Dicas de Viagem à região Sul de SÃO PAULO com sugestões de passeios e restaurantes. Leia as nossas dicas e se programe para desvendar a cidade!
A região Sul é bem grande, é a maior zona de São Paulo e há muitas coisas para explorar e aqui no blog não chegamos nem a 1/1000 do que conhecer. Mas aos poucos vamos chegar lá! Fazem parte da Zona Sul, conforme o mapa oficial da Prefeitura de SP: Vila Mariana, Moema, Saúde, Ipiranga, Sacomã, Cursino, Jabaquara, Campo Belo, Santo Amaro, Campo Grande, Cidade Ademar, Pedreira, Socorro, Cidade Dutra, Grajaú, Jardim São Luis, Jardim Ângela, Parelheiros e Marsilac.
O lado mais cultural da região sul ficam mais próximas ao Centro, à Paulista e ao Itaim Bibi. Se afastando um pouco mais, acabamos percebendo as grandes concentrações de bairros paulistanos de casas completamente residenciais, não cabendo a necessidade de se comentar muito no blog. Mas existem muitas preciosidades mais ao sul da capital paulista e aos poucos vamos adicionando aqui!
Vale ressaltar que existem áreas um tanto perigosas (como em toda a cidade) e não vamos indicar passeios por lá. Somente os caminhos seguros estarão aqui!
Vila Mariana / Paraíso
MAC - Museu de Arte Contemporânea
O MAC - Museu de Arte Contemporânea surgiu em 1963 quando a USP - Universidade de São Paulo recebeu o acervo do antigo MAM de São Paulo, formado pelas coleções do casal Yolanda Penteado e Ciccillo Matarazzo. Tal acervo era proveniente de coleções de obras adquiridas ou recebidas em doação durante a vigência do antigo MAM e pelos prêmios das Bienais de São Paulo, até 1961. Impressionante que o acervo conta com obras de Alfredo Volpi, Amedeo Modigliani, Anita Malfatti, Emiliano Di Cavalcanti, Joan Miró, Pablo Picasso, Wassily Kandinsky, Tarsila do Amaral, Lygia Clark, além de uma coleção de arte italiana do começo do século XX.
Originalmente instalado na USP, o MAC acabou sendo ampliado para o antigo prédio do DETRAN em 2012, que aliás, é um prédio assinatura do arquiteto Oscar Niemeyer da década de 1950.
Apesar de tudo, ainda acho o MAC algo muito estéril e árido. Sinto como se nunca tivesse planejamento e amor ao instalar as obras por lá. Seja isso por falta de dinheiro ou falta de missão, não sinto, quando vou ao MAC, que estou em um museu de arte contemporânea. Tem grande potencial, uma estrutura ótima, espaço de monte! Espero que um dia a Secretaria ou Ministério da Cultura reserve uma grana para deixar algo mais "internacional" e contemporâneo.
No terraço é possível ter uma vista muito bonita do Ibirapuera e parece que iriam abrir um restaurante por lá, ainda não passei pra conferir.
Informações:
Horário de funcionamento: De terça a domingo das 11h-21h. Segunda-feira fechado
Estacionamento gratuito
Endereço: Avenida Pedro Álvares Cabral, 1301
Entrada gratuita
Dicas de turismo na região Sul de São Paulo
Rong Re
O bairro do Paraíso é bem pequeno se formos ver no mapa. Mas fique feliz que é lá que você encontra uma das filiais de um bom restaurante chinês chamado Rong Re. Ele fica na R. Tutóia, 312 e outras filiais ficam no bairro da Liberdade e outro em Moema. É aquele restaurante chinês que não tem cheiro de gordura e vive cheio de clientes, sobretudo de sexta a domingo. Domingo é praticamente impossível comer por lá, já que a fila de espera é grande. Dizem que os pratos ficam prontos rapidamente, fazendo o salão girar rapidamente, porém, quando fui, achei o atendimento ok a demorado (quando fui em uma quarta-feira à noite).
O cardápio é relativamente grande e fica até um pouco complicado saber o que pedir, sendo que você não quer ficar no básico frango xadrez ou yakissoba. Acho que já fui umas 3 vezes no restaurante e sempre saí satisfeita! Já comi bifum, outras coisas que nem lembro mais e o último foi o noodles com carne de porco e wan tan de camarão que tem um caldo bem leve, servido com o macarrão separadamente. Preciso alertar que o prato é barato e alimenta de 2 pessoas esfomeadas a 3 pessoas com fome razoável.
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Academia da Gula
O nome é bem aquilo que é: academia da gula porque a comida é bem boa! Se você dar uma "googlada" e pesquisar onde comer o melhor Virado à Paulista em São Paulo, provavelmente vai ler algo sobre este lugar. E foi aí que eu fui em busca deste prato.
A casa é claramente portuguesa na decoração e, portanto, os pratos portugueses são destaques no menu. Vários outros pratos são opções bovinas, algo que eu não como e apesar de ser horário do jantar em uma segunda-feira, perguntei onde estava no menu o tal do Virado à Paulista. O garçon me informou que o prato era feito somente no almoço mas que verificaria com a cozinha se seria possível fazer o prato para mim. Ele anotou o ponto do ovo que eu queria e foi pra cozinha e não voltou, me dando a entender que sim, o meu desejo se realizaria.
O prato chegou com cara de comida feita na hora, e não requentada do almoço e tive uma experiência ótima! O tutu foi o mais saboroso que coi, a couve estava boa e com gosto da manteiga em que foi refogada, o ovo perfeito enfim... tudo muito bom! A bisteca teve duas observações que preciso falar: foi a bisteca mais macia e deliciosa que comi na vida, com pouca gordura e bem tostada, porém um pedaço um pouco mais alta estava levemente crua (estava vermelho, mas não sangrando). Tirando este pequeno deslize, não posso condenar o total da experiência que foi ótima!
Endereço: Rua: Caravelas, 374 - Vila Mariana.
Aberto de segunda a sexta das 09h-23h e sábados das 11h-17h30. Fecha aos domingos
conheça o bairro do paraíso de sao paulo
Catedral Metropolitana Ortodoxa
A Catedral Metropolitana Ortodoxa fica no bairro do Paraíso e não passa despercebida com a sua construção inspirada na arquitetura bizantina, uma das que eu mais gosto! Além de ser a Sé da Arquidiocese Ortodoxa Antioquina de São Paulo e Todo o Brasil, possui subordinação à jurisdição eclesiástica da "Igreja Ortodoxa Grega de Antioquia" com sede em Damasco, Síria. É por isso que quando você entra, encontrará inscrições em árabe nela.
Para os que querem saber mais um pouco a respeito, acredito que a filial de Antioquia esteja intacta, porém a de Damasco, provavelmente destruída. Alguns aspectos são muitos parecidos como as paredes brancas e o altar muito característico!
Começou a ser construída em 1942 e sua inauguração ocorreu em 1954 e dizem que houve inspiração na Basílica de Santa Sofia, em Istambul. Bom... não achei que houve semelhanças... talvez na tentativa de alguns afrescos, mas no geral, opinião pessoal, acharia mais interessante se tivesse inspiração mais desvinculada e mais personalizada.
Um dos motivos que originou a construção desta catedral foi por causa da crescente onda migratória de árabes católicos em São Paulo que buscavam continuar suas cerimônias e atividades religiosas ortodoxas. Para quem não sabe, São Paulo possui uma grande comunidade de Sírios e Libaneses majoritariamente católicos e por isso que a grande maioria dos habitantes destes dois países são muçulmanos hoje em dia, porque a grande maioria não muçulmana migrou a outros países.
Já adianto e falo que conhecer a catedral não foi fácil. Sempre fechada, deve solicitar permissão para conhecer. Há sempre um segurança no portão (ou não) e é só pedir pra conhecer que ele checará internamente se isso é possível.
A catedral fica na Rua Vergueiro, 1515
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Santa Cruz / Praça da Árvore / Saúde
Eu como moradora do bairro, sempre achei um marasmo e um canto da cidade onde não tinha nada. Não entendia como um bairro residencial deveria ser sempre residencial, às vezes por sorte tinha algumas padarias boas em locais estratégicos mas lugar bom para comer eram poucos e com variedade de especialidades pífias.
A partir de 2015 a região começou a ganhar algumas luzes no fim do túnel e vou adicionando os mesmos por aqui!
O restaurante Nara precisava existir em um bairro que possui muitos residentes nikkeis (descendentes de japoneses)! E não poderia ser melhor, já que são duas casas uma colada na outra! Uma especializada em ramen e outra em obentôs, coisa melhor, não há.
Quando digo que a região carecia de coisas boas em relação a culinária japonesa, não estou exagerando porque realmente não havia nada com relação à comida e à sofisticação que o bairro merecia!
Chegamos cedo porque estávamos com medo de lotar. Pedi um Ramen de misso com karaage e estava muito bom, amei e saí satisfeita! Quero voltar para provar outros sabores. O valor é totalmente compatível.
Ao lado da casa de ramens tem a de obentô que é melhor ainda! Eu amo este tipo de comida prática e com tudo o que eu mais gosto! Pedi o de salmão grelhado que estava bem delicioso, porém, só acho que o salmão deveria estar mais suculento e menos sequinho e a pele deveria estar mais crocante, mas não foi nada grave. Atendimento bom, lugar agradável e volto para provar todos!
Endereço: R. Carneiro da Cunha, 172
Horário de atendimento: de terça a domingo das 12h-15h e depois das 18h22h. Fechado nas segundas.
IHHO
À medida que o bairro da Chácara Inglesa e Vila da Saúde vão ganhando cada dia mais prédios, a necessidade de novos estabelecimentos comerciais nascem. Mas neste canto da Vila da Saúde a predominâmia está na culinária asiática, visto que o bairro ainda possui grande parte da comunidade nikkei de São Paulo.
A IHHO é uma casa pequena de comida simples e saborosa coreana. Possui o clássico "risoto" coreano Bibimbap e "obentôs" que são as mamitinhas de comida (este nome é japonês, não sei qual seria o equivalente em japonês. Mas é fato que a culinária coreana é uma fusão de culinária chinesa e japonesa com a personalidade do kimchii, muito marcante nos pratos.
O meu preferido é o obentô de frango frito tipo karaague japonês, porém o tempero é mais leve. Adoro pedir com o arroz branco porque nada mais gostoso que gohan (arroz japonês) fresquisnho. A salada tem um tempero que eu considero viciante. Eu amo! E acho que deveria ter um prato só com aquela salada. Além do arroz, salada de alface e o frango, leva ainda um pouco de kimchii, uma panqueca com nirá, dois rolinhos de uma massa de arroz (detalhe na foto) e duas batatas doces empanadas. É muito delicioso! Há ainda o carne de porco refogada (é bom, mas ainda prefiro o de frango), carne bovina (não como esta proteína). As opções do jantar mudam um pouco.
O atendimento é sempre bom, rápido e prestativo. Não cobram taxa de serviço e você emite o seu pedido na frente do estabelecimento, em uma máquina. Muito simples de usar. O preço é muit bom também, porção suficiente para quem não tem um buraco negro no estômago. Valor em torno de USD, 7.20 (em 2022)
R. Carneiro da Cunha, 188
Sobaria
A Sobaria ficava na Vila Mariana mas agora fica na Vila Clementino/Mirandópolis (endereço atualizado logo mais abaixo) é uma casa que sempre que posso eu vou. Foi o primeiro restaurante que eu comi um sobá fora de casa, porque fazíamos muito este prato. O sobá é um macarrão ensopado maravilhoso típico da culinária quente japonesa e, para saber um pouco mais sobre este assunto, leia o post Onde Comer Ótimos Ramens em São Paulo.
O sobá da Sobaria tem uma pegada Okinawana de Mato Grosso do Sul já que, pelo o que eu entendi, o dono do restaurante é filho de imigrantes japoneses que se foram parar no Mato Grosso do Sul. Além do prato japonês que caiu no gosto do sulmatogrossense, a casa também traz as carnes nas brasas, escondidinho de carne e etc.
Único ponto de atenção aqui é que às vezes a qualidade do prato varia um pouco de tempos em tempos… apesar de que na maioria das vezes que fui a qualidade estava ótima, algumas outras poucas vezes estava meia boca… Este é o único ponto ruim da casa.
Os sorvetes maravilhosos da Sorveteria do Cerrado que são deliciosos também se mudaram com a SObaria, antes ficava no estabelecimento logo ao lado e agora parece que está junto!
Endereço: Rua Áurea, 343, Vila Mariana Rua Luís Góis, 1559
Horário de atendimento: todos os dias das 12h-23h
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Tartelier
O Tartelier é um tipo de lugar que é considerado um achado dentro de um bairro comum e que é impossível ignorá-lo sabendo da sua existência. É um tipo de lugar que você até cria demandas próximas só para poder não ter desculpas em passar lá e se deliciar em doces não muito doces e bem feitos!
Me falaram por lá que a casa era apenas uma pequena fábrica de doces e guloseimas que fornecia para restaurantes e hotéis, mas as pessoas do bairro que passavam por lá sempre perguntavam se eles não tinham interesse em vender as guloseimas "na porta" porque o cheiro era tentador. Ouvindo tantas pessoas insistindo para comprar os doces, finalmente a casa abriu um cantinho contendo apenas um balcão pequeno e duas mesinhas na rua sem cadeiras. Mas ninguém se importa, o negócio é comer e ser feliz!
O carro chefe da casa é sem dúvida o mil folhas que deve ser comido na hora. Adoro o clássico de creme que é leve, bem assado, sem excessos de gordura e açúcar, simplesmente perfeito. De fato um dos melhores da cidade! O meu da foto ao lado está meio destruído, mas é divino sim!
Os sorbets também são bem gostosos, nada muito doces e bem refrescantes para um dia de verão intenso. Os doces gelados também são ótimas opções, caso o mil folhas tenha acabado (o que é muito comum... acabar rápido) e já comi muitos (os de copos) como tiramissu, de morango, de paçoca e etc.
Se tiver, prove a torta de chocolate com caramelo derretido dentro.... É DIVINO nível Heaven. Doçura na medida!
Nota de rodapé: conhecemos a casa muuuuito antes de revistas que fazem matérias sobre achados culinários do tipo daquelas que começam com "Ve" e termina com "Ja" e outras do mesmo ramo.
Nota de rodapé 2: esporadicamente uma van do restaurante Mocotó em parceria com o Tartelier aparece nesta esquina com pratos nordestinos típicos, porém, sem muitas opções para vegetarianos ou para pessoas que não comem carne bonita como eu. Salvo pelo famoso dadinho de tapioca original e único!
Endereço: Rua Visconde de Inhaúma, 455 (equidistante das estações Saúde e Praça da Árvore)
Horário de funcionamento: Aberto todos os dias das 08h-20h
O Yu Yatai fica próximo ao metrô Praça da Árvore e é bem interessante porque oferece pratos não muito comuns de se encontrar em restaurantes japoneses em São Paulo, como por exemplo o takoyaki e o okonomiyaki. O primeiro exemplo é comumente encontrado como comida de rua no Japão e o okonomiyaki geralmente é encontrado em restaurantes especializados onde o cliente se acomoda em uma mesa que possui uma chapa e lá ele mesmo prepara o seu próprio prato.
As porções do Yu Yatai não são grandes mas não são minúsculas, e apesar da casa trazer pratos diferentes, fui meio tradicional e pedi o tonkatsu de carne de porco. Para uma pessoa como eu, pequena e com estômago idem, ok. Para pessoas maiores acho que vale pedir uma entrada à parte. O prato demorou um pouquinho para ficar pronto porque, mesmo com poucos clientes no salão, muitos pedidos pelo Rappi e entregas afins estavam acontecendo ao mesmo tempo.
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Izakaya Omoide Sakaba
Você tem uma lista dos seus restaurante favoritos da vida? Eu tenho e minha lista ganhou um novo que é este aqui. Com nome meio difícil de lembrar e em uma região onde aos poucos (bem aos poucos) vem surgindo ótimas opções gastronômicas.
Para quem está acostumado com os restaurantes japoneses abrasileirados, pode até estranhar a casa mas eu explico: "izakaya" é sinônimo de bar japonês que serve refeições para acompanhar as refeições, portanto, as porções das comidas são pequenas e individuais. Os bares japoneses são geralmente pequenos e este é bem deste jeito. No andar de baixo tem karaokê e a casa recebe muitos nikkeis e japoneses. Para quem não sabe o que significa o termo Nikkei, sugiro a leitura deste post Bunkyo: Museu da Imigração Japonesa e o Pavilhão Japonês.
O cardápio é generoso e escrito em japonês e português. A decoração da casa é bem japonesa e os funcionários são MARAVILHOSOS, todos muito atenciosos e até parece que a gente vai pra casa de um familiar japonês com aquela comida japonesa gostosa e ambiente festivo e acolhedor. Sentamos no balcão que é sempre o local que eu mais gosto de me sentar para ver o preparo das comidinhas.
O Izakaya Omoide Sakaba veio para salvar aqueles que não aguentam mais comer "comida japonesa abrasileirada" e que quer aquele sabor que só os descendentes conhecem e sabem que este é o sabor original da comida japonesa. Então para os que não o conhecem, partam para tais estabelecimentos mais autênticos como este.
Pedimos vários pratinhos sendo eles: buta no kakuni que é barriga de porco ultra mega macio e quase derretido, oniguiris recheados de salmão e missô, obanzai santen mori que é um trio de acompanhamentos do dia (que foram salada de maionese, beringela curtida no missô e bardana refogada), karaague (frango empanado frito), yakinasu (beringela assada), butabara (espetinho de pancetta) e a carne bovina gyuharami no espeto que eu não comi porque não como carne bovina. A maioria dos patos e espetinhos custam de R$8,50 a R$13 com exceção do trio e do buta no kakuni que custam em torno de R$20 cada (valores de Março de 2020). Bebidas alcoólicas não pedi então não lembro o valor médio.
Eu simplesmente não acreditei no que comi. Cada prato com um sabor único e feitos com maestria. Não teve um que foi "meia boca", todos estavam absurdamente bons. Eu sempre peço o karaague nos restaurantes que vou e já digo que este é o melhor que já comi! Eu saí de lá já pensando em voltar no dia seguinte e com certeza voltarei todas as vezes que puder! Até a sobremesa estava deliciosa, que foi um moussse de machá (chá verde muito forte) e calda de açúcar mascavo. Eu desejo vida longa a este Izakaya que conqusitou meu coração, minha cabeça, meu estômago e minha boca!
Informações:
Endereço: Rua Luís Góis, 1574 - Mirandópolis
Horário de funcionamento: de segunda a sábado somente jantar, fechado aos domingos. É importante reservar mesa.
Quando o Meu Udon saiu do Espaço Kazu na Liberdade fiquei muito triste e chateada por achar que nunca mais iria comer aquela comida primorosa e maravilhosa do chef Yoshio Mizumoto. Mas depois de um tempinho fiquei sabendo que ele abriu seu Meu Udon até relativamente perto de minha casa, na Vila Clementino.
Depois de tentar vários dias no inverno de 2019 ir pela primeira vez à nova casa, eis que um dia quentíssimo de inverno paulistano consegui ir, em um almoço de domingo!
A casa é bem simples, meio que improvisada em uma garagem-churrascaria mas que atende muito bem o que buscava: o udon! Este também foi o dia que experimentei pela primeira vez o udon gelado!
Nem preciso dizer que estava MA RA VI LHO SO como sempre foi e o valor de R$40 mais do que justo por uma comida tão cheia de técnica, carinho, dedicação e paixão.
Leia um pouco mais sobre este tipo de prato e os ramens no post Onde Comer Ótimos Ramens em São Paulo. Lá eu dou umas dicas de ramens REALMENTE bons e não somente aqueles que eu gosto e trago algumas outras derivações, como já disse, estando o udon, este mesmo, lá!
Endereço: Rua Doutor Bacelar, 1189 na Vila Clementino (próximo à estação de metrô Hospital São Paulo, linha lilás)
Horário de atendimento: Aberto somente aos sábados e domingos das 11h30 até 14h30.
conheça o parque do ibirapuera em são paulo com dicas do itinerário de viagem
Moema / Parque do Ibirapuera
O Parque do Ibiraquera é o parque urbano com mais destaque em São Paulo, talvez o mais famoso. Foi inaugurado em 1954 para a comemoração do 4º centenário da cidade. Mas não é o maior da cidade, porque o Parque do Carmo e o Parque Anhanguera ganham em área.
Dentro do parque há museus, auditórios, bienal e outros espaços administrados por fundações ou outras secretarias municipais ou estaduais. Então, além de passear nesta área verde, há também muita cultura.
Sua área é de 1.584 km² e junto com seus três lagos artificiais interligados ocupam 15,7 mil m².
A idéia da destinação da área para a realização do parque ocorreu na década de 1920, porém, o terreno alagadiço frustrou a ideia. Foi aí que um funcionário da prefeitura, Manuel Lopes de Oliveira, conhecido como Manequinho Lopes, apaixonado por plantas, começou a plantar centenas de eucaliptos australianos com o intuito que estes drenassem o solo e, desta forma, eliminar a umidade excessiva do local. Hoje é possível fazer um curso de Jardinagem no Viveiro Manequinho Lopes (mas a fila de espera é grande).
Somente em 1951 é que o governador da época institui uma comissão para que o Parque do Ibirapuera nascesse e se tornasse o marco das comemorações do IV Centenário da cidade. Na ocasião chamaram o arquiteto Oscar Niemeyer para tocar o projeto arquitetônico, além do engenheiro agrônomo Otávio Augusto Teixeira Mendes.
Dentre as opções menos esportivas estão o museu MAM (Museu de Arte Moderna) com acervo fixo e algumas exposições temporárias (a parede externa do MAM expõe um grande mural pintado pelos artistas conhecidos como Os Gêmeos, veja foto colorida em 180º mais abaixo); a Bienal que é um espaço cultural e que abriga grandes exposições temporárias, a Bienal de São Paulo e a feira de livros (entre outros eventos como o São Paulo Fashion Week e muito mais); a Oca que também é um centro de exposições temporárias; Museu Afro Brasil que dedica a exposição sobre a cultura afrobrasileira, e o Auditório Ibiraquera destinado a eventos como música, concertos e até teatros.
Em 2015 o jornal The Guardian selecionou os 10 melhores parques públicos do mundo e o Parque do Ibiraquera ficou entre estes 10. Ele destaca o projeto arquitetônico do parque, realizado por Burle Marx e sobre a importância que tem por abrigar vários museus e espaços destinados à arte, prédios estes desenhados por outro arquiteto brasileiro, Oscar Niemeyer. Confira a matéria clicando aqui.
dicas para conhecer a Oca no parque do ibirapuera
Oca
A Oca é um centro expositivo de 4 andares e nem sempre há uma exposição rolando. Geralmente quando tem exposição, é paga e o valor varia muito conforme exposição.
Para quem não sabe (eu mesma não sabia), o nome oficial do local é Pavilhão Lucas Nogueira Garcez, o apelido "Oca" é como é conhecido popularmente. Projetado por Oscar Niemeyer em 1951, sempre esteve no projeto original da construção do parque para comemorar o IV Centenário da Cidade de São Paulo, em 1954.
dicas para conhecer o parque do ibirapuera com textos e fotos de itinerário de viagem, favor respeitar
MAM - Museu de Arte Moderna
Vou dar um destaque especial ao MAM porque, apesar de já ter visitado várias vezes, descobri o que é o MAM de verdade somente este ano.
O MAM é um museu que possui acervo fixo porém, por conta do seu limite de espaço, não necessariamente expõe sempre o acervo. Sempre em movimento, chama muito a atenção por desenvolver exposições temporárias de grande valor na cidade.
Não deixe de visitar a Biblioteca do MAM que fica meio escondida mas possui um grande acervo de livros sobre arte. O atendimento é fantástico! Dá pra usar os computadores e a internet de lá, além de ler muitos livros disponíveis!
Horário de funcionamento: Terça a Domingo das 10h–18h
Entrada: R$ 6,00 R$10 (valor atualizado em Setembro/2019)
Meia entrada para estudantes, mediante comprovação.
Gratuidade aos Domingos.
Além de visitar uma boa exposição e estudar um pouco na biblioteca, você pode ainda dar uma pausa e tomar um bom café ou ter uma boa refeição no Restaurante do MAM. Em esquema de self service mais requintado, você paga um quantia e pode se servir quanto quiser. Bebidas à parte e eu acho que as sobremesas também.... esqueci...
O tipo de comida não segue um cardápio fixo, então, cada vez que você for, vai encontrar algo diferente. É tudo muito bem feito e a cereja do bolo é poder almoçar com uma boa vista da Oca e do vai e vem dos visitantes.
O restaurante não é muito grande, mas eu nunca sofri para encontrar uma mesa vaga, que são na sua maioria para 4 pessoas. Eu realmente adoro a comida lá, apesar de não ser muito barata por ser self service mas não é um bandejão.
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Pavilhão Japonês
Algumas pessoas não sabem mas quando o parque do Ibirapuera foi inaugurado, foram montados 640 estandes representados por 13 estados brasileiros e 19 países. Naquela ocasião que também comemorava o 4º centenário da cidade de São Paulo, o Pavilhão Japonês foi concebido e construído (em 1954) pelo governo Japonês e pela comunidade nipo-brasileira.
O prédio é uma réplica do Palácio Katsura, que hoje é conhecido como "Pavilhão Japonês". Eu já fui diversas vezes nele e uma das ocasiões teve uma apresentação restrita de luta samurai, com homens vestidos com armaduras samurais e até espadas. Foi sensacional!
O projeto foi executado pelo professor japonês Sutemi Horiguchi (da Universidade de Meiji), que usou materiais e técnicas construtivas tradicionais japonesas. Como referência foi utilizado o Palácio Katsura da cidade de Kyoto (Japão), que era a antiga residência de verão do Imperador, construído no século XVII, na era Edo.
Para a estrutura do pavilhão foram empregadas técnicas da tradicional arquitetura japonesa no estilo Shoin, que era comumente adotadas nas residências dos samurais e da aristocracia. Esta técnica baseia-se em composições modulares de madeira (com divisórias deslizantes, externas e internas), organicamente articuladas, e marcadas pela presença do tokonoma (que são as áreas internas, classificadas como quartos e salas e hoje, no Pavilhão Japonês, são áreas destinadas à exposição de pinturas, arranjos florais, cerâmica, etc), bem como de outros nichos embutidos, com prateleiras e pequenos gabinetes, decorativamente dispostos.
Este pavilhão é um refúgio dentro parque... um local calmo e parece até que você viajou para o Japão. A "casa" está aberta a visitações e é lindíssima, além dos jardins externos de plantas, o jardim japonês com aquelas típicas pedras brancas e o lago interno de carpas. É sempre um lugar que procuro ir.
Apesar de não ser uma visita gratuita, vale a pena ao menos passear neste oásis uma vez na vida! Mas para isso é preciso se organizar direitinho porque os dias de visitação são bem escassos e alguns feriados o Pavilhão fica fechado. Confira no site oficial, clicando aqui sempre antes de ir!
Confira também o vídeo que fizemos lá!
Informações:
Entrada:R$10,00 (valor atualizado em Setembro/2019)
Acesso: Portão 3 e 10 – Av. Pedro Álvares Cabral
Horário de funcionamento: Quarta, Sábado, Domingo e Feriado das 10h às 12h e das 13h às 17h
Como vocês podem ver, algumas sortes maravilhosas podem acontecer! Em 2018 tive a sorte de presenciar duas apresentações musicais no pavilhão! Então, fique de olho na programação que mais coisas vem por aí!
A foto do meio é Akiko Sakurai que apresentou canções, tocando biwa, um instrumento japonês derivado do oud (similar ao alaúde), na antiga Pérsia, que chegou ao Japão há aproximadamente 1.300 anos através da China e Coreia. O instrumento tem forte referência religiosa e espiritual como por exemplo, "na oração pela divindade do fogo da cozinha ou no canto para confortar a alma dos falecidos”, conforme entrevista do Bunkyo com Akiko Sakurai.
A musicista Akiko Sakurai é professora da Associação de Difusão do Satsuma Biwa e estava no Brasil para apresentações e compartilhamento de seus conhecimentos acerca o instrumento e cultura japonesa. Uma pessoa muito simpática e delicada, forte no canto! No evento ela explicou que o instrumento e as canções eram executadas há 800-500 anos por monges e depois por samurais que, para 'desestressarem' devido a suas profissões pesadas, tocavam e cantavam o biwa. Por ser muito masculino e pela época em que estava sendo executado, as canções possuem temas de guerras e combates (como matar e afundar o inimigo no mar) e ela nos contou que fica muito sem graça quando convidam-a para tocar e cantar o biwa em casamentos.
Outro fato interessante que ela nos contou é que os samurais tocavam de joelhos o instrumentos, deixando as espadas de lado e, um samurai desarmado era um alvo fácil e, por isso a "paleta" do instrumento é grande e possui uma anatomia que pudesse ajudar o samurai em algum tipo de defesa contra flechas ou espadas.
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Bienal
A Fundação Bienal de São Paulo foi criada em 1962. A arquitetura do prédio é moderna, projetado por Oscar Niemeyer para o quarto centenário da cidade de São Paulo, que foi comemorado em 1954 com a construção do Parque Ibirapuera e seus edifícios.
O nome do prédio veio com o intuito primordial da concepção do projeto, porque a Bienal nasceu para abrigar as Bienais de São Paulo a partir de sua sétima edição (antes as Bienais eram realizadas no MAM - Museu de Arte Moderna de São Paulo). Apesar de abrigar outros eventos da moda, por exemplo, a missão primordial é de apresentar e debater a arte contemporânea. Hoje é uma das mais influentes instituições internacionais de promoção da arte de seu tempo e seu impacto no ambiente das artes visuais brasileiras é notadamente reconhecido.
Lógico que eu já fui milhares de vezes na Bienal e cada evento, o prédio parece influenciar um pouco os projetos apresentados lá dentro.
Confira algumas fotos do prédio e um pouco da 32a Bienal de Arte de São Paulo, de 2016.
Dicas de turismo em São Paulo
Museu Afro Brasil
Este museu possui 11 mil m² e possui um acervo com mais de 6 mil obras, entre pinturas, esculturas, gravuras, fotografias, documentos e peças etnológicas, de autores brasileiros e estrangeiros, produzidos entre o século XVIII até os dias de hoje. O museu dedica-se a arte e cultura africanas e afro-brasileiras, onde os trabalhos abordam temas como a religião, o trabalho, a arte, a escravidão, entre outros, linkando com o desenvolvimento da sociedade brasileira.
Para visitar museu e sua exposição de longa duração você deve se dirigir ao segundo andar. Já no primeiro andar, há Exposições Temporárias e dispõe de um Auditório e de uma Biblioteca especializada que complementam sua Programação Cultural ao longo do ano.
Em Outubro de 2016 foi a primeira vez que entrei no museu e conferi a exposição "Portugal Portugueses". A-do-rei. Tratava-se de uma exposição de arte contemporânea de nosso conterrâneos e fiquei de boca aberta de como a exposição estava maravilhosa!
Gostei muito de conhecer o museu mas fiquei um pouco cansada em conhecer o segundo andar. Acho que a expografia está muito amontoada e nem consegui processar o que vi na cabeça.... terei que voltar lá um dia e só ir lá...
Informações:
Endereço: Museu Afro Brasil, Parque do Ibirapuera Portão 10
Horário de Funcionamento: Terça a Domingo das 10h-17h (permanência até às 18h). Fechado nos dias 24, 25 e 31 de Dezembro e 01 de Janeiro.
Entrada: R$ 6,00 (valor atualizado em Setembro/2019)
Gratuidade aos sábados.
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Bles D'Or
Esta é uma padaria que além dos pães possui um buffet self service e um cardápio relativamente grande com opções de café da manhã, lanches, chá da tarde e refeições como, por exemplo, risotos.
Como fui para conhecer os pães e era horário de almoço, achava que todos os dias haveria o brunch, mas não. Acho que funciona apenas aos finais de semana. Então a Gi e eu dividimos o chá da tarde e qual foi minha surpresa em me deparar em uma fartura de carboidratos?
A um preço de R$40 (valor de Agosto/2019) come-se um belo chá da tarde, com geléias feitas na casa e pães fofos e quentes. Havia ainda duas fatias gigantes de bolos (sabores variam conforme o dia).
Endereço: Rua Tuim, 653 (próximo à estação Moema do metrô, linha lilás)
Horário de funcionamento: de segunda a sexta das 07h-20h e aos finais de semana das 08h30-18h
Dicas de turismo em São Paulo, região Sul
Cursino / Ipiranga
Jardim Botânico
Eu já fui várias vezes ao Jardim Botânico de São Paulo mas por incrível que pareça nunca na Primavera e nunca peguei sol e céu azul. Um tanto curioso isso... Mas eu garanto a você que a ausência de sol e a presença de chuva não fazem deste passeio desinteressante, até porque, eu o considero o jardim botânico mais bonito do Brasil. Lógico que eu não fui em todos do país, mas já fui nos mais importantes.
O Jardim Botânico de São Paulo tem um maior carinho da minha parte porque possui muitas espécies onde quer que você vá, não ficam apenas confinadas em estufas. Em todos os lugares há algo pensado e plantado de forma que faça sentido!
Sem falar que há um bom restaurante do tipo self service e você pode comer na paz do parque, e possui muitas esculturas um tanto bizarras e sinistras, mas que fazem sentido e eu gosto.
O que mais gosto de fazer por lá é ir às Estufas que são estruturas feitas de ferro inglês e que abriga espécies da Mata Atlântica e às vezes algumas exposições de plantas temporárias. Adoro observar o Lago das Ninféias, o Jardim dos Sentidos faz jus ao nome com várias plantas de cheiros específicos e texturas idem e onde dá para aprender um monte sobre cada uma só de usar os sentidos e a Trilha da Nascente, que e uma trilha suspensa pela mata com 360 metros e você pode observar mais de perto a vegetação alta. Lá no topo das árvores ficam escondidos alguns macacos que podem jogar fezes em você. Então, cuidado. Mas isso não é uma regra, a maioria não tem este desprazer.
A idéia da concepção do Jardim Botânico surgiu no final do século XIX, com o objetivo de preservar a natureza da cidade. Desta forma, em 1893 a administração pública estadual começou a desapropriar uma vasta área de mata nativa que na época estava ocupada por chácaras e fazendas. Somente em 1928 é que o local recebeu o naturalista Frederico Carlos Hoehne, convidado pelo governo para implementar um horto botânico no local, nascendo finalmente o projeto do Jardim Botânico de São Paulo.
Possui 360.000m² e também varias opções lá dentro, como outras trilhas para caminhada, pequenos museus, etc. Certamente um lugar que merece ser visitado e você merece conhecer!
Informações:
Horário de funcionamento: De Terça a Domingo e Feriados (incluindo feriados que caem na segunda-feira), das 9h às 17h. No horário de verão aberto das 9h às 18h. Fechado: sexta-feira santa, 25 de dezembro e 1º de janeiro.
Entrada: R$5
Endereço: Avenida Miguel Stéfano, 3031 - Água Funda - zona Sul - São Paulo.
Não possui estacionamento próprio, porém há um estacionamento pago de frente ao Botanico, na Rua Etruscos.
Dicas de turismo em São Paulo, região Sul
Museu de Zoologia da USP
Com o intuito de voltarmos a apreciar o Parque da Independência em um dia de Natal (25/12/2021) acabamos nos surpreendendo com o Museu de Zoologia da USP aberto em pleno feriado. Além disso, o dia contava com entrada gratuita! Desde 2018 não andávamos pelo Ipiranga e ainda mais com a pandemia, nunca achávamos que conseguiríamos voltar para lá, mas eis que a oportunidade surgiu e nos deparamos com o Parque interditado para reformas mas este museu operando.
Ele é muito pequeno e conta com réplicas e itens reais. Uma vista de 40 minutos é suficiente para apreciar todas as peças minuciosamente.
A história do museu iniciou na década de 1890 quando diversas coleções formaram o Museu Paulista e ocupa o atual endereço desde 1940, sendo administrado desde 1969 pela Universidade de São Paulo. Como dito, ele é pequeno, porém detém um dos maiores acervos zoológicos da América Latina e cumpre um papel crucial no desenvolvimento do conhecimento acerca da biodiversidade brasileira e global.
Endereço: Avenida Nazaré, 481 – Ipiranga
Horário de funcionamento (a partir de 01 de dezembro de 2021): de quarta a domingo, das 10:00h até às 17:00h
Entrada: R$10 (valor de Janeiro/2022)
Não é permitido entrar com alimentos, bebidas, bolsas e mochilas. Há um locker disponível no local.
Dicas de turismo em São Paulo, região Sul
Dicas de turismo em São Paulo, região Sul
Dicas de Restaurantes, Padarias e Docerias da Região Sul de São Paulo
Este assunto é complicado numa cidade como São Paulo, já que ela é altamente conhecida por seu cenário gastronômico. Ok.... Eu teria diversos lugares para indicar conforme cada perfil, mas alguns que indico são:
Moema:
- Momotaro: R. Diogo Jacome, 59 - cozinha japonesa
- La Grassa: Av. Juriti, 32 - cozinha italiana
- Sorveteria Stuppendo: R. Canário, 1321
- The Fifties: Alameda Jauaperi, 1468 - pode parecer bagaceira para alguns e algo muito americanizado pra outros, mas gente... eu amo esta lanchonete rs
- Miss Saigon: Alameda dos Jurupis, 137 - cozinha vietnamita
- Bar do Giba: Av. Moaci, 574 - dizem que a feijoada é boa (quartas e sábados)
- Konstanz: Av. Aratãs, 713 - cozinha alemã
Vila Mariana:
- Casa Braz: R. Gandavo, 447 - pizzaria (já fui mas há muito tempo)
Ipiranga:
- Hamburguer Do Seu Oswaldo: R. Bom Pastor, 1657
- Big Bread Panificadora: R. Brg. Jordão, 490
Paraíso/Paulista:
- Shinzushi: R. Afonso de Freitas, 169
- Sushi Kiyo: R. Tutóia, 223
- LE CHEF GATÔ: Rua Coronel Oscar Porto, 517 - cafeteria e doceria (já fui, preciso retornar)
- Shigue: R. Sampaio Viana, 294 - um dos meus restaurantes japoneses que mais adoro em São Paulo (já fui, preciso retornar)
- Ponto Chic Paraíso: Praça Oswaldo Cru
Outra gama de bons restaurantes japoneses você encontra aqui na Paraíso e outros que indiquei nos bairros. Fujam dos restaurantes de franquia ou os que servem sushi com cream cheese, caso você queira ter uma experiência um pouco mais autêntica.
Onde se hospedar:
São Paulo é uma cidade grande, enorme... isso dificulta muito em escolher um local para se hospedar. Minha dica é você escolher um local próximo a estações do metrô que tendem a ser mais próximo de locais que você quer conhecer. Mas de toda forma, sugiro os bairros: Jardins, Vila Mariana. Para quem quer mais agitação, pode procurar os bairros Consolação e Vila Madalena.
Um hotel que parece ser bacana é o Capcana Hotel perto da Avenida Paulista. Há muitos Mercure da rede ACCOR por São Paulo. E lógico, há aqueles mega chics e caros. Uma família norte-americana de amigos acabou optando por um Hostel chamado The Hostel Vila Mariana e teve um momento que esta família nos chamou pra dar uma olhadinha e nos falaram que adoraram o local e mesmo ele sendo "diferente", adoraram a arquitetura antiga do lugar. E realmente, achei muito bacana!
Não deixe de pesquisar os hostels destes bairros!
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