Dicas de Viagem à AMSTERDÃ, Países Baixos (anteriormente chamado de Holanda), famosa por seus canais! Incluímos sugestões de passeios, museus, restaurantes, hospedagem, etc!
Nesta página há relatos da viagem da Gisela e da Estela. Gisela visitou Amsterdam no Carnaval de 2014 e Estela em Janeiro de 2016. Os textos das duas estão 'mixados' em harmonia para te dar a melhor experiência possível sobre as dicas desta cidade linda!
Pensando no feriado de carnaval, estava revisando minha lista de lugares para visitar e decidi aproveitar uma semana para conhecer Amsterdam e proximidades.
Antes de falar da cidade, vale um parenteses sobre o carnaval. Em Amsterdam não ocorrem grandes desfiles de carnaval, mas várias cidades no interior da Nederland (Países Baixos) comemoram o carnaval com festas de rua e desfiles. Limburgo e Brabante do Norte são as cidades com as maiores festas. Se você quer sair do Brasil no carnaval, mas ainda assim quer participar da folia, a Nederland pode ser uma opção.
Voltando à cidade, logo que comecei a pesquisar sobre a região já percebi que tem muita coisa pra conhecer em Amsterdam e que 1 semana não seria o suficiente para a cidade. Resolvi escolher alguns pontos que me pareciam mais interessantes e arrumar tempo para ir ao norte conhecer os famosos moinhos holandeses, fabricação de queijos e sapatos, ir a cidade de Harlem ver as tulipas e alguns pontos na Bélgica, como Bruges e Bruxelas. No final das contas, fiquei 3 dias em Amsterdam apenas (totalmente, insuficiente, deu pra ver apenas o básico do básico).
Se você tiver mais tempo, recomendo que passe uma semana toda (7 dias) em Amsterdam.
Amsterdam é a capital da Nederland, ou Países Baixos (mas a sede do governo fica em Haia). A maior parte dos países chamam os Países Baixos de Nederland, pois as 2 principais províncias dos Países Baixos chamam: Nederland do Sul e Nederland do Norte. Nessas 2 províncias estão as principais cidades do país como Amsterdam, Roterdam, Haia (Den Haag), Dordrecht, Utrecht, Leiden e Harlem. Essas cidades formam um desenho de ferradura conhecido na Nederland como Randstad.
Amsterdam é a cidade mais cosmopolita e o centro cultural do país. É considerada a Veneza do norte da Europa, não só pelos seus 100km de canais, mas por causa da sua beleza. Apesar de lá se falar o holandês (língua germânica com muitos dialetos) é muito comum encontrar pessoas capazes de se comunicar em vários idiomas, inclusive português (eu mesma parei para pedir informação e recebi uma resposta em português quando disse que era brasileira). Mas de toda forma, o nível de inglês deles é elevadíssimo, fluente.
Imagino que a existência de muitos poliglotas em Amsterdam (o que é até algo mais comum na Europa que nas Américas) provavelmente, deve-se ao fato de a Nederland ter sido ponto importante para o tráfego marítimo mundial desde o início. Com isso, muitos navios, advindos de muitos lugares do mundo, param no país (principalmente, no porto de Roterdam) e sua tripulação ali desce, forçando uma comunicação multilíngue (claro que o aprendizado de outras línguas não foi o único legado de se ter um dos maiores portos do mundo, e que, durante o texto, falaremos mais sobre o assunto).
Em linhas gerais os holandeses são muito comunicativos e simpáticos. Na minha opinião, um dos povos mais simpáticos do mundo. Vale lembrar que eles são também muito tolerantes, sendo os primeiros a adotarem leis que autorizam o casamento homossexual, uso de maconha, prostituição, etc. Politicamente, eles tem mais afeição pela família real que pelos governantes (sim, eles são uma monarquia).
Eles gostam muito de beber depois do trabalho e durante as refeições, sendo cerveja, vinho e o genebra (ou jenever) e suas variações das bebidas mais comuns. Acabei não provando o genebra (ou já não lembro se provei). Mas procure as casas de cervejas artesanais, são deliciosas (não são pilsen). Recomendamos a Brouwerij De Prael (endereço: Oudezijds Voorburgwal, 26)
Além disso, andar de bicicleta, ter contato com a natureza e artes também são hábitos holandeses, incluindo comer é claro. Sobre a comida vale um parenteses, pois devido a grande mistura de povos que frequentam o país por causa dos portos, a culinária local é uma mistura ímpar, muito influenciada pela culinária asiática e italiana.
Aproveitando o tema, eu provei o rijsttafel (principal prato holandês de influência asiática). Na verdade são vários pratos, são várias porções condimentadas servidas com arroz ou macarrão (são espetinhos de porco, frango satay, molho de amendoim, kroepoek (biscoto de camarão), carne, legumes, etc). Ou seja, é bastante comida (dizem que é uma versão holandesa da comida asiática pois os holandeses sentiam muita fome e só várias porções seria suficiente para satisfazê-los. Eu adorei e comi, praticamente, tudo.
Bom, assim como toda a Nederland, Amsterdam é repleta de canais. Os canais são importantes para direcionar as enchentes causadas pelo mar, dado que o país fica, em grande parte, abaixo do nível do mar. Sendo assim, os canais foram uma forma inteligente de "canalizar" as enchentes evitando assim alagamentos e mortes. Os canais são combinados com vários diques que auxiliam no controle da vazão de cada canal. Se você acha fantástico esse tema dos canais, eu recomendo você fazer um passeio de barco turístico pelos canais (pros variam de €10 a 15). Nesse passeio, você poderá ver as comportas e ouvir interessantes explicações sobre os principais pontos da cidade (estava pensando em fazer o passeio de ônibus de 2 andares? Melhor fazer de barco rsrs).
Não sei se vocês conseguem ver na foto acima, mas é possível fechar o fluxo do canal de forma a regular o volume de água. Quando passamos por baixo da ponte é fácil ver o mecanismo para movimentação das comportas.
Desde 2020 a Holanda passou a se chamar Países Baixos (ou ainda País Baixo no singular se não for considerar as colônias que pegou mundo afora) que é o nome oficial do país, ou Nederland. Quando chamávamos o país de Holanda, era de um jeito informal, mas agora oficialmente o país chama-se Países Baixos
A Arquitetura e as Casas Barco
Aproveitando a foto ao lado, vou falar sobre um ponto interessante da arquitetura de Amsterdam. Repare que no topo dos edifícios há uma haste. Essa haste era utilizada para apoiar a corda que puxava móveis e mercadorias para dentro dos edifícios. O interior do edifício é muito estreito e não é possível subir com itens grandes, sendo inevitável o uso desses "guindastes".
Nessa foto ainda é possível verificar outro traço importante da arquitetura local: os prédios tinham a fachada inclinada para frente. Eles começaram a ser construídos assim para evitar que quando ao subir os móveis ou mercadorias, fosse possível não batê-los nas janelas, quebrando-as (note que o prédio marrom, com o toldo vermelho é inclinado).
Uma observação sobre os edifícios é que eles foram construídos estreitos pois o pagamento dos impostos sobre o edifício era proporcional a largura da fachada. Nesse contexto, limitava-se a largura das fachadas e aumentava-se o comprimento. Edifícios com fachadas duplas eram de pessoas muito ricas (quando estiver caminhando pela cidade verá algumas assim).
Vale indicar que Amsterdam tem praticamente todos os edifícios tombados. Sendo assim, para alguém morar ou utilizar algum edifício na cidade é necessário que se responsabilize pelo cuidado do edifício. Esses cuidados não são baratos, pois reformas em prédios tombados devem ser realizadas com arquitetos e construtoras especializados.
Pense também no fato de a cidade ter o solo muito molhado e ocorrerem vários casos de fundações apodrecendo e tombando. O apodrecimento das fundações de madeira ocorre quando o nível de água abaixa expondo a madeira, nesse contexto, regular o nível dos canais é muito relevante para manter as construções da cidade de pé.
Bom, voltando ao tema dos canais, você vai notar também vários barcos parados nos canais. Muitos desses barcos são "casas-barco" (ou "casas flutuantes").
Existem cerca de 5 mil casas-barco em Amsterdam. Elas já são ligadas a rede de esgoto e instalação elétrica. E caso você esteja pensando em ter uma, saiba que é necessário uma autorização especial (existe uma fila pra conseguir essa autorização, pois há limites para isso).
Confira abaixo alguns exemplos de casas-barco para ter uma noção de como é morar em uma delas.
Coffeeshops
O consumo de maconha e adjacentes só pode ser feito dentro de regras específicas e é bom saber que há fiscalização. Então, o único lugar onde é permitido a compra desse tipo de droga é dentro de um coffeeshop.
Geralmente, ao comprar um "cigarro", seu documento será registrado, dado que cada coffeshop só pode vender até 5 gramas da droga por pessoa (obviamente, só se pode vender para maiores de 18 anos), sendo proibida qualquer tipo de publicidade sobre a venda desse produto.
Saiba que se pode fumar nas ruas desde que não se compre maconha na rua e que se porte apenas as quantidades permitidas por lei (verifique antes de fazer para evitar problemas, vai que as regras mudam? Esta informação é de 2016).
O ambiente de um coffeeshop pode desagradar pessoas que se incomodam com fumaças. Lembre-se que é um local para fumar apenas a maconha e não cigarros comuns. Entrando em uma delas, você provavelmente não vai gostar muito, porque é meio bizarro mesmo. Geralmente são locais meio mal cuidados, com móveis rasgados e esquisitos, predominantemente frequentado por jovens (maioria homens) e sempre tudo muito, mas muito escuro.
Hoje em dia eu já descobri que dá pra reservar uma "casa-barco" para estada em Amsterdam em sites de reservas como o Booking ou Airbnb. Se você quiser uma experiência diferente, essa pode ser sua escolha. Eu já decidi que quando eu voltar lá, ficarei numa casa-barco com certeza.
A noite, os contornos das pontes ficam iluminados e ainda é possível fazer passeios de barco.
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Os queijos holandeses
Fora os canais, outra coisa que se quer ver (e comer) quando se está nos Países Baixos (Nederland) é o queijo. Em Amsterdam há várias lojas especializadas em queijo, dado que queijo faz parte da culinária holandesa há séculos.
O número de cabeças de gado leiteiro nos Países Baixos é quase tão grande quanto o número de tulipas no campos de flores. Brincadeiras a parte, a produção e comércio de queijo é muito importante por lá.
Os queijos holandeses mais famosos são o Gouda e o Edam. No entanto, vale a pena parar em algum mercado, feira ou loja e provar outros como o Maasdammer, o Boerenkaas, o queijo de cabra (fresco/mole ou semiduro/curado), queijo defumado e o queijo de cravo da Frísia. Come-se muito queijo com mostarda (saiba que os diferentes tipos de mostarda também são especialidades holandesas).
Eu fui até a cidade de Volendam (Nederland do Norte) e conheci uma fábrica de queijo (e comprei queijos, claro). Essa experiência está escrita em outra página. Já digo para você que na época que eu fui, nós turistas não podíamos trazer queijos pro Brasil (nenhum tipo). Quando cheguei no Brasil ao passar pela polícia federal jogaram meus queijos fora (mesmo aqueles embalados a vácuo). As coisas vira e mexe mudam aqui no Brasil, é até difícil deixar tudo atualizado em "real time", mas o que eu pesquisei é que desde Maio de 2016 são permitidos a entrada de queijo, salame, doce de leite e pescado (produtos de origem animal) no território brasileiro. Não sei até quando as coisas podem mudar novamente, então aproveite!
Bloemenmarkt - mercado de flores
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De Gooyer - moinho de vento
Apesar de serem listados 8 moinhos em Amsterdam, existem 3 que ficam no meio da cidade e você pode facilmente encontrá-los, apesar de eles não serem abertos à visitação (talvez no dia nacional do moinho de vento seja possível visitá-lo. No segundo sábado de Maio os moinhos tem suas pás cobertas com velas e entram em operação).
O moinho que eu vi foi o chamado "De Gooyer". Eu passei em frente a ele quando resolvi andar a partir da estação Amsterdam Centraal no sentido da área de armazéns.
Um ponto interessante sobre esse moinho é que nele opera uma cervejaria chamada Brouwerijhetij e ao seu pé fica o bar da cervejaria. Se você gosta de cerveja, li dicas de que essa é uma boa cervejaria de Amsterdam (Os Países Baixos são repletas de maravilhosas e tradicionais cervejarias e, a priori, a Heineken é mais pra turistas, dado que é uma marca global que pode ser bebida em praticamente em todos os lugares).
Os moinhos eram utilizados inicialmente para auxiliar na drenagem de água. Com o passar do tempo, a tecnologia dos moinhos foram aprimoradas de forma a servirem para apoio à manipulação e tratamento dos diversos produtos que chegam no país devido ao porto.
Eu caminhei até o moinho a partir da estação Amsterdam Centraal. No caminho, antes de chegar ao moinho, vi a área de docas/armazéns (Entrepotdok) e o famoso centro de ciência e tecnologia Science Center NEMO.
Local é chamado de Entrepotdok. Era a maior área de docas da Europa em zona alfandegária livre no século 19. Atualmente, os edifícios são utilizados como residências.
Depois de passar pelo moinho segui caminhando pela cidade na "grande Amsterdam" e passei por alguns edifícios e paisagens interessantes, feiras (eles amam feiras e você vai encontrá-las por toda cidade), passando inclusive ao lado do zoológico até chegar ao Nieuwmarkt.
Reserve desde já o seu ingresso para o Sciennce NEMO com a Tiqets clicando aqui!Desta forma, você escapa das filas enormes da bilheteria e não paga nada a mais por isso! O preço aqui é igual da bilheteria de lá!
Mais curiosidades locais:
Aproveitei para entrar numa feira e procurar algo para comer. Parei em uma barraca francesa para comer croissant. Passei também em frente a construções tradicionais muito interessantes.
Passei em frente ao zoológico da cidade. O curioso é que o zoológico fica num lindo bairro chamado de Plantage, muito arborizado e com lindas casas.
O complexo Artis Royal Zoo, onde fica o zoológico, abriga também o planetário e o aquário. Perto do zoológico fica a Ópera de Amsterdam, onde você vai encontrar também o famoso letreiro IAMSTERDAM (muito mais vazio que o que fica no bairro dos museus - o Museumplein)
Bom, já tendo falados das curiosidades iniciais, podemos dizer que Amsterdam pode ser divida em 4 grandes lugares:
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1) Oude Zijde (Lado Velho)
A Oude Zijde (Lado Velho) tem a igreja mais antiga da cidade chamada Oude Kerk. Expandiu-se com a vinda dos judeus no século 15 e tem várias sinagogas e é onde está o Museu de História Judaica (Joods Historisch). Esse 'bairro' foi um importante centro comercial. O ponto turístico mais marcante dessa área é "Distrito da Luz Vermelha", seguido pelo Nieumarkt (o Waag é a única porta do século XV ainda existente na cidade) e pelo Museu-Casa do Rembrandt (Rembrandthuis). Há também o museu da maconha, mas eu achei pouco interessante e nem visitei.
Desde o século 13 a prostituição é muito comum em Amsterdam, principalmente, como uma forma de atender a demanda dos muitos marinheiros que passavam pela cidade. Como o número de prostitutas era muito grande, várias tentativas de concentrá-las em um local (no entorno da Oude Kerk) foram testadas, tentaram também proibir a prostituição em tentativas falhas. Em 1850, Amsterdam tinha 200 mil habitantes e 200 bordéus, sendo o mais famoso e luxuoso o Madame Traese. Atualmente, a profissão é legalizada e pode ser exercida em locais específicos.
De Wallen (ou De Walletjes): o Distrito Vermelho
O De Walen, é traduzido como Distrito Vermelho ou Distrito da Luz Vermelha, é repleto de sexshops, boates e "inferninhos", sendo muito frequentado por ladrões, viciados e arruaceiros. Sendo assim, recomenda-se tomar cuidado ao circular na região, principalmente à noite (disseram para eu não me enfiar nas vielas, buscar ficar nas ruas principais) e é sempre bom estar acompanhada. Durante o dia não há problema, sendo um local bonito com belas casas.
Já vi programas de TV onde o telespectador é alertado a não tirar fotos, principalmente das meninas, porque alguns seguranças podem ficar agressivos. Eu consegui tirar fotos sem problemas... talvez por eu ser mulher...
Niewmarkt
Caminhando para a outra parte dessa região, temos o Niewmarkt, que é uma área pavimentada que está o Waag que é um edifício, tipo portão da cidade, do século XV. Conhecido como o prédio não religioso mais antigo de Amsterdam, já foi retratado na pintura de Rembrandt.
A Niewmarkt antigamente era a "Chinatown" de Amsterdam. Hoje acontecem feiras em torno do Waag (eu aproveitei para tomar um suco fresco, feito na hora quando passei por lá), mas além das feiras alimentícias também ocorrem feiras de antiguidades todos os Domingos do verão (vale falar que os holandeses adoram feiras e você encontrará feiras em diferentes lugares da cidade).
No entorno da praça você verá várias edificações dos séculos 17 e 18 bem conservadas, inclusive andando pela rua em frente à praça. Repare que muitos dos prédios são inclinados para frente e com hastes utilizadas para içar mercadorias.
No centro da praça Nieuwmarkt está o Waag que é a porta mais antiga da cidade, construída em 1488, chamada na época de St Antoniespoort. Nesse local eram realizadas as execuções públicas. Por volta de 1620 o local passou a ser utilizado para pesagem de mercadoria para pagamento de impostos. A casa de peso fechou no século 19.
Atualmente, o prédio abriga os bombeiros, 2 museus e um restaurante. Eu não cheguei a entrar no prédio, pois me entretive com a feira que estava acontecendo do lado de fora.
Se você gosta de fotografia pode aproveitar a vista do Waag a noite, pois ele se reflete totalmente na água.
Se gosta de Rembrandt, próximo ao Waag está a casa do artista, onde você pode ver várias gravuras dele. Como a viagem era curta eu preferi gastar meu tempo caminhando e aproveitando a beleza da cidade a céu aberto e gastei pouco tempo em museus (dediquei um dia a área de museus) e não entrei nesse. Caso você tenha mais tempo que eu, fica a dica.
Zuiderkerk
Schereierstoren
Atrás da torre do choro, tem uma rua chamada Zeedijk e é muito famosa. Ela era um dique marítimo e fazia parte da muralha da qual a torre do choro pertencia. Com o fechamento do dique e crescimento da cidade, o espaço passou a ser utilizado.
Atualmente, é uma rua repleta de cafés e restaurantes. Nela ainda se pode encontrar construções muito antigas como a N1, com fachada de madeira, construída no ano de 1500 para hospedar marinheiros e na frente dela está o St. Olofskapel de 1445.
Em 1600 a rua era um amontoado de cortiços e fazia divisa com o distrito da luz vermelha, sendo conhecida como uma rua de venda de drogas e de crimes. Hoje depois de um forte trabalho para revitalização da área, as coisas estão bem mais tranquilas.
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2) Nieuwe Zijde ('Lado Novo')
Juntamente com o Oude Zijde era o coração da colônia marítima. Era um lado mais residencial e mal cuidado, onde muitas casas chegaram a pegar fogo no grande incêndio de 1452. Com o tempo a área virou um centro residencial e comercial. É nessa área que fica a estação Amsterdam Centraal, o museu da história de Amsterdam, o famoso museu de cera Madame Tussauds e o Begijnhof. Passeando pela área você vai notar uma praça grande (Dam) onde há um obelisco, o Monumento Nacional (dois leões que representam os Países Baixos), a Niewe Kerk e o prédio da antiga prefeitura (Koninklijk Paleis).
Amsterdam Centraal
Na Damrak fica o museu do sexo, do corpo humano, muitos restaurantes e vários barzinhos também.
Koninklijk Paleis e redondezas
Logo ao lado do palácio (eu achei que ficou perto demais), está a igreja Nieuwe Kerk. Ela foi construída no século 14 para diluir a grande quantidade de pessoas que frequentava a Oude Kerk. Ela sofreu vários incêndios e sua forma atual é de 1650. Eu não cheguei a entrar, mas como é uma igreja protestante o púlpito é o ponto de destaque da igreja, tendo sindo esculpido por Albert Vinckenbrink em 1664 (levou 15 anos pra ele esculpir!!!).
Nessa praça também fica o museu de cera Madame Tussauds. Eu não cheguei a ir mas nesse museu de cera é possível fazer um passeio audiovisual pela história de Amsterdam (tem cenas de quadros famosos em cera), além dos popstars, claro. Bom, se você tiver tempo pode ser algo interessante.
Há também o Begijnhof nessa região. Ele é um espaço construído em 1346 como um "santuário das Begijntjes" (irmandade católica) onde suas integrantes (mulheres) viviam enclausuradas. As casas originais já não existem mais (%¨$*&). A casa mais antiga é a número 34 (é a casa mais antiga de Amsterdam).
Além disso, pertinho do Begjinhof fica o mercado flutuante de flores (Bloemenmarkt). Eu gostei muito dessa região. É bonita e tem muitos restaurantes e cafés.
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3) Grachtengordel (Anel de Canais)
O Grachtengordel área muito boêmia (várias praças com bares como a Rembrandtplein e a Leidseplein, famosos restaurantes como o Americain Café & Bar, teatros, etc) e que foi fortemente residencial, estando lá lindos exemplos da arquitetura de Amsterdam. Em 1600 começou-se a construir um anel de canais e a área pantanosa formada foi destinada a moradia de operários. Os imigrantes que fugiam de perseguições religiosas foram para lá (lá fica a casa e museu da Anne Frank). Após a ampliação dos canais, por volta de 1660, os ricos passaram a se instalar na região na chamada "Curva do Ouro". Hoje a casas luxuosas são instituições. Além disso, a igreja Westerkerk, onde está o túmulo não identificado do Rembrandt, fica nessa área.
Westerkerk
A igreja fica do lado do museu da Anne Frank (eu também não fui!! a fila era muito grande, acho que porque era sábado).
Uma das coisas mais legais de Amsterdam é observar os prédios e perceber que cada um possui uma característica. Repare nos prédios abaixo com janelas vermelhas. Eles tem os típicos "frontões de funil" de armazéns. São do século 16 e chamados de sol e lua. Ficam na rua Reguliersgracht (número 11 e 13).
Para ver os diferentes exemplares da arquitetura de Amsterdam caminhe pela Herengracht, no trecho entre a Leidenstraat e a Vijzelstraat que é o lugar conhecido como "Curva do Ouro" (para chegar lá pegue a esquerda na Leidsestraate vá para a Koningsplein, depois acompanhe a margem esquerda do Herengrachtpara a Thorbeckeplein).
Café Americain + Bar Americain na Leidseplein
Mesmo que você não queira ser hóspede do hotel, vale a pena ir até esse restaurante, mesmo que para um almoço rápido. No primeiro dia eu aproveitei para jantar lá e curtir a decoração e arquitetura e gostei bastante do restaurante. O menu do restaunte muda a cada estação, de forma a oferecer sempre ingredientes frescos, apesar de ter também itens fixos como massas. É possível também tomar café da manhã no restaurante, mesmo sem ser hóspede.
Uma vez por semana o restaurante fico lotado a noite, pois é gravado um talk show famoso nos Países Baixos no ambiente. Apesar do filmagem, é possível jantar no local.
O hotel (e consequentemente o Bar e o Café) fica em uma das praças mais baladas de Amsterdam: Leidseplein. Esse também é o local onde tem uma agitada interseção de bondes (ou trams), tendo transporte disponível de dia e de noite (vale confirmar os horários). O nome da praça se deve ao Leidespoort, a grande porta da cidade que foi demolida em 1862 (marcava o início do caminho para Leiden).
Abaixo, algumas fotos da Leidseplein:
Rembrandtplein + Magere Brug
Há bares, restaurantes e hotéis (o hotel Mast (ou Mille Colonnes Hotel) é de 1889, o Schiller Karena é de 1889) no entorno na praça. O De Kroon é de 1898 sendo um exemplo típico de grand café.
Outro ponto da região é a Magere Brug (Ponte Fininha) que é uma das pontes mais famosas. A ponte levadiça original foi de 1670. A ponte leva o nome das irmãs Mager que viviam uma em cada margem do canal (mas o mais provável é que seja porque mager significa estreita). A ponte atual de 1969, ela é mais larga que a original mas mantém o mesmo estilo. A cada 20min a ponte se levanta (o cara que levanta a ponte vai de bicicleta apertar o mecanismo que levanta a ponte).
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4) Museumplein (Bairro dos Museus)
Esta é a área designada para artes e cultura, onde se concentrou a construção de grandes museus como o Rijksmuseum (arte holandesa), Stedelijk Museum (arte moderna e contemporânea), Concertgebouw(sala de concertos), Van Gogh Museum (além de Van Gogh tem exposições de arte do séc. 19), Coster Diamonds (Museu do Diamante), etc.
É bem prático a organização de um bairro com concentração de museus importantes da cidade (uma organização desta encontramos em Berlin, por exemplo) facilitando e muito a vida do visitante. Em um dia inteiro dá para visitar pelo menos 2 museus (exceto para o Rijksmuseum), mas aí vai da disposição de cada um!
Se a overdose de museus for muito grande, lá está o mais famoso letreiro IAMSTERDAM para descontrair um pouco ou então você pode procurar o parque Vondelpark para dar uma relaxada.
Rijksmuseum
O museu é enorme e foi um dos que eu escolhi visitar, pois não era possível pra mim pensar em ir até lá e não ver Rembrandt, Veermer e Hals.
Eu tinha reservado apenas meio dia para visitar o museu e já digo que foi muito corrido, pois o museu é muito grande (são 80 salas!). Se você gosta muito de arte e quer apreciar com calma reserve o dia inteiro. Dentro do museu há restaurante e não é permitido fotografar.
Para ver e ler mais detalhes sobre, leia o post Rijksmuseum o Museu dos Países Baixos do blog Let's Fly Away que adoramos e indicamos fortemente!
Informações:
Horário de funcionamento: Todos os dias das 09-17h
Possui visitas guiadas e guia multimídia, inclusive em português.
Entrada: €19. Gratuito para menores de 18 anos (valor atualizado em Abril/2019)
Para comprar este ingresso acesse o este link do Tiqets e a vantagem é que você não vai precisar ficar na fila! E o preço é o mesmo que o da bilheteria!
Não é permitido fotografar no interior, somente no hall de entrada.
Dica do próprio museu: os horários mais cheios ocorrem entre 11h-14h, então evite chegar na bilheteria neste intervalo para poder usufruir melhor o local.
Van Gogh Museum
Na excelente expografia do museu, podemos acompanhar a evolução do pintor entre as salas, observando os retratos e auto retratos que ele tanto explorou. Mas não fique triste se não encontrar o auto retrato dele sem a orelha (o famoso auto retrato), porque está no Courtauld em London. Há alguns objetos pessoais, cartas e em alguns pontos você pode escutar (em inglês) algumas cartas que ele enviou para o irmão Theo e para os seus pais. Também é possível aprender sobre a técnica de perspectiva que ele usava e inclusive você pode simular um desenho em um tipo de prancheta mágica (veja no grupo de fotos abaixo).
Aprendemos muito mais sobre o Van Gogh neste museu e suas influências partindo da arte japonesa (como no quadro Japonaiserie Flowering Plum Tree) que ele tanto era fascinado, até a influência que teve quando se mudou para a France (mais especificamente para a Provence). Nota-se aqui uma mudança enorme nas cores e luzes que ele passa a utilizar nesta época, é fascinante como ele junta tudo o que aprendeu em quadros lindíssimos da vegetação... é um conglomerado de tudo o que é do melhor dele (como a magnífica Almond Blossoms).
Um outro famoso quadro dele é o Aardappeleters (Comedores de batata) que mostra toda a aposta que ele fez neste trabalho, com a exposição de alguns estudos da forma da mão, porque ele achava as mãos muito importantes na expressão daquilo que ele queria passar.
Além destes e vários outros, há um quadro da série Sunflowers (que são 5 no total), porém... não estava exposta em Janeiro de 2016 (está em processo de restauro). Não perca a oportunidade de conhecer outros artistas da mesma época de Van Gogh que fazem parte da exposição.
Informações:
Horário de funcionamento: aberto diariamente das 9-17h e sábados e domingos das 10-18h
Entrada: €19 (valor atualizado em Abril/2019)
Reserve desde já o seu ingresso com a Tiqets clicando aqui! Desta forma, você escapa das filas enormes da bilheteria e não paga nada a mais por isso! O preço aqui é igual da bilheteria de lá!
Não é permitido fotografar no interior, somente no hall de entrada. Não há descontos para estudantes.
Endereço: Paulus Potterstraat, 7
Coster Diamond
Um outro museu que visitei nessa viagem foi o Museu do Diamante, Coster Diamond.
Não sei se você sabe mas a Nederland é muito famosa pela lapidação de diamantes. Lá estão grande parte dos famosos lapidadores/ouriveres do mundo.
Eu adorei a visita, pois gosto muito de ver como as coisas são feitas. É uma visita rápida, onde você recebe explicações sobre os diferentes tipos de lapidação e seu impacto no valor das peças, diferenças de coloração e transparência. Além disso, você pode ver os lapidadores trabalhando e entrar também na loja e ver e comprar peças.
Como em todo lugar no mundo, muitos brasileiros passam por lá (e compram muito), sendo assim há guias e vendedores brasileiros para facilitar o processo.
Depois de visitar o museu entramos para uma sala onde podemos ver, provar e comprar diversas peças.
Comprar lá é muito mais barato que comprar no Brasil (claro que a depender do câmbio), mas mesmo assim não se torna um item barato. Eu digo pra vocês não terem medo de entrar, provar e ver, pois tem peças muito simples que tem preços muito acessíveis (por R$400 você consegue comprar alguma coisa).
Informações:
Horário de funcionamento: Todos os dias das 09-17h
Gratuito
Endereço: Paulus Potterstraat 2-6
Stedelijk Museum
Como fã de arte moderna e contemporânea, tive que visitar o Stedelijk Museum. O museu não é tão grande e dá para visitá-lo com menos tempo. Eu aproveitei para sentar e comer por lá alguns petiscos para poder deixar para almoçar mais tarde.
Eu não recomendo fazer todos os museus no mesmo dia, pois fica cansativo e você não vai aproveitar nada. Vale a pena fazer um a cada dia, combinando com os passeios pela cidade.
Se você quiser fazer uma visita diferente ao museu no Stedelijk Museum o restaurante/lanchonete vira balada a noite.
Horário de funcionamento: Diariamente das 10h-18h e Sexta das 10h-22h
Entrada: €18,50 (valor atualizado em Abril/2019)
Reserve desde já o seu ingresso para o Stedelijk Museum com a Tiqets clicando aqui! Desta forma, você escapa das filas enormes da bilheteria e não paga nada a mais por isso! O preço aqui é igual da bilheteria de lá!
Endereço: Museumplein 10
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Blushing
Com os ingressos garantidos para o Van Gogh Museum, fomos comer em uma lanchonete-restaurante chamada Blushing, que fica praticamente do outro lado da rua do museu.
A escolha se deu pela praticidade geográfica mesmo e achei o local bem fofo, típico local que eu gosto muito de ir, com requinte mas sem frescura, com fofurices mas adulto. Às vezes a gente acerta sem querer, pois, depois vi que o local possui boas notas (de 4 a 4,5) em sites como TripAdvisor, The Fork, Yelp e etc.
O ambiente era muito bom, bem como o atendimento, e pedimos um lanche de salmão defumado com rúcula que estava maravilhoso! Custou cerca de €8 e realmente valeu cada mordida!
Fico pensando se esta foi a primeira vez na vida que comi salmão de verdade
dicas de lanchonetes e bristô em Amsterdã na Países Baixos
As famosas Vlaamse Frites
Quem vai para Amsterdam tem que provar a vlaamse frites, ou simplesmente, batatas fritas com maionese.
Fritura é fritura e não tem como não ser gostoso. Ah, a batata é ótima, boa qualidade! Não consigo entender como eles conseguiram melhorar a batata rsrsrsrs. Ela derrete na boca!
Hospedagem:
Para aproveitar ao máximo a história local, resolvi ficar em um hotel boutique (que é como chamam os hoteis que estão em edifícios históricos). Reservei um quarto no famoso Americain Amsterdam Hotel. Esse hotel é membro do "Historic Hotels Worldwide", associação de hotéis históricos.
O primeiro prédio foi construído em 1822 misturando o estilo art deco, renascentismo vienense e art nouveau. O hotel foi recriado e fundado em 1900 e hoje é oficialmente listado como monumento. Sua reforma de expansão e café ocorrida em 1928 foi aprovado pela National Heritage, entidade responsável pelo patrimônio histórico. Nele você verá muito do estilo art-deco, com ambientes decorados com cores vivas, vitrais desenhados e móveis de época.
Em 1915 foi adicionada a construção a torre com o relógio. Eu queria muito ter subido até o relógio, mas na época que fui estava em reforma e não foi possível. O relógio veio da antiga igreja da cidade Oude Kerk. Na época além do relógio foi instalado o sino da igreja na torre também, no entanto, em 1947 o sino foi realocado, deixando a torre vazia.
Ele fica na Leidsesquare, muito bem localizado, próximo das principais atrações como o Rijkmuseum, Van Gogh Museum, teatros, bares, restaurantes e de transporte público (tram até a Estação Amsterdam Centraal). Apesar de ser um prédio antigo, ele é muito bem conservado e tem todas as facilidades modernas (internet, minibar, ar condicionado, cofre) o que faz a estadia ser muito confortável.
A hospedagem no Americain Amsterdam Hotel foi feita em 2014. Em Janeiro de 2016 aproveitamos uma escala para conhecer um pouco a cidade e optamos pelo Ibis Budget Airport, que pelo nome, você sabe que fica perto do Aeroporto Schipol. O hotel possui um serviço de shuttle gratuito. Foi muito prático e pontual na ida ao hotel. É só você sair do aeroporto e na calçada, virar para a direita e procurar o ponto de ônibus A9. O ônibus tem o logo "Ibis", então é fácil identificar. A viagem até o hotel leva de 8 a 15 minutos (depende qual hotel ele vai parar primeiro, porque ele passa no total em 3 hotéis). Chegando lá no hotel, sem surpresas desagradáveis. Tudo muito prático, limpo, claro, eficiente. Estávamos em casal, então a cama era para casal e tinha um beliche. O banheiro era esquisito já que a pia ficava dentro do quarto e não dentro do banheiro. O box do chuveiro é transparente, podendo ser empecilho para quem viaja com amigos, por exemplo.
Para ir ao centro da cidade nos foi indicado pegar um ônibus em um terminal lá perto (uns 5 minutos a pé) onde a passagem foi mais cara que o trem: €5 (o trem que sai do aeroporto Schipol para a Amsterdam Centraal custa €4). O ônibus é tranquilo, aquecido, com monitor de localização e o motorista é também o cobrador das passagens.
Ao voltarmos para o hotel, decidimos pegar o trem até o Schipol e de lá pegarmos novamente o shuttle. Novamente a eficiência do horário imperou. Porém, no dia seguinte, na hora de voltarmos para São Paulo, o mesmo shuttle eficiente nos pegou de surpresa: atrasou 20 minutos. Isso nos causou um pequeno stress já que queríamos descansar o máximo possível no quarto do hotel e ir tranquilamente ao aeroporto sem malas para despachar... só para embarcar no avião. No final foi um caos, tivemos que correr pelos gates. Mas acabou dando certo.
Outras sugestões no centro de Amsterdam: Hotel TwentySeven 4 estrelas, Swissôtel Amsterdam 4 estrelas, Hotel Doria 3 estrelas, Hotel De Gerstekorrel 3 estrelas, Best Western Dam Square Inn 3 estrelas, Hotel Corner House 1 estrela, B&B Kalverstraat, Old City Amsterdam Bed and Breakfast.
Mais lugares para conhecer:
- Todo mundo acaba querendo fazer o passeio pelos canais de Amsterdam e conhecer a cidade em um ponto de vista diferente. Estes passeios custam €15 ou €16 e partem a cada 30 minutos. Mas se você quiser fazer várias paradas, andar um pouco e depois voltar novamente ao barco, há opções de €25 com duração de 1 dia inteiro ou €35 com duração de 2 dias. Há passeios noturnos também e os passeios são fáceis de serem encontrados. Você pode reservar desde já o seu ingresso pelo Tiqets.
- Como quase toda cidade, há a possibilidade de fazer o "Guided Free Walking Tour" com duração de 2 horas, com saída às 11h e 13h. Endereço: Dam Square na esquina com o a Royal Palace Church.
- Alugue uma bicicleta mas se atente ao ritmo dos locais, porque eles pedalam rápido. Não cause acidentes!
- Para quem admira Rembrandt e tem curiosidade, pode ir na "suposta" casa que morou, a Rembrandthuis. Custa €13,00 no endereço Jodenbreestraat, 4.
- E lógico... um dos lugares mais visitados é a casa de Anne Frank. Saiba que, como o local é pequeno, há restrição do número de visitantes, então reserve antecipadamente o seu ingresso (compras somente online, valor de €9,00. A visita dura apenas 15 minutos)
- Existem vários outros passeios por Amsterdam que você pode fazer e reservar desde já os seus ingressos. Clique no nosso link da TIQETS e reserve já! Os preços são idênticos aos da bilheteria!
Check List
Quantos dias ficar: para fazer tudo com calma e qualidade, recomendamos ficar 7 dias seguidos na cidade. Procure por estada próxima do centro e estações para facilitar a sua ida a cidades próximas de Amsterdam.
Quanto custa: É sempre complicado estimar quanto custa ficar em uma cidade porque isso depende muito do que cada um busca e gosta. Em regra geral Amsterdam é uma cidade cada, com entrada para museus que gira em toro de €17. O trem do aeroporto até o centro custa €4 e o ônibus perto do Schipol até o centro custa €5 (pela proximidade dos pontos, eu achei caro). A comida também é cara mas há opções na rua Damrak onde você pode comer alguma culinária "internacional" a preços que giram em torno de €12 a €20 (nota: lê-se culinária e não gastronomia).
Em uma outra oportunidade não deixaria de visitar Delft e conferir a tradição de mais de 400 anos das cerâmicas com pinturas azuis que foram criadas pelos chineses, nas suas famosas porcelanas chinesas. Naquela época era a Europa que falsificava os chineses e, antes mesmo dos holandeses, os portugueses já comercializavam as porcelanas chinesas que encantavam a Europa. Mas os holandeses viram uma oportunidade de falsificarem as porcelanas e passaram a copiar a técnica chinesa.
Em Gouda, além do delicioso queijo que eu amo muito, procuraria pela história do da origem do stroopwafel, um waffle fino recheado que eu sou viciada e que data de 1784, tendo origem também em Gouda. Eu sei que o queijo nem é produzido lá, mas vai pela curiosidade
Passagem rápida por Amsterdam:
Quem tem dois dias para para desfrutar esta cidade, leia as dicas do blog Mapa na Mão, onde a Michela dá várias dicas muito legais para aproveitar tudo que puder!
Em 2016 aproveitamos uma conexão de 8 horas para passearmos por Amsterdam. Como estávamos com malas, procuramos os "lockers" do Schipol Airpot. Há um funcionário no local e várias gavetas, mas você não precisa da ajuda de ninguém. Seguimos fielmente as instruções do "locker" e passeamos pela cidade. Por umas 4 horas de uso, pagamos uns €8. Depois foi só comprar o bilhete do trem a €4 cada e seguimos para a cidade. Isso tudo é muito fácil, simples e sem problemas.
Voltando ao "locker" após 4 horas de passeios pela cidade, a surpresa: ele estava aberto! Congelei naquela hora e pensei "meu laptop!!!" Como foi tudo meio caótico, acabei nem tirando fotos, mas para a nossa alegria, tudo, absolutamente TUDO estava não armário. Conferi tudo e desacreditei que nada havia sumido. Conferimos milhares de vezes se havíamos feito errado e não! Então fui perguntar ao funcionário dos "lockers" e ele acabou me falando que "isso geralmente acontece" (!!!!!!!). Mas perguntei se é normal nada sumir e ele me disse que foi sorte.
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