CHAPADA DIAMANTINA, BAHIA, BRASIL: Nesta página trazemos dicas do passeio central que é a Chapada Diamantina. Dicas de hospedagem e tudo mais! Leia aqui!
A Chapada Diamantina é um lindo destino para ecoturismo no nordeste do Brasil!! Se você já se cansou de explorar somente as lindas praias da região, vale dedicar um tempo para conhecer a Chapada. É uma região de serras, protegida pelo Parque Nacional da Chapada Diamantina e administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Sua localização fica praticamente no centro do estado da Bahia e é onde nascem quase todos os rios como o Paraguaçu, o Jacuípe e o Rio de Contas. As águas brotam nos cumes e deslizam formando as famosas cachoeiras e piscinas naturais.
Primeiramente, para te contextualizar sobre o que você vai encontrar por lá, vale dizer que "chapada" é um termo que se refere a um tipo de formação geográfica composta por uma área plana no alto de serras.
Estas duas primeiras fotografias que tirei na viagem até lá ajudam ilustrar o que é "chapada". A mais característica é a vista do Morro do Pai Inácio, pois realmente as serras tem um platô perfeito no topo, mas há outras formações na chapada que não são tão retinhas no topo e também são muito bonitas.
No Brasil existem vários locais onde se pode observar esse tipo de formação, as mais conhecidas são: Chapada Diamantina (Bahia), Chapada dos Veadeiros(Goiás) e Chapada dos Guimarães (Mato Grosso), havendo outras como Chapada do Araripe, Chapada das Mesas, etc.
A maior chapada brasileira é a Chapada Diamantina. Só a região dentro da área protegida pelo Parque Nacional da Chapada Diamantina é maior que a Holanda. Esse parque está localizado no meio da Bahia (sim, no sertão) com muitas cachoeiras para explorar!!!
Pensando em água, além das cachoeiras, a região é muito conhecida por seus lagos em grutas. São lagos de água transparente e que quando tem contato com a luz ganham lindíssimas cores. São diversas opções para visitar como: Poço Azul, Poço Encantado, Gruta Azul, Pratinha, etc. Em alguns é possível nadar, em outros não. De toda forma, são realmente condições naturais lindas.
Como é uma região de sertão, achei muito interessante por fugir muito da realidade que temos em São Paulo e Sul e Sudeste do Brasil de forma geral, sendo uma viagem enriquecedora em termos não só de conhecimento geográfico mas também de realidade social.
Apesar de ser uma região já conhecida turisticamente, nem todas as cidades e, principalmente, o acesso é preparado para receber turistas, apesar de já se perceber um esforço nesse sentido.
Como eu disse anteriormente, a Chapada Diamantina é muito grande (cerca de 395 mil habitantes, distribuídos em 24 municípios) e se você quer conhecê-la toda vai precisar de umas 3 semanas, talvez 2 para conhecer os principais pontos ao norte e ao sul.
dicas e fotos para conhecer a chapada diamantina elaborados por itinerário de viagem, favor respeitar
Chegando na Chapada Diamantina
Bom, para chegar na Chapada há 2 alternativas de aeroporto: Salvador ou Lençóis.
Nós fomos via Salvador pois era a alternativa mais barata, apesar de sabermos que "perderíamos" tempo na estrada. São muitos voos disponíveis para Salvador e poucas opções para Lençóis.
Considerando as condições da estrada, eu recomendo que se você puder vá por Lençóis, principalmente se você tiver que pernoitar no caminho (considere o custo do hotel na hora de comparar a passagem para Salvador ou para Lençóis).
Neste mapa você pode ter ideia do trajeto que fizemos. O parque é (mais ou menos) a área verde mais escura no canto esquerdo da figura. Como você pode ver nós visitamos locais tanto ao sul, no centro e no norte do parque.
Lençóis fica próximo ao ponto vermelho, onde está o Morro do Pai Inácio (ou seja, muito mais perto que Salvador). A região norte da Chapada Diamantina é muito melhor preparada turisticamente, tanto em termos de hotéis, restaurantes quanto disponibilidade de passeios. É também a região mais visitada. Apesar disso, eu amei demais a Cachoeira do Buracão localizada ao sul e se você não tiver frescura e tiver tempo, vale explorar o sul também. Eu voltaria para lá com certeza!
Bom, nosso voo chegou em Salvador às 17h e seguindo as dicas de quem conhece a região, iniciamos viagem mas paramos para dormir em Feira de Santana, pois indicaram que a estrada não tem boas condições para trânsito noturno (e nem diurno...). Acordamos cedo (~7h) e seguimos em direção a Itaetê, com intuito de visitar o Poço Azul e o Poço Encantado e depois seguir para Igatu onde íamos pernoitar.
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Poço Encantado e Igatu
Seguimos esse caminho indicado pelo Google no mapa acima. A maior parte do trecho tinha boas condições, repleta de barracas para comprar artesanato local. Estávamos felizes e tranquilos por essa estrada, até o momento que o trecho asfaltado acabou. Os "curtos" 30km de terra eram péssimos!! A velocidade do carro não podia passar 20km/h.
Nesse contexto, nossos planos de chegar ao Poço Encantado para ver o raio de sol bater no poço (algo que ocorre até as 13h) não se concretizou. Chegamos ao Poço Encantado poucos minutos depois de o feixe de luz parar de entrar.
Para acessar o Poço Encantado você precisa de um guia autorizado. Chegando lá você paga o guia (acho que foi algo como R$20) e coloca capacete. O guia desce com você até o Poço Encantado (trecho curto, uns 10min) por uma trilha de dificuldade média.
O Poço fica dentro de uma gruta escura. Não se preocupe, pois há lanternas nos capacetes e o guia leva lanterna. A má notícia é que se você pretende tirar uma foto como a que eu tirei abaixo, você vai precisar de um tripé, temporizador e uma lanterna (para jogar a luz por alguns segundos numa foto com alto tempo de exposição). Ou seja, não vai ser fácil tirar uma boa foto com o celular. Talvez se o feixe de luz estivesse entrando a claridade de fora ajudasse uma boa foto.
Repare que é muito difícil perceber o inicio da linha da água. O poço é fundo e a água é totalmente transparente. Não é possível entrar na água desse poço, pois ao entrar na água, a gordura da pele das pessoas fica na água fazendo com que a água perca a sua beleza.
Antes de iniciar a trilha já tínhamos pedido nosso almoço no restaurante localizado na entrada da trilha para o Poço Encantado (estávamos famintos!!). Dessa forma, quando voltamos da trilha sentamos e já comemos.
Uma coisa curiosa foi a salada de cacto palma... à primeira vista é estranho mas achei muito gostosa. O restaurante não é chique, mas tem ventilador e serve comida simples, de interior, bem feitinha.
Ao voltar ao carro percebemos que o pneu estava furado. O pessoal do Poço nos ajudou a trocar e seguimos até a próxima cidade até achar um borracheiro.
Não sei ao certo o nome da cidade, imagino que seja um distrito de Itaetê. Veja as fotos abaixo:
Com a parada para arrumar o pneu, não tinhamos mais tempo para parar no Poço Azul e seguimos viagem diretamente para Igatu. A estadia em Igatu foi escolhida devido as suas características peculiares. Ela nos foi indicada como um dos locais mais bonitinhos da região. Igatu é um distrito da cidade de Andaraí (que é uma cidade "grande" na região). Nesse distrito existem casas históricas de pedra, do século XIX. Algumas pessoas chamam Igatu de a "Machu Picchu da Bahia".
Igatu é pequena e praticamente voltada ao turismo. Há vans e ônibus que chegam na cidade trazendo turistas. Há hoteis e alguns restaurantes e lanchonetes.
Quando estávamos em Igatu ficamos no Art Hotel Cristal Igatu, bem no centro da cidade. A reserva foi feita por telefone e custo R$195/dia. O hotel é de um argentino casado com uma brasileira. Na região da Chapada há vários argentinos que se encantaram pela região e resolveram ficar. Há um restaurante na entrada do hotel onde se pode pedir lanches e pizzas.
Logo do outro lado da rua fica o restaurante mais balado da cidade, porém estava sempre muito cheio e não conseguimos ir. Acabamos comendo em uma pequena lanchonete. Na verdade, comemos na varanda de uma casa, onde a dona da "lanchonete" ficava na sala assistindo TV enquanto comíamos.
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Cachoeira do Buracão
A partir de Igatu, pegamos estrada a Ibicoara para fazer a trilha até a Cachoeira do Buracão.
Saímos cedo e paramos em Mucugê para abastecer o carro (em Igatu não há posto). Achei a cidade de Mucugê bonitinha. Ela não é tão pequena e parece ter opções de hotel e albergues interessantes.
De Mucugê fomos direto para Ibicoara. O caminho foi muito fácil, sem erros. A estrada não é muito boa, apesar de asfaltada, mas há buracos, porém não foi um trecho crítico.
Ibicoara é uma cidade de cerca de 18 mil habitantes e é onde se localiza 2 das principais atrações da Chapada Diamantina: Cachoeira do Buracão e Cachoeira da Fumacinha. Vale lembrar que o turismo na região é recente e apesar de alguma organização, os guias tem trabalhado fortemente com a Secretaria de Turismo para melhorar o acesso turístico e a preservação do local.
Para fazer essa trilha até a Cachoeira do Buracão é obrigatório um guia. Então, contactamos o guia Allan Carlos Carlos (procurem ele no facebook se quiserem um guia pra trilha). A indicação do Allan foi de um amigo meu que é escalador e já tinha ido para a região. Ele nos passou o contato do Allan.
Vale lembrar que nós precisávamos de guia porque decidimos ir aos locais com carro alugado e não com pacotes/passeios fechados. O custo do guia é fixo e pode ser rateado pelas pessoas que vão participar.
Escolhemos o Allan Carlos Carlos principalmente porque eu queria fazer rapel na Cachoeira do Buracão e ele é o guia recomendado para isso, pois ele é também guia de escalada e guia de rapel. Encontramos com o guia no centro de Ibicoara, onde aproveitamos para tomar café da manhã e comprar lanche para levarmos pra trilha. Havia uma padaria gostosa perto de onde encontramos nosso guia (ele inclusive que nos indicou parar lá para nos abastecermos).
Após o lanche seguimos com o guia para o início da trilha, pagamos a entrada no parque (não lembro certinho, mas acho que foi R$20/pessoa) e estacionamos o carro.
No caminho até a entrada do parque fomos ouvindo muito da história da região, onde vimos muitas plantações de café e passamos próximo a fábrica de café e a fábrica de açúcar e cachaça. Como demoramos para sair, o Allan indicou que poderíamos visitar um dos 2 na volta, pois o parque fecha as 17h e até fazer a trilha e voltar com calma poderíamos nos atrasar. Foram 29km até chegarmos no estacionamento em uma estrada de terra.
No decorrer da trilha seguimos ouvindo histórias da região e vendo e aprendendo sobre fauna e flora local. Havendo muitas árvores de Mangaba e cactos pela trilha, além de vegetação baixa.
A trilha é feita pelas margens do rio e de seu canyon, ou seja, vamos caminhando sobre os canyons. Dava pra ver que o chão por onde pisávamos era muito marcado pelo movimento forte de água, apesar do ambiente "desértico".
Na trilha podemos parar em mirantes para visualizar o rio e suas inúmeras cachoeiras. Há cachoeiras pequenas, médias, grandes e a gigante que é a Cachoeira do Buracão.
O rio que margeamos é o Rio Espalhado que é afluente do rio Paraguaçu(um dos principais rios da bacia da região). Esse rio compõe o Parque Natural Municipal do Espalhado, desaguando nas cachoeiras do Buracãozinho, Cachoeira das Orquídeas, Cachoeiras do Recanto Verde e Buracão.
As águas do rio são escuras, com uma coloração avermelhada devido aos minérios existentes no solo da região (vale comentar que a água que sai da torneira na região tem também essa coloração, inclusive em Igatu a água no banheiro na pia e vaso tinham essa cor, disseram que não faz mal nenhum a saúde e que não era problema entrar nela ou escovar os dentes com essa água).
A trilha até a base da cachoeira do Buracão tem 3km. É possível visualizar ela de cima, por onde se pode descer de rapel ou também caminhar até sua base, mergulhando em sua água.
Vou falar pra vocês que não é à toa que a Cachoeira do Buracão é considerada a cachoeira mais bonita do Brasil. Ver ela de cima foi WOW!!!
A cachoeira tem 85m de altura e cai dentro de um canyon, onde se vê uma formação geológica que compõe uma paisagem linda, cheia de sobreposições de solo. A minha intenção era descer de rapel na cachoeira, mas choveu muito durante uma semana antes de chegarmos e o volume de água na cachoeira estava muito forte, não possibilitando o rapel.
Depois de amar o caminho e achar linda a vista superior da cachoeira, chegando na base percebi que estava num paraíso e me senti totalmente privilegiada por estar nesse lugar. Para ir até a base da cachoeira tivemos que nadar contra correnteza por um trecho e depois caminhar pelo canyon, coisa que por si só já parecia uma aventura!!
Estar mergulhada em um rio vermelho dentro de um canyon foi fantástico!! Entrar na água gelada e nadar é uma sensação de você fazer parte de toda aquela beleza. Foi uma sensação maravilhosa. Senti que era uma gota de água naquela paisagem!! Super recomendo.
O guia já estava com tudo organizado, então ele guardou nossas cameras em uma embalagem hidroprotetora, junto com nossas coisas de valor. Guardou nossos calçados e mochilas em um espaço seguro no canyon e então entramos na água.
Cansados de nadar contra a corrente, subimos nas paredes do canyon e seguimos andando pelo cantinho até chegar na base da cachoeira.
Vale comentar que além de toda a beleza do canyon e da cachoeira e suas águas ainda haviam várias andorinhas voando em círculos dentro do poço da cachoeira. Eu estava sem camera (estava nadando) e não pude fotografar, mas acredite: foi MARAVILHOSO.
Depois de curtir euforicamente a cachoeira (e já com muito frio) voltamos para o local onde estavam nossas coisas. A forma mais fácil de voltar foi entrando no rio e deixando a correnteza levar-nos até o local de parada. Não fique com medo, pois a correnteza não é tão forte e é possível sair dela no local desejado.
Quando paramos, nos secamos, colocamos roupas e fizemos um lanchinho antes de prosseguir. Sentar e descansar dentro do canyon, sentadaem sua formação foi sensacional, lindo!!
Depois de comer e nos aquecer já era hora de continuarmos. Não foi possível fazer rapel, mas era possível escalar. O Allan é guia escalador e sabia os lugares mais adequados para escalada. Seguimos por uma trilha curta até chegar no local apropriado. Vale contar que passamos por um lindo grupo de grandes borboletas dentro da trilha (sem palavras).
Chegamos no estacionamento, pegamos o carro e partimos em direção a fábrica de açucar e cachaça. Já era umas 18h. Chegamos lá fomos muito bem recebidas. Todos lá conheciam o Allan. Fizemos um tour guiado, ouvindo sobre a produção de açucar e seguindo para o processo de produção de cachaça (Cachaça Cachoeira do Buracão).
Após a visita fizemos degustação dos diferentes tipos de cachaça produzidos em um clima super descontraído. Aproveitamos para comprar cachaça especial lá ao final. Fomos embora e deixamos o Allan no centro novamente e seguimos viagem de volta a Igatu.
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Cachoeira da Fumaça
No outro dia saímos de Igatu por volta das 10h em direção ao norte da Chapada, para o Vale do Capão. A estrada era asfaltada e 'ok' até a entrada para o Vale do Capão, depois de Palmeiras a partir de onde a estrada era de terra. Para ajudar choveu muito no caminho.
Chegamos no Vale do Capão no fim do dia, por volta das 17h. Conversando com a equipe da pousada conseguimos um guia que nos levaria até a Cachoeira da Fumaça no dia seguinte.
O Vale do Capão é muito movimentado, com muita gente disposta a curtir a natureza e fazer ecoturismo. No centro da cidade há vários pequenos restaurantes, mercadinhos e lanchonetes.
Como chegamos cansados, fomos tomar um banho e comemos na pousada mesmo. A Pousada do Capão é muito boa, com uma estrutura de SPAe com diária para um quarto com 3 camas por R$334. Achei que o custo benefício maravilhoso!!
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Trilha para Cachoeira da Fumaça
Acordamos cedo, tomamos café e seguimos com o guia para a trilha, paramos no mercado para comprar lanche para a trilha e fomos até o estacionamento (início da trilha, junto a associação de guias).
Caraca, a trilha é pesada viu!! Eu normalmente faço trilhas longas tranquilamente, apesar de não ter bom preparo físico, mas subidas acabam comigo. A trilha era longa e com ritmo puxado na subida. Fiquei acabada!!! Lembro que quando cheguei no hotel estava tão cansada e tão dolorida que pensava que não valia a pena caminhar tanto e tão pesado para ver a cachoeira por 20 minutos. Mas se você curte mais a trilha que os destinos, você vai amar!!
Além de muita subida na ida (e muita descida na volta), havia também trechos alagados para percorrer. Há vários pontos de parada para descanso durante a subida/descida, com mirantes de onde se pode visualizar a cidade e as montanhas.
Depois de 3h de trilha subindo, chegamos a Cachoeira da Fumaça. Adorei ver a Cachoeira da Fumaça, principalmente, porque ela é na prática uma cachoeira ao contrário!! ela é tão alta que o fio de água que desce começa a subir devido a força do vento na queda. Fantástico!! É possível fazer trilha para a base da cachoeira, mas é uma trilha de 3 dias pelo vale.
Voltamos para a cidade, paramos em uma lanchonete para comer algo e então fomos para a pousada. Como eu estava muito quebrada procurei a possibilidade de fazer massagem e consegui. Foi possível chamar a massagista que veio me atender em cerca de 2h. A massagem foi providencial. Fiz uma massagem específica para quem faz trilhas e depois alinhamos os chacras e tal.
Pratinha, Gruta Azul e Morro do Pai Inácio
Saímos do Vale do Capão cedo e fomos em direção a Pratinha e Gruta Azul. O caminho é parcialmente asfaltado havendo um trecho pequeno em terra. Há placas no caminho. O espaço chamado Pratinha e Gruta Azul é uma área particular, ou seja, para entrar lá é necessário pagar entrada, mas em compensação há estrutura de estacionamento, lanchonete/restaurante, opções de mergulho, fotografia, tirolesa, lojinha. É uma área organizada para receber turistas.
Você paga pelo mergulho (não me lembro ao certo quanto foi, mas acho que foi cerca de R$50). Eles te fornecem as nadadeiras, colete, máscara e lanterna. Formam-se pequenos grupos e você adentra a gruta pela água junto com um guia.
Ao terminar o mergulho pela gruta, se você pagou a sessão de fotos com o fotógrafo da fazenda, você vai para uma área reservada na água em frente a gruta para fazer as fotos.
Vou dizer que as fotos ficaram péssimas, péssimas o suficiente para render dias de riso (até hoje dou risada quando vejo as fotos).
O fotógrafo pede pra você segurar num tronco, prender o ar e abrir os olhos. Gente, não dá pra ficar de olho aberto, sorrindo enquanto você segura o ar e peixes tentam entrar no seu nariz. Como não estava rolando, ele falou pra colocar óculos escuros que a foto ia ficar ótima!! "Ah! E chama uma amiga pra tirar foto com você" - disse o fotógrafo empolgado.
Eu só digo que vocês devem mesmo chamar alguém pra pagar esse mico com você. Assim vocês rirão eternamente disso. Fora isso, o lugar é lindo e rende boas fotos (com sua própria câmera, se você tem uma gopro ou case impermeável, use).
A Gruta Azul é muito bonita, devido ao reflexo do sol na água extremamente transparente. Ela fica perto do complexo da Fazenda Pratinha e existe controle de entrada (no valor da entrada para Pratinha também inclui entrada na Gruta Azul).
Para chegar nela é uma descida rápida e fácil. Chegando lá só tem a gruta mesmo pra olhar e tirar algumas fotos. Se você tiver sorte e estiver vazio, dá pra ficar um tempo lá observando a linda paisagem.
Saímos então correndo da Pratinha/Gruta Azul com destino ao Morro do Pai Inácio, pois queríamos ver o por do sol lá. Chegamos no limite do tempo e tivemos que fazer o trekking pesado quase que correndo (haja pernas). Para subir no Morro do Pai Inácio você estaciona seu carro no pé do morro, paga uma entrada e sobre o morro por uma trilha um tanto sinuosa (pra subir devagar é tranquilo).
Chegamos lá em cima e vimos a paisagem linda e deslumbrante que todos esperam ver quando vão pra Chapada Diamantina!!!
Hospedagem:
Igatu: Ficamos no Art Hotel Cristal Igatu, que fica bem no centro da cidade.
Palmeiras: A Pousada do Capão é muito boa, com uma estrutura de SPA.Reservamos diária de quarto com 3 camas.
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