou levar algum peixe já preparado.
Eu não tive como evitar e uma das primeiras coisas que quis fazer em Milwaukee foi comer o tal sanduíche de lagosta, que por lá é chamado de Maine Lobster Robb por USD 21.95. A lagosta é o recheio e vem fria misturada em uma espécie de maionese, o que pode deixar bem enjoativo. O pão é um delicioso brioche na manteiga quente, meio que na chapa e é sevido com uma salada de repolhos também com um tipo de maionese aguada e batatas fritas deliciosas.
É um lanche gostoso? É sim... mas como disse, em um dado momento fica enjoativo, ainda bem que há a batata frita para alternar. É um lanche que me daria saudade? Não, mas matou minha curiosidade.
Tomei um café no Anodyne Coffeee Roasting Co. que segue um estilo Starbucks, comprei temperos no The Spice House, e outro dia comi um hot grilled sandwich no The Green Kitchen (que foi um Buffalo Blue que leva frango grelhado no estilo buffalo, tomate, alface romana, queijo azul, cebola roxa, maionese de chipotle em um pão ciabata) e era bem grande e bom, e também comi um donut estilo Boston no Foltz Family Market especializado em pratos italianos.
Havia mais coisas para provar, claro. Mas a comida por lá é muito pesada para suportar dias frios. Eu voltei 2kg mais pesada desta viagem, mesmo comendo pouco! Mas assim que voltei pra São Paulo, em 5 dias recuperei meu peso habitual.
Milwaukee chegou a ser o maior exportador de trigo do planeta em 1862 e com a economia acelerada na época, as cervejarias começaram a abrir na cidade, eram tantas que a cidade já foi o lar de quatro das maiores cervejarias do mundo (Schlitz , Blatz , Pabst e Miller) e foi a cidade produtora de cerveja número um do mundo por muitos anos. Ainda em 1981, Milwaukee tinha a maior capacidade cervejeira do mundo mas acabou perdendo o seu posto quando algumas destas cervejarias famosas saíram da cidade.
Milwaukee também é conhecida desde 1940 como a 'America’s Dairyland", ou seja, "Cidade dos Laticínios". Vale a pena entrar nas lojas e se der sorte de tê-los para degustar, aproveite! O mais famoso da cidade é o cheddar, que não tem nada a ver com o cheddar laranja de pacotinho.
Fomos a uma loja chamada Cheese Market, pertinho do local de embarque do passeio de barco. Foi bem legal porque tivemos a oportunidade de experimentarmos queijos maravilhosos, os quais quis comprar vários. Achei que iria ir na loja mais tarde, ou em um outro dia, e assim, compraria queijos.... mas acabei não passando mais por lá.
Milwaukee Boat Line
Por falar no passeio de barco, fizemos ele em um dia quando finalmente abriu o tempo. Eu cheguei na cidade com temperaturas variando de 2ºC a -4ºC e sempre quando estamos em embarcações marítimas, é bem mais frio. Então fomos assim... congelando no passeio na parte descoberta... virando sorvete, mas depois de um tempo tivemos que nos abrigar na parte de dentro... o frio chegava a me dar dor de cabeça!
O passeio tinha um guia que falou sobre a arquitetura da região e algumas curiosidades. Pra falar a verdade, acho que meu cérebro congelou naquele momento e não lembro de nenhuma informação relevante que eu já não sabia.
Existem vários outros passeios legais para se fazer e para ser sincera eu não recomendo este porque não há lá grandes edificações relevantes para ver e nem uma paisagem relevante. Antes de viajar, eu havia visto um passeio sobre um lado sombrio de Milwaukee, mas estando lá, esqueci completamente da existência deste.
Milwaukee China Lights dentro do Boerner Botanical Gardens.
Um dos passeios que adorei fazer foi o Milwaukee China Lights dentro do Boerner Botanical Gardens. Trata-se de um festival de lanternas chinesas onde várias dessas lanternas são formas bem lúdicas de animais, vegetação e ornamentos.
Não existe uma temática única, cada local do festival aborda um tema como fundo do mar, vegetação tropical, e por aí vai. Claro que para uma boa apreciação, o melhor horário é o noturno. Os ingressos são 35 dolares, mas minha amiga ganhou eles e, com isso, economizamos dinheiro. Obviamente o acesso é de carro, mas isso não é um problema, porque todo mundo lá tem carro. Também foi necessário agendar o horário e a visita leva cerca de 1,5 hora.
Havia um pequeno palco com apresentações artísticas chinesas, mas nada muito promissor, bem como a pequena área de alimentação, com apenas uma opção chinesa e as demais com opções locais.
É tudo muito bem organizado e segundo minha amiga, este ano com os horários agendados, estava bem menos cheio e o aproveitamento foi bem melhor.
Claro que o local rende muitas fotos e em tempos de instagram, tenha um pouco de paciência na sua vez de tirar as fotos nos pontos mais chamativos.
O festival acontece entre Setembro e Outubro. Eu fui no final de Outubro, estava bem frio e em um momento garoou, mas felizmente não virou chuva e acabou rapidinho. Como é um espaço aberto, fique atento às intempéries climáticas que podem acontecer.
Warner Grand Theater
Outro passeio que adorei fazer foi assistir à Milwaukee Symphony Orchestra no Warner Grand Theater
tocando enquanto era projetado o filme "O Estranho Mundo de Jack", de Tim Burton (nome oficial: The Nightmare Before Christmas). O filme eu já conhecia, mas nunca havia assistido a um filme com orquestra ao vivo. Apesar de ter ficado na dúvida até qual ponto a música do filme original se sobresaía à própria orquestra...
A experiência foi legal, o teatro estava cheio e ele é muito lindo, todo em estilo art decò. Construído na década de 1930 como um cinema, foi todo revitalizado mantendo a estrutura original, mas modificado para abrigar apresentações ao vivo, além de acrescentar um prédio mais moderno ao lado, se tornando um teatro que abriga Milwaukee Symphony Orchestra desde 2017.
Muitas pessoas iam fantasiadas de Jack, principalmente os jovenzinhos. É bem interessante esta identidade de Halloween que eles possuem, não fica algo bizarro.
Harley-Davidson Museum
Talvez uma das marcas de motocicletas mais icônicas do mundo, a Harley-Davidson foi fundada em 1903 em Milwaukee e por isso, é aqui que se encontra o museu da marca.
Tudo começou quando os fundadores e colegas de universidade, Arthur Davidson e William Harley, tiveram a ideia de adicionarem um motor a uma bicicleta. A intenção era tornar as viagens mais rápidas, principalmente nas subidas, visto que um dos meios de locomoção mais usado na época era a bicicleta.
Claro que a ideia não deu certo desde o início, fizeram alguns modelos e foram aprimorando até chegar a um modelo que realmente atendesse o que eles tinham em mente. E a partir do momento que conseguiram um bom modelo, finalmente em 1907 as motocicletas começaram a serem requisitadas até em outros estados.
Inicialmente com apenas uma cor (um verde claro bem esbranquiçado), aos poucos foram acrescentando elementos para tornar atrativo. No museu entendi que a marca passou por altos e baixos, incluindo a quebra da bolsa de NY, o que fez com que a empresa mudasse seus modelos passando de uma bicileta motorizada para uma motocicleta de fato, adicionando velocímetro, retrovisores e por aí vai. Outro ponto que a empresa inovava para impulsionar as vendas em momentos de crise, foi adicionar cores nas motos e também construindo modelos para o exército, para a polícia e etc. Também colocavam as motos em competições para chamar a atenção, na medida em que a tecnologia dos motores ia avançando, para mostrar ao público de uma vez por todas que a marca era sinônimo de qualidade e velocidade.
Eu não fazia ideia de que havia uma linha especializada somente para as corridas e também não sabia que existiam modelos customizados para clientes únicos. Por estas e todas as histórias que aprendi, adorei a visita.
O museu possui 2 andares e para visitar com calma, leva-se um pouco mais de 2 horas. Há um espaço onde você pode tirar fotos em cima de algumas motos e outros poucos espaços interativos, para ouvir o som do motor, por exemplo.
Claro que existe uma loja da Harley Davidson no complexo, do lado de fora. Eu não passei neste dois locais, pois meu objetivo era mesmo o museu. Mas mais uma vez repito que vale a pena a vista, há muitos exemplares notáveis e a expografia é muito interessante, até para leigas como eu.
É muito interessante aprender sobre a construção de um ícone, algo altamente feito para americanos e realmente incorporado na cultura.
Milwaukee Art Museum
O Milwaukee Art Museum fica bem no lago Michigan, então com certeza você vai passar por lá quando estiver na cidade. O museu começou como uma galeria de arte em 1872 e depois foi demolida para se tornar em Art Museum em 1911.
É importante entender que o Art Museum é um complexo, sendo que o War Memorial Center foi incorporado a ele em 1957, bem como o Edifício Kahler em 1975, que foi projetado por David Kahler, além do Pavilhão Quadracci criado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava em 2001.
E foi somente o Pavilhão Quadracci que eu fui, no inusitado dia de neve em Outubro, dando um visual muito bonito à arquitetura.
Este pavilhão é grande, porém, as áreas expositivas são pequenas. Mais dedicado à arte contemporânea, moderna e o design, você pode levar 2 horas para visitar com calma.
Apesar de obras bem interessantes, ainda acho que a arquitetura do prédio é ainda mais atrativa. Eu nunca havia entrado em uma edificação deste arquiteto, talvez por isso tenha ficado impactada com isso. Ele parece um navio com as velas içadas.
Para mim não ficou claro como acessar os outros edifícios, mas sei que o War Museum é logo ao lado. No salão de entrada não existe exposições e nem outros andares para acessar, mas se você puder, não deixe de pegar o elevador para sair do prédio pela passarela que te leva para o outro lado da avenida Lindoln Memorial e ter uma vista das "velas" do prédio.
Outras cidade do condado de Milwaukee e comidas
No quesito comida, o que esperar de uma cidade que tem um inverno abaixo de zero, e um outono e uma primavera também gelados? Obviamente é se preparar com uma alimentação mais calórica. E é isso mesmo o que você vai encontrar, além das comidas alemãs e cerveja.
Porém o que eu fiz foi comer coisas que as pessoas de lá gostam, saindo do tradicional alemão, como no La Merenda que é um restaurante italiano com cara de latino americano, inclusive possui no menu itens colombianos e mexicanos por exemplo. Mas eles fazem uma culinária meio "fusion", tendo também pratos com inspirações asiáticas. Comemos um Truffled Potato Skins de entrada que estava muito gostoso, uma Pork and Shrimp Tostadas mexicanas para complementar e nos surpreendemos com o Argentinian Pork Belly que estava divino, macio e tenro, com um gosto incrível.
Minha amiga me levou no Leon's Frozen Custard que é um tipo de local que, apesar de antigo e fazendo parte do patrimônio da cidade, jamais saberia da existência estando na cidade por conta própria. Aberto desde 1942. Possui a fachada do local desde que foi remodelado nos anos 50. O custard não é a mesma coisa de base de gelatos clássicos, porque o custard é a base do creme de confeiteiro, levando ovos na sua composição. Os sabores clássicos são vanilla, chocolate e butter pecan e este último foi minha escolha. O gosto é incrível, bem cremoso e não é algo que gela a sua garganta mesmo em uma dia perto dos 0ºC. O local não possui mesas e cadeira, o ideal é ir de carro, visto que ele fica na beira da estrada. Servem também sanduíches, sundaes, refrigerantes e shakes.
No centro da cidade de Wauwatosa fomos no Café Hollander Tosa Village para um brunch. Como eu adoro ovos beneditinos para o café da manhã, não tive dificuldade para decidir no extenso cardápio que eles possuem. A casa possui outras filiais na região e tem um ar mais de bar e happy hour do que para um brunch, mas foi bom de qualquer jeito. O único ponto que eu não gostei foi o sausage patties que eu acredito ter sido feito de carne bovina, coisa que eu não como, mas eu comi uma parte, estava muito condimentado de forma a confundir o meu paladar, me enganando quanto ao tipo de proteína era. Ele vem com muita batata e a porção é grande, daria para dividir com alguém de estômago igualmente pequeno.
Outra cidade do condado de Milwaukee que fomos é Cedar Burg. A cidade é bem fofa, parece um cenário para um filme de cidadezinha norte americana perfeitinha. Totalmente moldada pelos imigrantes alemães, possui muitas lojas de coisas fofas e comidinhas. Tomamos um café em uma lojinha tipo Starbucks mais "jovem" e depois fomos andando, entrando eventualmente nas lojas de decorações. Uma das paradas foi entrar na Penzeys Spices que possui muitos temperos irresistíveis (teria comprado lá se já não tivesse me endividado na concorrente do mercado anteriormente) e outro dia fomos no o Amy's Candy Kitchen que é uma loja especializada na maçã coberta por caramelo e alguma oleaginosa como amendoim ou nóz pecã. Comemos a maçã, ela é grande e suculenta, bem gostosa. A combinação com o caramelo e a nóz deixa uma simples maçã especialmente gostosa e, principalemente muito cara (custa USD 24). Todos os doces lá parecem ser bons, mas tudo muito caro. Comemos também o caramelo de nóz pecã, estava delicioso.
E por fim, como estava na época do Halloween, fomos a uma fazenda de abóboras comprar uma para esculpir para a data festiva. Descobri que a abóbora que eles vendem para a decoração do Halloween não serve para o consumo, por isso que ela dura bastante e é possível deixá-la exposta fora da geladeira sem chamar atenção de moscas, por exemplo. Achei um desperdício, mas foi algo feito através de cruzação genética para ser desta forma.
Mais lugares para conhecer:
- Andar perto do Lago Michigan é algo que todo mundo faz quando está por lá.
- Também é importante andar pelo Milwaukee river e muitos param para tirar foto de uma escultura de um personagem de uma série de TV que eu nunca assisti e nunca ouvi falar (rs)
- Outro lugar interessante é a E Brady Street. eu cheguei a ir, andei e não tirei fotos. A maioria dos restaurantes já estavam fechados. À noite deve ser um ambiente bem agitado.
- Outro lugar que fui e não fiz muitos registros foi no Historic Third Ward com restaurantes interessantes
- Existe um tour sobre crimes de Milwaukee e também dos fantasmas. Basta colocar no google para saber mais a respeito. Este tipo de tour acontece na cidade porque um dos serial killers mais famoso dos EUA era de Milwaukee.
dicas e sugestões e registros fotográficos e videográficos de itinerário de viagem, favor respeitar!
Hospedagem:
- Homewood Suites By Hilton Milwaukee Downtown: bem contemporâneo, pertinho do Historic Third Ward e do rio de Milwaukee
- FRONTDESK Westown Riverside Apartments Milwaukee: também bem contemporâneo, são studios para alugar com bom preço. Pertinho do Historic Third Ward e do rio de Milwaukee
- The Pfister Hotel: para os mais abastados e clássicos, pertinho do Historic Third Ward e altas notas no Booking
- The Plaza Hotel - Milwaukee: mais perto do Art Institute você pode se hospedar neste hotel simples, mas parece promissor. Alguns quartos possuem cozinha. Preços convidativos
ATENÇÃO: Algumas informações descritas no blog podem mudar, como por exemplo, preços, horários de funcionamento e até mesmo endereços. Consulte sempre antes de ir! Não possuímos vínculos com as empresas, serviços e profissionais mencionados neste blog
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